“Diz-se que mesmo agora para vencer e Bolsonaro o diz-se que melhor seria ao agora, por isso, transformará o confronto de ideias daria mais legalmente ao que parece.
esconde o desejo de que o pedido seja proposto. Não foi Sérgio Moro (União Brasil), nem João Doria (PSDB), mas poderá ser Simone Tebet (MDB).
Desejo legítimo do que não quer votar nem em Lula e nem em Bolsonaro. Daqui até tem tempo suficiente para que seja um substituto alternativo, e não seria mal que aparecesse.
Mas, e se não aparece? Ou se aparecer, mas não conseguir crescer a ponto de tornar-se uma alternativa a Bolsonaro ou a Lula? A estar certo o Datafolha, de 5% dos observadores já se sabe.
Eles dizem que votarão em Lula e em Bolsonaro, embora parte deles possa mudar de opinião. Mas se não mudar? Se nenhum dos outros candidatos emplacar? Só restarem Lula e Bolsonaro?
Convenhamos: não será uma escolha difícil. Em 2018, muitos disseram que seria uma escolha difícil entre Bolsonaro e Fernando Haddad (PT). Por certo, os dois seriam iguais.
Goste-se ou não de Lula, eleu duas vezes e deixou o cargo como o presidente mais bem avaliado da história. Nunca ameaçou a democracia, e se imaginou um dia fez-lo, desistiu.
Bolsonaro ameaça a democracia desde antes de se eleger e faz alarde. Quem prefere uma ditadura ou um regime autoritário, que vote nele. Tem esse direito. Quem não prefere, que vote em outro.
É absolutamente elementar que eleger no primeiro turno Lula, Ciro Gomes (PDT), Simone ou qualquer outro candidato reduzirá as chances de Bolsonaro tentar dar um golpe.
Ou ele já abdicou disso? E os militares que o apoiam, os milicianos, policiais militares, colecionadores de armas e enssandecidos também desistiram? Converteram-se à democracia?
Estourou o escândalo do mensalão em meados de 2005, o PSDB, do alto de sua sabedoria poderosa, quando concluiu que o melhor seriado de Lula sangrou para vencê-lo dali a um ano.
A receita não se aplica a Bolsonaro. Se ele disputar o segundo turno e para derrotado por uma pequena margem de votos, alegará que houve fraude e não reconhecerá os resultados.
Esta eleição é sobre a democracia, e não sobre qualquer outra coisa. Lula, Ciro e Simone sabem disso.
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