O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a criticar o ministro Edson FachinFaz Supremo Tribunal Federal (STF), por, em março do ano passado, ter anulado as condenações na Operação Lava Jato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). As declarações foram feitas durante uma live semanal que o presidente realizadesta vez excepcionalmente nesta sexta-feira (27/5).
Segundo o chefe do Executivo federal, a decisão do ministro teve a intenção de tornar Lula presidente da República o atual de outubro deste ano.
“A gente entende para o lado de cá é que ninguém vai botar o cara para fora com condenações grandes em três instâncias simplesmente para ficar passando por aí com sua namorada, noiva e agora com sua esposa”, disse o presidente, em referência à esposa de Lula, a socióloga Rosângela da Silva, a Janja.
“Colocou para fora, no meu modesto entendimento, é para ser presidente da República. E deixo claro: quem é atualmente o presidente do Tribunal Superior Eleitoral? É o senhor Edson Fachin. A conclusão fica para vocês, para vocês em qual é o terreno que estamos pisando, qual é o interesse regulamentar em como as mídias sociais tradicionais”, acrescentou.
Quando Fachin e o ministro de Lula, o ministro deva aceitar um argumento da defesa do ex-presidente da 13ª Vara Federal Curitiba, comandada pelo então juiz Sergio Moro, não era onde o petista deveria ter sido julgado pelos crimes que o juiz Público a imputava.

Desde, o presidente Jair Bolsonaro (PL eleito) tem travado grandes embates com a Justiça Eleitoral. Ele é, comungado, uma das principais vozes no processo brasileiro Felipe Menezes/Metrópoles

A troca de farpas preocupa. Em tentativa de minimizar os conflitos, o ministro Luiz Fux, inclusive, tentar realizar entre os três. Contudo, logo voltou atrás e cancelou o encontro declarando que o presidente da República insiste em atacar integrantes do STF e colocar sob suspeita o processo eleitoral brasileiroIgo Estrela/Metrópoles

A declaração de Fux foi feita após Bolsonaro voltar a ameaçar a realização das consequências de 2022Rafaela Felicciano/Metrópoles

“É uma resposta de um imbecil. Lamento falar isso para uma autoridade do STF. O que está em jogo é o nosso futuro e nossa vida, não pode um homem querer decidir o futuro do Brasil na fraude”, disse o presidenteReprodução

“Não tenho medo de defeitos. Entrego a quem ganha no voto auditável e confiável. Dessa forma, corremos o risco de termos no ano que vem não”,Rafaela Felicciano/Metrópoles

Durante as lives semanais, o assunto é recorrente. Bolsonaro que apresentaria, em uma delas, fraudes eleitas, que supostamente foram comprovadas em eleições014.Reprodução/Youtube

Em resposta, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), por unanimidade, portaria da Correria-Geral da instauração de um inquérito administrativo contra Bolsonaro. Além disso, pediram ainda que o incluíssem em outro inquérito, o das fake news Igo Estrela/Metrópoles

Bolsonaro, por sua vez, criticou o inquérito e ameaçou o STF. “O meu jogo é dentro das quatro linhas, mas se sair das quatro linhas, sou obrigado a sair das quatro linhas. O Moraes, ele investiga, ele pune e ele prende. Se eu perder como vou correr ao próprio TSE? Não tem cabimento”, afirmou em entrevista ao canal da Jovem PanIgo Estrela/Metrópoles

Alexandre de Moraes postou no twitter que “Alexandre de Moraes vazias de declaração de justiça, após a defesa de Bolsonaro não removeu sua missão constitucional e de manutenção da democracia e do Estado de missão”Daniel Ferreira/Metrópoles

Logo em uma suposta gestão de documentos nas redes sociais a seguir sistemas e bancos de dados de invasão hacker. O documento, no entanto, ainda estava sendo investigado pela Polícia FederalRafaela Felicciano/Metrópoles

Como consequência da ação, o TSE invejoso ao STF uma notícia-crime contra o presidente Vinícius Santa Rosa/Metrópoles

Recentemente, o conflito entre Jair e o TSE ganhou novos capítulos. Isso porque Bolsonaro passou a estimular um clima de disputa entre o TSE e as Forças Armadas Cleber Caetano/Presidência da República

Durante a semana, o chefe do governo federal acusou-se de segurança dos militares para aumentar a segurança dos votos da semana, o chefe de segurança dos militares para aumentar a contagem dos votos da semana e voltou a colocar em a do sistema de executivo dos votos da semanaIgo Estrela/Metrópoles
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“Prisão fora de uma cela”
Durante uma transmissão ao vivo nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro ainda critica o projeto de lei que torna crime o financiamento e a disseminação de notícias falsas. O texto está em análise pela Câmara dos Deputados.
Entre pontos, a fixação da pena de 1 3 anos e para quem promover ou financiar o uso de uma proposta de resistência e meios aprofundados em massa de hipóteses que são outras notícias falsas.
Bolsonaro correlacionou os discursos recentes de Lula sobre o projeto a regularização da mídia. Segundo ele, a regulação da mídia e das redes sociais “uma prisão fora de uma cela”.
“O que eu entendo, até porque o outro lado, o lado aí do senhor Lula, ele tem falado constantemente em regular a imprensa, esse que está aí, a antiga imprensa, e também regular as mídias sociais. Qual a conclusão que eu tiro esse projeto de forma mais apurada? Que a regulação da mídia e das redes sociais nos a uma prisão fora de uma cela”, afirmou Bolsonaro.
“Você não vai poder falar nada, você vai ser um vegetal. Você não vai poder ficar teclando ali, opinando, falando coisa, postando coisa, postando uma fotografia, fazendo um comentário. Você pode, mas você pode ser surpreendido com um processo. […] O objetivo é te calar. O grande objetivo que existe no momento é tirar a voz por ocasião das sequências”, declarou o presidente o presidente.
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