Sexto colocado no Mundial de Fórmula 1, o heptacampeão Lewis Hamilton vive um dos piores inícios de temporada na carreira, mas mostra estar confiante para o GP de Mônaco, etapa mais prestigiada do calendário, neste fim de semana. Tanto que trouxe um capacete único para a ocasião, projetado pelo artista visual contemporâneo Daniel Arsham.
A partir de Arsham, esculturas, elementos combinam e selenita. No capacete, o teve que adaptou seu estilo heterodoxo somente à pintura — obviamente para não interferir na proteção ao piloto —, mas na escultura (veja abaixo), é possível ver como ele concebe seu processo estético. Posteriormente, o objeto será vendido e a renda revertida para a Mission 44, uma fundação criada por Hamilton para ajudar os jovens de origens com pouca representatividade social.
publicidade
O capacete para o GP de Mônaco é inspirado na pedra favorita de Hamilton, a ametista, à qual ele confere “qualidades protetoras e curativas”. Sobre o capacete, o piloto inglês escreve em seu perfil no Instagram: “Juntos [ele e Arsham]criamos um capacete e uma escultura em seu estilo de assinatura, reimaginando meu capacete como uma relíquia que você encontra em um museu, em mil anos.”
Arsham assinado dos parceiros como “um projeto sonhos”. O artista, que já colaborou com diversas marcas da indústria fashion como AdidasDior e Byredo, tentadora representar no capacete, ao máximo, a versão escultural da obra, esta por sua vez feita de pedra ametista.
Proibição de joias na Fórmula 1
Bastante Ligado ao design de moda, Hamilton também comentou sobre a restrição ao uso de joias, correntes e piercings na Fórmula 1, uma regra instituída pelo novo diretor de provas da categoria, Niels Wittich, no GP da Austrália. Na visão do piloto inglês, a FED (Federação Internacional de Automobilismo), entidade que rege esportivamente a tempo gasto e categoria energias no assunto.
“Tirei os brincos da orelha todas as vezes que estive no carro e continuarei a fazer-lo”, disse. “O piercing no nariz não é um problema, no momento”, acrescentou o heptacampe mundial, antes de destacar que a FIA não deveria focar em itens, pois eles têm “peixes estéticos para fritar”.

A fase de Hamilton na Fórmula 1 não é das melhores. Com apenas um pódio conquistado em seis corridas — quando no ano passado, já tinha três vitórias e quatro pódios —, o britânico possui 28 pontos de déficit para seu companheiro de equipe, George Russell, e 64 para Max Verstappen, líder do campeonato. Neste ano, por conta de uma série de mudanças no regulamento, a Mercedes, equipe do heptacampeão, perdeu a hegemonia que mantivera no esporte desde o início dos anos 2010 para Red Bull e Ferrari. Hamilton, porém, confia no bom retrospecto em Mônaco para dar a volta por cima: ele venceu no Principado três vezes (2008, 2016 e 2019).
Crédito da imagem principal: Reprodução/Lewis Hamilton/Instagram
Leia mais:
Já assistiu aos nossos novos vídeos no Youtube? inscreva-se no nosso canal!
No Comment! Be the first one.