A abordagem de quatro agências direcionadas a Genivaldo de Jesus Santos, de 38 anos, foi atendido pela falta de capacete. Genivaldo conduzia uma moto quando os integrantes da força de segurança o pararam. O homem acabou morrendo depois que os policiais o colocarem dentro de uma espécie de câmara de improvisada dentro de uma viatura.
De acordo com o boletim de ocorrência, o PRF “visualizou uma motocicleta de placa O0J89/SE estando de acordo com o grupo da segurança de um indivíduo sem proteção, motivou pelou à sua abordagem. Foi dado o comando para que o condutor desembarcasse da moto e levante a camisa, como medida de segurança, no entanto a ordem foi desobedecida, levantando o nível de sugestão da equipe”.
O BO e o nome dos policiais foram identificados em reportagem do site The Intercept Brasil. Os servidores que assinam a ocorrência são Clenilson José dos Santos, Paulo Rodolpho Lima Nascimento, Adeilton dos Santos Nunes, William de Barros Noia e Kleber Nascimento Freitas. Eles fazem parte do Comando de Operações Especiais da PRF em Sergipe, ainda segundo o documento.
Veja imagens da abordagem:
Caso Genivaldo: novas imagens mostram o momento em que PRF joga bomba de gás lacrimogêneo na viatura.
Ao sincronizar os vídeos, é possível constatar que a vítima respirou o gás por cerca de dois minutos.
(Através da: @SamPancher) pic.twitter.com/YFXPFVgWUh
— Metrópoles (@Metropoles) 26 de maio de 2022
Os agentes foram afastados de suas funções após a abertura da própria PRF e pela Polícia Federal. A PRF não admite que a morte de Genivaldo tenha decorrido da abordagem violenta, mas laudo preliminar do Instituto Médico Legal (IML) revela que o homem morreu por asfixia.
Confira a postagem do ministro da Justiça, Anderson Torres, sobre a investigação:
Determinar a abertura de pesquisa @policiafederal e @PRFBrasil sobre a abordagem policial de ontem, em Sergipe. Nosso objetivo é chamado de episódio com a brevidade. https://t.co/iLJ6FvfJpL
— Anderson Torres (@andersongtorres) 26 de maio de 2022
Versão da PRF
Em nota divulgada ainda nesta quarta, a PRF anunciou uma ação de procedimento para apurar os agentes envolvidos nesta quarta.
“Ele foi feito à Delegacia de Polícia Civil No entanto, durante o deslocamento, mal, foi socorrido e levado para o Hospital José Nason Moura, onde posteriormente foi atendido, e o óbito, ocorreu”, detalhou a corporação, sobre Geni de Jesus Santos.
A Polícia Rodoviária Federal alegou também que a vítima resistiu “ativamente” à abordagem e que teria sido imobilizada “empregadas técnicas de ação e instrumentos de menor potencial ofensivo para sua contenção”.
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