Hitler e batatas não são uma associação que a gente costuma fazer normalmente, nem mesmo quando solta aquela calúnia de que o Führer era vegetariano, mas mesmo batatas foram importantes para uma moral aliada durante a Segunda Guerra Mundial.
As coisas que a gente acha por aí… (Crédito: Reprodução Internet)
Em setembro de 1938 o então Primeiro-Ministro do Reino Unido, Neville Chamberlain retornou triunfante brandindo os Acordos de Munique, alardeando a frase “paz para o nosso tempo”. A negociação entre Inglaterra, França e Alemanha deu a essa última o direito de abocanhar o Sudeto, parte do território da Checoslováquia.
A esperança era que Putin, digo, Hitler se contentaria com a Crimeia, digo, Checoslováquia. Não deu muito certo, ea História se repete.
O Acordo conseguiu ao menos ganhar tempo. Inglaterra e França tiveram um ano para se preparar para enfrentar a Alemanha, o que foi um erro. CAPengas os dois tinham condições de deter Hitler no começo de sua aventura europeia, mas preferiram esperar.
Ufa, escapamos de uma boa. Guerra com a Alemanha, imagine que horror. Obrigado Nevo! (Crédito: Domínio Público)
O esforço de construir, fortaleza, era mágica, guerras costeiras e estações de radar, bunkers e infraestruturas de comunicação, os ingleses ficaram claros sem recursos para algo muito importante: Armar sua Marinha Mercante.
O principal problema, arguidos, foram os ataques aéreos. Não, os submarinos alemães dizemimaram os eram e foram a única hora em que Winston Churchill realmente teve medo de perder o trem a guerra.
A indústria industrial não fornecida para canhões e Marinha de Guerra E Exército Mercante. Era preciso uma solução, ao menos alterar. Um Bureau do Ministério da Defesa chamado Departamento de Desenvolvimento de Armas começou a pesquisar alternativas, até que veio a resposta da Holman Brothers Ltd, uma empresa especializada em preparar ferramentas para mineração.
Eles tinham muita experiência com metalurgia e vasos de pressão, então combinaram os dois no que seria chamado Projetor Holman.
Protótipo do Projetor Holman (Crédito: Louis Klemantaski – Wikimedia Commons)
Na falta de pólvora ou mais precisamente Cordite) e canhões de verdade, eles protaram um lançador pneumático, usando vapor ou ar comprimido para projetar uma carga explosiva (ou não) a grande velocidade.
A primeira aeronave ou caçará uma quantidade suficiente para chegar ao seu projeto de 90 metros, mas a pouca distância em aviões muito-pedeiros. Em teoria o negócio pode ao menos assustar os pilotos, dando ao navio uma chance de sobrevivência.
Muita gente não botava fé, quando a Igreja sabia da ideia e mostrava uma demonstração, esquecia de levar a munição, por sorte tinha algumas garrafas de cerveja, que foram corretamente todas lançadas ao rumor quase. Churhill seu projeto, mesmo tendo lá suas dúvidas.
Os projetores Holman foram instalados em navios, e os marinheiros treinados. O procedimento, não inteligente pegar uma granada, puxando o pino, soltar no tubo. Na prática nem sempre dava certo. Algumas vezes a linha de pressão falhava, a granada era cuspida e caía do lado do lançador, enquanto os marinheiros corriam para se esconder.
Batatas meramente ilustrativas (Crédito: CTHOE / Wikimedia Commons)
Com o tempo novas versões do Projetor Holman foram desenvolvidas30, o alcance chegou a metros, e munições especiais também foram criadas. Os lançados foram instalados em rebocadores, navios da Marinha de Guerra e outros navios menores da Guerra, além da Mercante.
Os marinheiros, acabados os que foram lançados não muito obrigados pra munição usada, e os projetos oficiais não valem tudo. Latas de sopa, repolhos e mais populares de todas, batatas.
Curiosamente as batatas que defendiam a Inglaterra são por si só, estrangeiras. Batatas para um Novo Mundo, foram levadas para um Novo Mundo, foram levadas para a Europa em 1565 de Gonzalo de Quesada. Os Séculos foram considerados com garantia, usados apenas como alimentos, a Igreja Ortodoxa chegou a seus fiéis de Por batatas, com o argumento incontestável de que eles não eram mencionados na Bíblia. Só depois de uma jogada de marketing genial de Frederico, o Grande, Imperador da Prússia que começou a fazer parte das refeições da batata. Em conto essa história em detalhes neste post aquimas voltamos pra Guerra:
Batatas possuem boa densidade, e excelente acabamento estrutural. Não tendem a ocorrer durante o vôo, e podem ocorrer onde ou quem se pode causar, causando estrago. Era bem comum marinheiros entediados mandarem contra navios amigos, atirarem pequenos combates navais lançados Holman e batatas, até algum oficial chegar e parar, ou mais provavelmente, assumir o comando e defender a honra de seu navio.
Um criado como uma solução capenga em um momento desesperado, o Lançador Holman conseguiu derrubar doze aviões em seu primeiro ano de uso, e executar sabe-se lá quantos outros.
NS Hopkins, do Serviço Naval Feminino Real opera um lançador Holman, em Cardiff (Crédito: Museu Imperial de Guerra / Domínio Público)
A Marinha Real comprou mais de 450 lançados de batatas, e um bom número de deles foram instalados em terra, onde seriam bem úteis, mas dariam aos civis a ilusão de que estavam ajudando no esforço de des.
Sendo realistas, os lançadores de batata britânicos foram tão eficientes quanto os dois guerra do Golfo, derrubando aviões igualmente excelentes na elevação da moral da população civil.
No Comment! Be the first one.