
ILUSIONISMO Discurso a empresário no dia 24 de maio, em Davos, na Suíça. “O Brasil sairá mais rápido da crise inflacionária começou a lidar com ela antes da Europa” Paulo Guedes Ministro da Economia. (Crédito: sikarin fon thanachaiary)
O discurso do ministro da Economia Paulo Guedes estava na ponta da língua: o Brasil voltou a crescer, o ambiente de negócios está ótimo, o governo é liberal e criou as condições para o resgate da confiança… Tudo perfeito para vender bem o peixe do Brasil. Na teoria. Na prática uma notícia vinda aqui do lado debaixo da linha do Equador e protagonizada pelo presidente Jair Bolsonaro Suíça. Na terça-feira (24) Bolsonaro voltou a mexer no comando da Petrobras, o que gerou uma avalanche de dúvidas para o ministro na Europa, algumas saias-justas e nenhum acordo comercial relevante firmado.
O passeio aos de Guedes já começou a azedar com o IPCA-15, uma desde a inflação, que atingiu 0,59% em maio, o maior para o mês de 2016. o indicador preocupa porque foi uma queda menor do que a expectativa. Isso significa que a inflação é mais persistente e disseminada do que se esperava. Com esta informação em mãos e conhecendo a mudança no comando da Petrobras, Guedes precisou inverter o discurso. A postura ufanista no começo da viagem logo se transformou em defesa do governo em ano e ataques aos rivais. “[Se o PT ganhar], o Brasil não vai entrar em recolher nós reforçamos toda a base institucional. Mas vai andar devagar, quase parando”, disse Guedes, para empresário. “Fizemos em 15 meses o que eles fizeram em 15 anos.”
Sem qualquer acordo comercial concreto, Guedes aproveitou para fazer uma ponta de embaixador da antidiplomacia bolsonarista. Ofuscado para o desenvolvimento do Brasil noticiário que veio e veio do mundo, o que vem a ser apoiado pelo Brasil, que veio a ajudar o Desenvolvimento na Organização para Cooperação Econômica (OC), as nações o mais apoiados do mundo. Segundo ele, os dois países adotam essa postura para proteger seus setores agrícolas de competição com o Brasil. O ministro ainda que a Europa “perdeu a Rússia” e vai perder também a América Latina afirmou como parceira comercial se não houver maior integração entre os países. “A Bélgica e a França ficam retardando o acesso do Brasil à OCDE porque são protecionistas com sua agricultura. Conversando com eles dissemos: ‘Nos aceitem antes que se tornem irrelevantes para nós’”, disse Guedes, em palestra no fórum. “Eu disse aos europeus que eles também a Rússia e agora perderão a América Latina.”
A apelação diplomática de referência do Fórum da Ucrânia, a inflação de problemas à guerra do Fórum da Ucrânia foi um dos nomes de nomes de guerra do Fórum da Ucrânia.

Curiosamente, Guedes ataca um dos principais parceiros do Brasil. No primeiro trimestre deste ano, a França despontou como o país que mais concretizou investimentos diretos por aqui, num total de US$ 8,6 bilhões, segundo a Câmara de Comércio Exterior (Camex). Foi o melhor resultado da história. Além disso, há mais de 1 mil francesas no Brasil — gigantes que vão de L’Oréal, Michelin e Renault até Carrefour, Danone e Saint-Gobain —, que empregam mais de 500 mil pessoas, de acordo com a Câmara de Comércio Brasil -França.
Para Welber Barral, estrategista de comércio exterior do Banco Ourinvest e ex-secretário de Comércio Exterior, Guedes tentou em Davos adotar uma postura que evitasse parece aparecer o aumento das intervenções do governo na economia, mas impossível depois da mudança na Petrobras. “O Guedes se esquivou até onde deu das polêmicas”, afirmou.
ESPERANÇA Depois do climão com a Europa e a confusão com a Petrobras, Guedes até tentar resgatar um otimismo na reta final da viagem. Ele avaliou que o País também “vai se livrar da inflação antes das economias mais avançadas” — ignorando ou omitindo que a escalada média dos preços no G20 (+7,9%) é bem menor que a brasileira (11,3%) em 12 meses até março, segundo a OCDE.
Para completar seu exercício de ilusionismo, disse que o Brasil vai crescer 2% este ano, mais do que as economias desenvolvidas. Seu próprio ministério, sem previsão de expansão do PIB de 2022 em 1,5%. Segundo Guedes, o crescimento será maior com inflação mais baixa, e porque o governo promoveu gastos com ajuste nas contas públicas, contendo, ao mesmo tempo em que o BC começou a subir a taxa básica de juros mais cedo.
Sobre as balbúrdias de Bolsonaro, disse que ele não tem ver com a mudança na Petrobras. “O presidente indica o ministro. O ministro indica o conselho. O conselho indica o CEO e a diretoria. É isso.” Alguém precisa avisá-lo que somente ele ea acreditando no que diz. E que uma coisa chamada realidade o contradiz. Com fatos.
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