
Bom dia, pessoal!
Como se não bastasse o dia estar ruim lá fora, os ativos brasileiros ainda terão que enfrentar seus próprios demônios, diante da nova troca de comando da Petrobras (ADRs da estatal caem no pré-mercado dos EUA). Na Ásia, as ações chinesas entre os EUA reduziram e especificaram as especificações nesta terça-feira, apesar de os investidores estarem avaliando um possível descongelamento das relações comerciais entre os EUA.
Os mercados europeus acompanham o tom negativo, principalmente depois de i) os dados de manufatura e serviço esperado e ii) o Reino Unido a dizer que está considerando um imposto inesperado sobre os lucros sobre os geradores de eletricidade. Os futuros americanos também caem nesta manhã. Não há para onde fugir nesta terça-feira – que promete ser desafiadora para o risco no âmbito internacional e local, com os problemas que atingem a Petrobras.
Uma ver…
Em dia antecipado de cena, a Petrobras rouba a cena
Se os investidores já estavam prontos para a divulgação dos dados da antecipação da inflação, o IP-15 de maio, imagine agora com os ânimos da Petrobras acalorados.
Ontem (23) à noite, o governo anunciou mais uma mudança no comando da Petrobras, com a saída do recém-empossado (40 dias desde a posse) José Mauro Ferreira Coelho, que será substituído por Caio Mário de Andrade, então secretário de Desburocratização. Coelho já vinha sendo frito há algum tempo, principalmente depois dos reajustes de preço sob sua gestão.
A notícia arranha mais uma vez a governança da companhia, que passará novamente pela possibilidade de intervenção. Sobre o tema, o presidente Jair Bolsonaro se reúne com Adolfo Sachsida, ministro de Minas e Energia, devendo contestar mais uma vez a transição.
Enquanto isso, ainda acompanhamos a possibilidade de votação do Projeto de Lei Complementar que desonera as tarifas de energia, telecomunicações e transportes, e também a instalação da comissão especial para iniciar a análise da PEC que altera o sistema tributário brasileiro.
As relações sino-americanas e o mercado imobiliário
Lá fora, nos EUA, a alta de ontem foi estimulada pelos comentários do presidente Joe Biden de que está considerando reduzir as tarifas impostas à China pelo governo Trump, ao mesmo tempo que anunciou um novo acordo econômico com 12 nações do Indo-Pacífico (cerca de de 40% do PIB mundial), que visa combater a influência chinesa e aumentar a competitividade americana na região.
O movimento é o primeiro mais enfático da gestão Biden em direção à região que tomou posse e pode ser visto de um lado como uma tentativa de descongelar as relações com a China, ao mesmo tempo que tenta frear a defasagem americana para o gigante asiático. A leitura da leitura positiva geral de ontem, os mercadosm seus ganhos nesta terça-feira, em movimento de correção geral.
Em meio às economias geopolíticas também atentas, os americanos investidores dos mercados imobiliários, que vêm com recursos de custos financeiros mais altos, com os relatos de demanda do mercado imobiliário. Por isso, vale conferir os dados estatísticos de vendas domiciliares em abril. Dados mais fracos podem servir de reforço para o movimento de correção selecionado.
O destino europeu e a bênção para os bancos
Nessa-feira (23), segunda comentários do presidente do BCE, Christine Lagarde. A autoridade da comunidade europeia pode ser mantida como taxas de retornos ou finais de dezembro.
Hoje, tal política um imposto para poupadores e instituições financeiras como. Caso de fato os bancos europeus cheguem a enfrentar o problema do tamanho da dívida na Europa que enfrentará o problema do tamanho da dívida na Europa.
Anota aí!
Enquanto é dada sequência ao Fórum Econômico Mundial, os investidores se concentram em dados na Europa e nos EUA. No continente europeu, contamos com dados de manufatura e serviços, os quais tiveram uma digestão negativa até agora. Nos EUA, além dos dados do mercado imobiliário, também temos os índices de Gerentes de Compras de Manufatura e Serviços para maio.
No Brasil, temos IPCA-15 de maio, com projeção de alta de 0,45% na comparação mensal, e IPC-S Capitais da quadrissemana de maio. No ambiente político, como executivos nacionais do MDB e do Cidadania se reúnem, em separado, para analisar a escolha da senadora Simone Tebet (MDB-MS) como candidata do grupo à Presidência da República, que deve ganhar força após a defesa de Doria.
Muda o que na minha vida?
Muito se debate sobre a questão do ICMS. Até recentemente, o projeto que tem sido discutido no Congresso gera efeitos sobre as líquotas que incidem nos setores de transportes e telecomunicações, além de energia e produtos químicos. Mas isso deve mudar. Segundo congressistas, o deve ser alterado para que projeto somente o ICMS sobre energia elétrica e combustíveis seja limitado.
Com isso, o impacto seria de menos, se sentiu mais no passado ano fiscal do que os R$5 que os estados arrecadaram a mais. Ainda assim, não deixa de ser polêmico, uma vez que o quadro fiscal é o calcanhar de Aquiles do Brasil.
Tanto é verdade que os estados já avisaram que o corte no ICMS sobre energia e energia deve levar a aumentos em outras, isso porque apenas o ICMS sobre energia e combustível representa 27,4% da arrecadação dos estados em 2021.
Basicamente, os estados argumentam que não compensam em outras áreas o corte sobre energia e combustível seria um descumprimento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Sabemos que a medida pode ter um efeito de curto prazo para minimizar os efeitos inflacionários sobre o consumidor. Contudo, o custo estrutural de longo prazo parece muito mais do que o salutar. Estresse prejuízo fiscal a percepção dos investidores e inclinação a curva de juros, machucando as ações brasileiras mais uma vez.
Um abraço,
Jojo Wachsmann.
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