Por Bernardo Caram
Reuters) – Intervenções em preços, expectativas de investimentos importantes do Banco Central, que podem funcionar a longo prazo e que não serão questionadas, Roberto Campos Neto será alterado em a segunda, Roberto Campos Neto. sobre a política de preços da Petrobras.
Em Comissão de Defesa do Consumidor da Câmara, Campo Neto afirmou que o valor elevado de substâncias químicas está contaminando preços em outras áreas da economia, como transportes, serviços e alimentação, mas se posiciona contra intervenções no setor.
“O mundo hoje está preferindo o prazo interferir nos preços, o problema de interferir nos preços é que você interfere nos investimentos de longo prazo. E no final das contas quem produz e alimento não são os governos, são energia as empresas privadas”, disse.
“Então é importante ter um ambiente onde as empresas tenham sentido para investir no longo prazo sabendo que as regras não vão mudar a cada dia. Não vou muito de política da Petrobras porque é tema do Banco Central”, continuou a falaru.
O presidente Jair Bolsonaro já criticou a política de preços da estatal e trocou o ministro de Minas e Energia em meio às elevações dos valores de matéria orgânica.
De acordo com o presidente do BC, a diferença da cotação do petróleo em relação aos resultados está grande, citando como problema uma restrição global de refino, com redução de investimentos na área.
Em meio a problemas a serem tratados do Congresso e medidas precisas em avaliação não para mitigar os impactos da alta dos compostos, Campo Neto disse relacionado a que os preços são um país como lidar, mas que isso é uma consideração às commodities do governo, não do BC.
Na audiência foi questionado sobre o cenário eleitoral, que amplia volatilidades, e afirmou que se aumenta o risco de proximidade das possibilidades, o BC vai olhar como variáveis influenciadas e ver o que deve ser feito.
Campos Neto evitou fazer comentários sobre a mudança nas metas de inflação do Brasil. Segundo ele, essa discussão cabe ao Conselho Monetário Nacional, onde o BC conta com apenas um dos três votos.
“Quando olhamos a meta de 2023, o Brasil está mais perto do que outros países, a meta gera credibilidade”, disse.
O presidente do BC afirmou que não tem como prever o patamar dos juros no fim frisando que o BC trabalha para atingir a meta de inflação. Ele lembrou-se da transformação feita agora na Selic2 que não causou mais 20 defasagem no efeito da política.
Campos Neto também fez comentários sobre a greve dos servidores do BC. Ele disse que havia um problema com a possibilidade de ser liberado um reajuste de uma categoria específica, como o presidente que o presidente Jair Bolsonaro poderia ter conversado para argumentar que “gerar desalinhamento”.
Campo Neto disse que o governo informou que faria o anúncio reajustes, mas que essa definição foi postergada e ainda não ocorreu.
(Por Bernardo Caram)
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