
“Crescemos 65% do resultado operacional [R$ 642 milhões pelo critério Ebit, lucro antes de juros e impostos] versus 2020, que já tinha sido um excelente ano” Carlos Rotella, Presidente do grupo Edson Queiroz. (Crédito: Jarbas Oliveira)
Minalba, Nacional Gás, Esmaltec. Marcas que o brasileiro com certeza já ouviu falar, consumiu ou que estão integrados ao cotidiano. Seja em casa, no escritório ou na indústria. Bandeiras conhecidas nacionalmente e que fazem parte do portfólio do Grupo Edson Queiroz, um dos maiores conglomerados do Nordeste, com receita bruta de R$ 12 bilhões em 2021, mas que busca reconhecimento no restante do País. “So mais conhecido por nossas marcas, no Brasil”, afirmou o paulista Carlos Rotella, fortes que assumiu no cargo em 1º de janeiro passado como parte do processo de transformação do modelo de gestão da história da companhia, atualmente com 70 anos e cerca de 10 mil colaboradores.
Além dos produtos nos setores de energia e eletricidade, a holding sob o guarda-chuva tem empresas nos ramos da comunicação, imóveis e agronegócios, Quepar Incorporações e Esperança Agro, respectivamente. “Ao todo são empresas e seis mundos diferentes”, afirmou o executivo, que enxerga na diversificação do portfólio uma fortaleza para o grupo, principalmente em momentos de volatilidade no Brasil. E a área de atuação pode aumentar em um futuro não tão distante. Um estudo os possíveis detalhes para investimento da holding. “Podem ser negócios adjacentes ao que temos hoje ou novos. É muito mais uma questão de nos estruturarmos”, disse.

O portfólio multissetorial tem se mostrado bom negócio. Pelo menos é o que indicam os números. Além do faturamento bruto recorde de R$ 12 bilhões, o que representa aumento de 30% na comparação com 2020, o Ebitda, que considera depreciação e amortizações, foi de R$ 819 milhões. “Crescemos 65% o resultado operacional ($ 642 milhões pelo Ebit, lucro antes de juros e impostos) ante a 2020, que já tinha sido um ano.” Todas as empresas para o resultado. “O grupo é financeiramente muito sólido.”
Apesar do bom funcionamento, no último grupo, no último, no último, no desempenho, no desempenho dos dois modelos, principalmente no funcionamento do sistema, no último, no funcionamento do sistema, no desempenho, no desempenho, no último, no funcionamento do segmento, no último, no funcionamento do sistema, no desempenho, no desempenho, dois, principalmente, no funcionamento do sistema, no funcionamento do sistema, no funcionamento do sistema, no funcionamento de um sistema, no desempenho, no funcionamento de dois segmentos, principalmente, no funcionamento de um sistema elétrico. A empresa é líder de mercado em fogões, além de produzir bebedouros de água e botijões. O setor de linha branca passou por uma crise no último trimestre, após nove meses de boa performance. “Resultado da perda do poder aquisitivo do consumidor. Mas fechou com número positivo.” Mas a retração se manterá nos primeiros três meses de 2022. O que não assusta Rotella, que visualiza uma retomada. Pouco a pouco. “E isso virá à medida que o poder aquisitivo do nosso consumidor melhore e que a confiança na aquisição de bens de consumo não duráveis de retorno.”

ESTRELA O setor de energia é o carro-chefe do grupo, responsável por 70% da receita – o restante está pulverizado nos demais negócios. A Nacional Gás tem a responsabilidade de fornecer Gás Liquefeito de Petróleo (GLP), ou gás de cozinha, para 8 milhões de famílias e 17 mil empresas por mês. “Isso em um Brasil de dimensões continentais, com dificuldades de acesso”, disse o presidente. O esforço tem se refletido nos resultados, uma vez que a companhia ocupou a liderança no segmento domiciliar. “Concentramos nas operações para fazer com que o produto chegue às residências da forma mais eficiente e com o menor custo possível.”
A importância da Nacional Gás fica evidente na movimentação recente realizada pelo grupo com a compra de parte (20%) da Liquigás, em um consórcio com Itaúsa e Copagaz. Percentual de compra negociado em ganho de 4 pontosuais para a empresa, que opera também como marcas Brasilgás e Paragás. Neste ano, o segmento tem apresentado no crescimento diante do aumento do dólar e do impacto do preço do petróleo internacional. “Isso tem impactos internos.”
No setor de alimentos e bebidas, o Grupo Edson Queiroz é líder com a água Minalba Brasil. O negócio cresceu no Nordeste e Norte e expandiu-se para o Sudeste e Sul. Desde os anos 80 a marca faz parte do grupo, o maior conglomerado de águas do País, com portfólio que inclui bandeiras como Indaiá, Petrópolis e São Lourenço, além de premium estrangeiras que têm distribuição nacional sob os cuidados da companhia – a francesa Perrier e como italianas Panna e San Pellegrino. “Com o arrefecimento da pandemia, já é constatada uma retomada do setor de serviços, de hotelaria. As pessoas começarão a sair de casa novamente. Isso acaba ajudando essa divisão.”
Em mídia, o grupo é proprietário do Sistema Verdes Mares, que tem emissoras afiliadas da TV Globo, além do jornal Diário do Nordeste, apenas em formato digital, e rádios. Na visão de Rotella o setor de mídia deve performar bem. “Com a confiança do consumidor, pouco a pouco, os retornos acabam se estimulando a anunciar seus produtos e isso de uma maneira ou de outra reflete nos nossos negócios.”
INVESTIMENTO O executivo evita fazer estimativa de crescimento para o grupo em 2022. “Nesse mundo vol vol.”til isso não é tão simples O que está definido, porém, é o investimento de R$ 1,2 bilhões em uma nova área, de infraestrutura portuária. O Grupo Edson Queiroz formou uma joint venture com a Copagaz e a Oiltanking, operadora alemã, para a construção de um terminal de tancagem de GLP, no Porto de Suape, em Pernambuco, com capacidade para comportar 1,5 milhão de toneladas de gás por ano . A iniciativa não tem relação com a Nacional Gás. “É a primeira diversificação do grupo em relação aos seus negócios anteriores.” A partir de que o projeto atenderá todo o Nordeste já a 2025, em um futuro mais breve, o nome pode ser ecoar por todas as regiões do País.
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