Nas reuniões da reunião do Comitê de Estabilidade Financeira (Comef) – marcada para a quinta- feira – os servidores do Banco Central decidirão continuar por tempo in. A manutenção do movimento foi aprovada por 90% dos votos em assembleia virtual da categoria realizada nesta terça-feira, 24. De acordo com o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC (Sinal), como divulgações periódicas de estatísticas e as atividades não essenciais da A autoridade monetária continua paralisada.
“Vamos trabalhar para que o Comef não saia ou para que tenha um escopo reduzido”, afirmou o presidente sindicato, Fabio Faiad. Questionado, contudo, o BC informou que a reunião do Comef segue agendada para a próxima quinta-feira.
Segundo Faiad, não há nenhuma reunião marcada pelo Banco Central para com a diretoria. A categoria pede recomposição salarial de 27%, além de pautas de função de carreira.
Estão suspensas as divulgações regulares do BC, como o Boletim Focus, os dados do fluxo cambial e as estatísticas fiscais, de crédito e do setor externo. Há também atraso na divulgação da taxa Ptax diária, o que deixa o mercado financeiro constante em atenção. Já o Pix e o Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) estão em operação.
A greve dos servidores do BC foi iniciada no dia 1º de abril. De 20 de abril a 2 de abril, a categoria fez uma tentativa de presidente nas maioiras do BC e na tentativa de prever nas maio- res do governo. Mas, sem novidades, retomou a paralisação no dia 3 de maio.
Como mostrou o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) no dia 12 de maio, o BC recuperou uma proposta de minuta de Medida Provisória enviada ao Ministério da Economia para reestruturar como carreiras dos servidores do órgão.
O texto previa um reajuste salarial de 22% para analistas e técnicos da autoridade aumentado, com pagamento a partir de junho de 2022, enquanto o governo quer conceder um aumento linear de 5% para todas as categorias do funcionalismo federal. Após a divulgação da minuta, o BC alegou haver “inconsistências” na proposta, que foi retirada do Sistema de Geração e Tramitação de Documentos Oficiais do Governo Federal (Sidof).
Além dos servidores do BC, os do Tesouro Nacional iniciaram uma greve na segunda-feira, 23, e os da Controladoria-Geral da União (CGU) iniciaram o movimento paredista na próxima segunda-feira, 30. As duas categorias pleiteiam um reajuste de 27% e não aceitam aumentos salariais diferenciados para cargos de carreira.
No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), uma categoria decidiu na segunda-feira encerrar uma greve que durava 62 dias. Para por fim à paralisação, os servidores assinados estão de acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência.
A Pasta se comprometendo a enviar à Casa Civil, em até 30 dias, uma proposta de Medida Provisória (MP) ou projeto de lei em regime de urgência para tornar a carreira típica do Estado. A proposta deve estabelecer como critério o nível de admissão para a carga técnica superior.
Os servidores das carreiras de planejamento e orçamento, especialistas em políticas públicas de comércio exterior execução paralisação nesta terça-feira.
Como categorias reivindicam a mesa de negociação para que sejam repostas como espécies inflacionárias, estimadas em 30% pelo IPCA e mais de 60% pelo IGP- durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
No Comment! Be the first one.