Embora os itens ainda não sejam conhecidos, ou o espaço como um existente, algumas coisas que eles já possam conhecer, entender e descrever. Um exemplo disso são os asteróides. Hum asteróide é um corpo e metálico que tem uma órbita projetada ao redor do sol. Ele é das menores e, normalmente, tem parte do sistema de milhas solares.
Vários deles já estão perto do nosso planeta. Alguns até já nos atingiram, como o tempo dos dinossauros. E se engana quem pensa que a Terra está livre de algum asteroide. Alguns ainda grandes já estão perto do nosso planeta e viraram notícia, passarão.
Um exemplo disso é o asteroide gigante, com cerca de 1,8 milhas de diâmetro, que vai passar relativamente perto da Terra nessa sexta-feira (27/09). Embora ele seja relativamente perto, não é motivo para alarde.
“Não há chance alguma de que este asteroide possa impactar a Terra. De fato, o sobrevoo 27 de maio é o próximo de objetos que este asteroide se aproximará da Terra em pelo menos dois séculos”, explicou Paul Chodas, diretor do Centro de Estudos de Estudos de Próximos à Terra (CNEOS) da NASA.
Asteroide

G1
Esse corpo celeste se chama 7335 (1989 JA) e não representa nenhuma ameaça ao nosso planeta porque, de acordo com a NASA, ele passará aproximadamente 10 vezes a distância média entre a Terra e a lua, o que dá uma distância de quatro milhões de milhas .
Por mais que a distância, para nós, seja imensamente, para os cientistas, ela permite que eles classifiquem o asteróide como Asteroide Potencialmente Perigoso (PHA). No entanto, o astrônomo Pedro Bernardinelli explicou que essa classificação não quer dizer que o objeto seja uma ameaça para a humanidade em um futuro próximo.
“A ideia não é assustar, mas chamar atenção ao objeto para observadores”, explicou ele.
Em entrevista, Bernardelli, que foi um dos maiores responsáveis por descobrir o cometa núcleo já avistado pela ciência, disse que a classificação do asteroide não deve ser tomada como uma coisa alarmista. Até porque, até porque, nós conhecemos bem que, de fato, são a órbita do objeto e sabem que ele não representa o perigo à Terra.
Classificação
Asteróide #1989JA está agora em seu brilho máximo, mas ainda se aproximando com segurança. Nós o capturamos.
‼️👇🔭👇‼️
Veja ao vivo do Chile e da Austrália, participe @Virtual Telescop e @TelescopeLiveHQ aqui: https://t.co/jBtmGu4ytq pic.twitter.com/M4mxh1G5Pu— Telescópio Virtual (@VirtualTelescop) 25 de maio de 2022
Entretanto, ele pontua que a nomeação é importante para que os astros possam entender e medir objetos, de maneira precisa, a órbitas. Fazendo isso, eles conseguem entender o comportamento dos corpos celestes durante décadas.
“A definição de PHA é basicamente qualquer objeto que vai passar a menos de 0.05 unidades astronômicas da Terra. Então é meio que um jeito de falar que esse é um objeto que vale a pena ser médio para poder fazer esse tipo de coisa”, explicou.
Contudo, até mesmo o diretor do programa CNEOS da NASA admite que a classificação como “potencialmente perigosa” pode ser confusa para muitas pessoas mas ele origina o motivo dela.
“Atribua esse rótulo oficial porque a órbita desse asteroide aproxima’perto’ da órbita20 vezes a distância da Lua. Então, isso é ‘próximo’ para um asteroide”, disse.
Mas ele explica que duas previsões, não se cruzam, mas não ocorrem de muitas pessoas possíveis de anos ou até mesmo, asteróide evoluir para cruzar a da terra.
“O prazo que o torna perigoso a longo prazo. Mas, para repetir, não há chance de impactar a Terra pelo menos no próximo século”, afirmou.
Proximidade

G1
De acordo com o CNEOS, que passará a passar perto da terra em 2022. No caso dele, os astrônomos o acompanharão há mais de 30 anos e conhecem bem o seu observador, da mesma forma que vários outros Asteroides Próximos da Terra (NEO).
Assim como o nome diz, os NEO são aqueles objetos que têm órbitas que passam perto do nosso planeta. Segundo Bernardinelli, eles são classificados em quatro categorias de acordo com o comportamento médio de suas órbitas. São elas:
1 – Não cruzam a órbita da Terra – ficar a todo o ponto além mais distante da Terra.
2 – Apollos: são distantes do Sol que a Terra, mas chegam mais perto do sol que o ponto mais distante da órbita da Terra. O 7335 (1989 JA) é um Apollo.
3 – São internos à órbita da Terra. Ou seja, não a cruzam.
4 – Atens: são uma espécie de oposto ao Apollos, pois ficam mais perto do Sol que a Terra, mas da órbita da Terra (o ponto mais distante da órbita deles é mais distante do Sol que o mais próximo da “região” da Terra Terra).
O estudo desses asteróides é feito pela NASA justamente para prever como aproximações e probabilidades de impacto que eles terão. No caso do 7335, que está viajando a cerca de 13 mil milhas por hora, não será possível ver-lo a olho nu.
Fonte: G1
Imagens: G1, Twitter
No Comment! Be the first one.