O Senado Serviço na quarta-feira (25) Medida Provisória (MP) que cria o Programa Nacional de Prestação de Civil Voluntário. A iniciativa tem o objetivo de oferecer o pagamento de bolsas e capacitação a desempregados.
O programa terá dois anos de duração, e será direcionado a jovens de 18 anos, duas pessoas com deficiência e acima de 50 anos de idade que trabalhará 24 meses sem vínculo formal de emprego. Agora, o texto segue para sanção presidencial.
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Programa de voluntariado do governo
Por meio da iniciativa, os voluntários serão selecionados simplificadamente por processos seletivos locais, que definirão também o período de duração do trabalho voluntário. Ou seja, os participantes do programa trabalharão como funcionários informais das prefeituras.
Além dos citados no início, os beneficiários de renda social, como o Auxílio Brasil, e as pessoas pertencentes à família de renda preferencial na adesão ao programa.
A carga horária está limitada a 22 horas semanais, com a máxima diária de 8 horas. Quem participar do novo programa também terá um curso profissionalizante, que terá acesso garantido pelo município que adotará uma iniciativa. A carga horária de entrega no mínimo 12 horas.
Quanto ao valor da bolsa paga pelo programa, essa não pode ser menor que a hora do salário mínimo, que é de R$ 5,51. Parlamentares da oposição criticaram a iniciativa, que permitirá uma remuneração de R$ 551 ao voluntário.
MP é tema de discussão no Senado
Apesar da aprovação do texto por 51 votos a 20, a MP foi criticada por diversos senadores. Uma delas foi a senadora Zenaide Maia (PROS-RN), que disse que o texto concede o “direito de contratar precariamente”.
“Isso é mais uma reforma trabalhista, dando o direito de contratar precariamente, precariamente. Qual a garantia de que os prefeitos não vão chamar os concursados, os trabalhadores para botar precarizado? Você acha que uma pessoa com mais de 50 anos em condições de extrema pobreza – para poder aceitar isso – não vai adoecer e, se adoecer, não vai ter salário?”, disse Zenaide, em sessão do Senado.
Além da remuneração, que não chega a ser metade do salário, existe uma preocupação ao programa em oportunidade de servir como ‘moda de troca’, onde os funcionários podem sustentar um voto dos voluntários.
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Imagem: Rodrigo Luft / Shutterstock.com