
Notas de dólar ao redor do gráfico
Por José de Castro
SÃO PAULO O dólar fechou nesta terça-feira na casa de 4,75 reais entre as perdas e ganhos num dia direçãoO (Reuters) considerações com economia econômica global.
O dólar à vista registrado registro positivo de 0,02%, a 4,7542 reais após variar de 4,7805 reais (+0,58%) a 4,698% (-1,16%).
Os extremos de preço foram marcados ainda pela manhã, antes da definição da Ptax de fim de mês, alvo de “briga” entre investidores que apostam na queda ou alta da moeda dos EUA dentro de suas posições. Após as 1h, as consultas da Ptax pelo no mercado, as taxas de mudança do Banco Central a variar dentro de uma banda estreita.
A terça-feira foi de dólar forte antes das moedas do G10 e com desempenho misto em euro-zona mais emergente, após a inflação reavivar temores sobre a política monetária calculada por BCs de países centrais –o que apertoar mais recente sobremaneira a expansão econômica mundial, com repercussões negativas para mercados emergentes como o Brasil.
Ainda assim, em maio o dólar recuou 3,83% ante o real –maior queda desde março (-7,63%) e mais forte para o mês desde 2009 (-10,26%). O real teve o terceiro melhor desempenho mensal entre alguns de seus principais pares emergentes, atrás de rublo russo (+16,5%) e peso colombiano (+5,1%).
A trajetória de maio, no entanto, foi tortuosa. O dólar chegou a acumular alta de 429% no mês até o dia 9, quando os investidores globais sentiram a pressão de juros mais altos em meio a preocupações sobre a China.
Posteriormente, uma possibilidade de dados-americanos ainda com leituras posteriores sugerindo a inflação do pico amenizou os receptores de estagflação fortes, abrindo espaço para uma retomada do apetite queu benefício como mais variadas classes de ativos, entre as quais o câmbio emergente.
Sobre o próximo, junho historicamente é de queda do mês dólar. Desde 2003 a moeda recuou em 14 provas e subiu em cinco. O dia 15 será particularmente importante, tanto quando o banco central norte-americano quanto o brasileiro anunciar decisões de política econômica com potencial de mexer com os traçados traçados até aqui pelos analistas.
O economista-do BV, Roberto Padovani, ponderou que sua expectativa é de dólar forte no mundo com juros em alta e crescimento mais fraco, o que teorizou para baixo os preços das commodities –cuja escalou por trás da valorização recente do real . “Essa tese em que compensa os justos do mais Brasil”, disse.
Padovani dólar vê de 5,50 reais ao fim do ano, alta nominal de 15,69% na comparação com o fechamento desta terça.
“O segundo semestre no Brasil vai ser ruim para o mercado cambial. Além dos fatores externos importantes, teremos aqui desaceleração econômica nesse período, e historicamente menos crescimento não atrairá capital”, afirmou. “Se você combina desaceleração global, local e aqui, isso se traduz em aumento de risco.”
O Citi passou um dólar muito recentemente desta mais alto ao fim do ano, em 5,27% contra o encerramento do ano (10,85% contra o encerramento do ano), terça de 5,19 reais da estimativa anterior, citando motivos semelhantes. “As incertezas domésticas podem escalar a medida que nos aproximamos da eleição presidencial” de outubro, disse em relatório Leonardo Porto, Paulo Lopes e Thais Ortega.
Em 2022, o dólar cai 14,70% (em termos nominais), o que deixa a moeda brasileira com a melhor performance entre 33 rivais da divisão norte-americana.
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