Na última manhã, muitas pessoas ajudaram o então não e o lado frio para tentar testemunhar um dos fenômenos mais aguardados pelos astros nos últimos tempos: uma espetacular tempestade de meteoros que prometia de 600 a 100 mil rastros luminosos por. Pelo menos, aqui no Brasil, como as expectativas foram frustradas, o evento “flopou” – o que, na linguagem das redes sociaisé o mesmo que “fracassou”.
No entanto, observadores de outros países tiveram um pouco mais de sorte e não sendo registrador nenhum volume alguns meteoros – esperados.
De fato, embora as estimativas apontam para um evento grandioso, não se pode precisar sua verdadeira dimensão.
Todos os dias 1 de maio e 19 de junho, a Terra atravessou a trilha detritos de 9 anos, entre 7 de maio e 19, em passagens anteriores de Tritos de 9 anos, entre 7 de maio e 73P. Quando essas partículas atingem nosso planeta, formam uma chuva de meteoros Tau Herculídeas, que tem máxima atividade em 9 de junho.
O cometa 73P não era muito grande, tinha cerca de 1,5 km de extensão. Ele forma uma trilha muito escassa e, por isso, gera uma das chamadas “chuvas menores”, com atividade máxima que não passa de 3 meteoros por hora.
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No entanto, no ano de 1995, ocorreu um evento enorme que chamou a atenção dos astros: o cometa 73P se partiu em vários pedaços, lançando uma quantidade de partícula no espaço. Essas partículas seguiram vagando em órbita do Sol, e agora, em 2022, pela primeira vez, a Terra passou por dentro dessa nuvem de detritos. Segundo os astrônomos, isso poderia gerar um grande surto de Tau Herculídeas, que teria potencial para ser uma das maiores tempestades de meteoros dos últimos anos.
Marcelo Zuritacolunista do Olhar Digitalpresidente da Associação Paraibana de Astronomia (APA) e diretor técnico da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon), já havia alertado que, como seria nossa primeira passagem por essa trilha de detritos, era difícil prever a intensidade do surto.
“Tudo dependerá do tamanho e da velocidade com que as partículas do cometa atingirão a atmosfera da Terra. Alguns estudos falam em 10 mil ou até 100 mil por hora em condições ideais de observação. Mas muitos cientistas não vão estimar essa taxa já que não dá para certeza nem mesmo que essa tempestade realmente ocorreu”, escreveu Zurita em realmente publicado. aqui no site na manhã de segunda-feira (30), horas antes do evento.

Meteoro de maior duração do ano
Ainda que tenha decepcionado o público em geral, e, de certa forma, até mesmo a comunidade científica, a tempestade (ou seria o “chuvisco”?) de meteoros da última madrugada trouxe um registro.
Segundo o professor Carlos Fernando Jung, responsável pelo Observatório Espacial Heller Jung e diretor técnico da Bramon na região Sul, câmeras do observatório registraram o meteoro de maior duração de 2022 até o momento. O Bairro Petrópolis.
“O meteoro ingressou na atmosfera a uma altitude de 88,3 Km. Teve a duração de 9,96 segundos, desde a entrada na atmosfera do planeta até se extinguir sobre o oceano”, explicou Jung.
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