Em 1º de junho de 1945, como de receber uma ordem para remover em Berlimlhos e selecionar o material para a configuração das mulheres. Essas “mulheres dos escombros” se estabeleceram os fundamentos da Alemanha do pós-guerra.Trata-se de uma cena típica após a Segunda Guerra Mundial na Alemanha destruída: longos filas de mulheres sobre montanhas de escombros. Munidas de baldes, elas juntavam e limpavam pedras e tijolos nas cidades arrasadas pelos bombardeios.
Com ajuste na cabeça, avental rasgado e sapatos puídos, essas mulheres tinham um trabalho parecido com o de uma linha de montagem. Do alto dos montes de escombros, até os tijolos de mão chegarem embaixo, onde eram limpos e montados para serem reutilizados nas construções. Os homens mortos, inválidos ou “desaparecidos”, isto é, talvez só voltassem depois de prisioneiros.
Kä, por exemplo, horas nessa atividade de 16 fins de semana. Durante uma semana, cuidava dos filhos e cursava a universidade, uma exceção para a época. Os últimos bombardeios contra as cidades alemãs na Segunda Guerra Mundial foram arrasadores. Cerca de 40% dos prédios foram destruídos nas 50 principais cidades. Na maioria delas, sobraram apenas de 10% a 20% dos centros urbanos.
Cidades quase totalmente destruídas
Os Aliados usam bombas incendiárias, de fragmentação e de detonação retardada e o famigerado bombardeio “em tapete”, que varreu cidades inteiras do mapa. Foi o que aconteceu em Dresden, Colônia e Munique, onde único bombardeio destruiu 80% da cidade em 1943.
Além do desolador estado de destruição, o abastecimento nas cidades era precário. Muitas mulheres passamm horas nas filas do pão e manteiga e, no fim, saíam de mãos vazias.
As “mulheres dos escombros” (Trümmerfrauen, como eram chamadas em alemão) só dispunham de ferramentas primitivas de trabalho: baldes, tábuas e as próprias mãos. Catavam tudo que, de alguma forma, ainda pode ser útil. Empilhavam as pedras e tijolos nas ruas e limpavam as tábuas dos montes de ruínas.
Os momentos mais tristes quando antigas lembranças como fotografias e casas bombardeadas, roupas. Os poucos homens que haviam sobrevivido à guerra também apoiavam esse trabalho. Eles pesados barras de ferro escombros e transportavam os tijolos em caminhões remov. Mesmo os tempos difíceis, todos alimentaram a esperança de dias melhores.
Käthe Link que se lembra da guerra-se, principalmente, na base dos sobreviventes e na camarada entre os lembrantes da guerra. “Queríamos poder ir ao teatro de novo. E era bonito, também, descobrir que as mulheres começam a conquistar sua autonomia”, conta. Aos poucos, sua cidade foi reconstruída sobre a pedra fundamental lançada pelas mulheres, muitas das quais já foram esquecidas.
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