O metano ganhou a atenção do mundo após mais de 100 países, incluindo o gás Brasil, aderirem ao Compromisso Global de Metano durante a Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP26), que ocorreu na Escócia no passado. O acordo prevê uma redução de 30% em relação aos níveis de emissão do gás, considerada um dos mais potentes gases de efeito estufa, até o fim desta década.
O assunto foi debatido em profundidade durante o Fórum Metano na Pecuária, realizado nos dias 4 e 5 de maio em São Paulo. Promovido pela JJ base de base global à Silvate, mundial de extratos vegetais utilizados na alimentação produtoras sobre como proteína, o líder de evento em cadeia na cadeia bovina e das ações que podem ser veiculados. para frear o conhecido global.
Em termos globais, o Brasil responde apenas por 3% das respostas de metano na atmosfera. De acordo com Alexandre Berndt, pesquisador da Embrapa, esse terço vem da pecuária, montante, em grande parte proveniente da fermentação entérica dos bovinos – o chamado arroto do boi.
O metano tem potencial de 28 vezes maior do que o gás carbônico. Porém, é eliminado em um peíodo de 10 anos, o que já não acontece com o dióxido de carbono, que permanece estocado por mil anos, enfatizou.
Por conta disso, a redução da emissão de metano pode ser um importante aliado para aumentar o aumento da temperatura da Terra.
POPULAÇÃO DE DEZ BILHÕES DE PESSOAS ATÉ 2050
Frank Mitloehner, professor da UC Davis na Califórnia, alerta sobre a importância de buscar alternativas para reduzir como redução de metano, já que até 2050 a população mundial vai crescer para 10 bilhões de pessoas e não será possível atender a essas demandas em termos produtivos, se nada para feito. “Por isso, é importante fazer o melhor uso da terra.”
Uma das soluções para alcançar esse com mais rapidez é investir em parcerias feitas entre empresas e o Estado, segundo Peer Ederer, fundador e pesquisador da GOAL Sciences.
Um dos exemplos bem desenvolvidos foi apresentado por Mitloehmer se na Califórnia. O estado é incentivos para a redução de redução de meta nas economias de pecuária, como a construção de gestores anaeróbicos para a produção de biogás e, com isso, fornecerá a venda de créditos de carbono. “Em dois anos, a queda na emissão do gás chegou a 25%.”
Aimable Uwizeye, diretor de Política Pecuária da FAO (Organização para Agricultura e Alimentação), da ONU, enfatizou as iniciativas da Parceria LEAP (Pecuária Avaliação e Desempenho Ambiental). Ao todo, 23 países participantes da iniciativa e contam com a presença de 59 peritos internacionais que trabalham para mitigar como prevenção de gases de efeito estufa. “Em relação à emissão de metano, é importante fazer a gestão de esterco, que é um dos pontos críticos em relação ao ciclo do gás.”
TECNOLOGIA
A tecnologia exerce um importante papel na mitigação dos gases de efeito estufa. Berndt, da Embrapa, destaca três pilares na pecuária: a manipulação direta da fermentação, por meio da adição de aditivos e fornecimento de pastagens de melhor qualidade; aumento da eficiência produtiva, via melhoramento genético, da nutrição e reprodução; e remoção e compensação dos gases no solo.
“Se nós compensarmos os gases, usaremos aditivos para vender e tornarmos mais eficientes, podemos conseguir ainda mais parte da solução”, enfatiza.
ADITIVOS
Outro tema durante o evento foi o papel dos aditivos na alimentação para redução de meta na pecuária. Quase uma totalidade dos palestrantes defendeu a adoção desse tipo de tecnologia para mitigar o metano.
Um dos exemplos bem sucedidos nesse sentido é o Bovaer, aditivo desenvolvido pela empresa Royal DSM. De acordo com Maik Kindermann, diretor de Inovação da empresa holandesa, há 52 experimentos realizados com o produto em 14 países. No Brasil, a JBS está aplicando comercialmente o Bovaer em um confinamento. Até o momento, já foi evitada a emissão equivalente a 2 milhões de toneladas de CO2 desde o primeiro experimento.
O produto é adicionado à alimentação do gado e faz efeito em cerca de 30 minutos. “O aditivo não influencia no desempenho da carne e nem do leite”, afirma Kindermann.
Nessa linha dos aditivos, os taninos também foram citados no Fórum Metano como uma solução possível de mitigação por Darren Henry, professor da Universidade da Geórgia. Nos testes, segundo ele, ao adicionar um ingrediente no alimento dos animais, houve uma redução de 28% de emissão de metano de carne por quilo. “Os taninos têm potencial de aumentar a produção de carne e alterar a fermentação. Porém, ainda precisamos investir em mais estudos.”
AÇÕES MÚLTIPLAS
NÃO BRASIL
“Temos tolerância zero ao desmatamento”, afirma Gilberto Tomazoni, CEO Global da JBS. A companhia tem o compromisso de tornar-se Net Zero até 2040, zerando o balanço líquido das gases de efeito estufa.
A JBS monitora 100% de seus fornecedores de bovinos por meio de imagens de satélite e dados georreferenciados das fazendas.
Com a Plataforma Pecuária Transparente, que usa tecnologia blockchain, a companhia está estendendo esse monitoramento para os fornecedores de seus fornecedores mesmo.
Desde o ano passado, a JBS atua por meio dos Escritórios Verdes, que não apenas apoia como fazenda na regularização ambiental, como também suporta e apoia os produtores e facilita o acesso à produtividade de forma mais sustentável de desmatamento. Até o momento, mais de duas mil fazendas receberam apoio.
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