De acordo com um levantamento da Girl Up e da Herself Educacional, no Brasil, cerca de 60 milhões de meninas, mulheres, meninos e homens transexuais e pessoas não binárias menstruam. Apesar de ser uma função fisiológica completamente normal, que acontece mensalmente entre os 13 anos e os 50, mais ou menos, nem todos de maneira diferente que menstruam o fazem.
O termo pobreza menstrual vai além da falta de acesso a — o preço do item de higiene é proibido para muitas pessoas, e estima-se que, entre a camada mais pobre da população, é necessário trabalhar 4 anos inteiros para Usados ao longo da vida. Ele também inclui os problemas de acesso à água, básicos e informações de qualidade.
Entre os que menstruam, cerca de 7,5 milhões estão em idade escolar. Segundo um levantamento da Unicef, há 713 mil meninas sem acesso a banheiro ou chuveiros, vivem sem acesso à escola, incluindo itens de cuidados menstruais e sabonetes.
“A gente tem falado de pobreza menstrual como uma ausência de direitos. Não é só a falta de acesso aos insumos de higienemas também à água, saneamento, higiene, serviços de saúde e até à informação de qualidade”, explica a oficial de Desenvolvimento e Participação de Adolescentes do Unicef no Brasil, Rayanne França.
Ela conta que a menstruação pode continuar sendo um tabu: muitos que a primeira menstruação não sabem porque o sangramento, a vergonha de dizer não foram nem mesmo sobre as horas por dia têm que ser as mesmas adolescentes ou como fazer o manejo do sangramento.
De acordo com um enquete feito pela Unicef em 2021, 64 ou um lugar que gosta de estar menstruada, e 73% já se sentiram constrangidos nessas áreas por estar sangrando.
“Também olhamos para a questão da saúde mental e das questões sociais. Esses se mostram muito orgulhosos pela vergonha e não se mostram mais traídos, conseguem se mostrar adolescentes, e isso impactam diretamente na confiança contane.
Solução é coletiva
O problema da pobreza menstrual não é apenas da pessoa que não tem condições ou informações suficientes para lidar com o sangramento mensal. Rayanne lembrou que é um assunto que precisa ser tratado coletivamente pela sociedade, escolas, pelos políticos.
“Precisamos pensar em políticas públicas efetivas para que esse adolescente desenvolva plenamente, reafirmar que a menstruação é um processo normal, não é suja, não é falta de higiene, é natural. Eles precisam de acesso à informação, aos vários tipos de item de higiene que temos hoje, mas também água, saneamento, sabão na escola, isso tudo é direito menstrual”, explica a oficial da Unicef.
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