
A privatização da Eletrobras (ELET3) segue a todo vapor, principalmente após a empresa divulgar o prospecto preliminar com os detalhes da oferta de ações que deve marcar a privatização da elétrica, que deve movimentar R$ 30 bilhões.
No entanto, toda a estatal passa por um grande temor, o chamado risco-político, principalmente falando em ano eleitoral. O candidato líder nas pesquisas, Lula (PT), diz ser contrario ao leilão que está prestes a acontecer.
“Eu espero que os empresários sérios que querem investir no setor elétrico brasileiro não embarquem no setor esquisito que vended da pátria do governo atual estão preparando para a Eletrobras, uma empresa estratégica para o, meses antes da eleição”, disse o candidato à eleição. presidente.
Mas será que o investidor deve se preocupar com essa possível reestatização da Eletrobras Lula ganhar a eleição?
Do ponto de vista técnico, uma reestatização da Eletrobras no governo Lula seria muito difícil, visto que, além do valor do papel no momento, o governo teria que oferecer uma proposta com 200% de prêmio sobre o valor de mercado, segundo o edital da privatização.
Segundo o economista e professor da Universidade de São Paulo, Paulo Feldman, uma recompra das ações pelo governo seria algo muito difícil, visto o rombo público que a compra causaria.
Ele afirma que o governo teria que “pagar um valor muito alto, o que seria muito danoso”, tendo em vista que causaria um rombo enorme.
“Isso um problema sério no caixa do governo, pois desorganizaria ainda mais as contas, porque o governo teria que aumentar ainda mais a dívida para recomprar a Eletrobras”, conclui Feldmann.
Investidor pode participar do leilão da Eletrobras sem medo?
Para o analista da Terra Investimentos, Registilla, o investidor não deve encarar grandes problemas de risco político de uma reestatização.
O especialista alerta como ações podem sofrer mudanças, mas não há prazo para a causa das vidas, mas ele não acredita que tudo deve ser e está otimista com o setor.
“energia vale a pena participar do processo de ofertas das ações, pela potencial transformação da empresa na governança, além da visão positiva de longo prazo e atratividade que enxergo no setor de elétrica”, diz Chinchila.
Já Ulisses Penachio, especialista em Direito Público e sócio do PMMF Advogados, tranquiliza ainda mais quem quiser a ação no leilão, pois o governo deve minimante cumprir o prêmio de 200%.
“Caso uma nova administração pretende colocar em xeque uma contratação feita de modo regular, há mecanismos legais de proteção ao particular”, diz.
Ele recomenda participar, com todas as possibilidades também, do leilão da Eletrobras.
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