
A desistência do ex-governador João Doria na disputa pela Presidência da República reinaugurar o debate como acerca da terceira via poderia ser organizado de forma eficiente o bastante para alcançar o alcance Jair Bolsonaro o ex-presidente Lula nas presidenciais de 2022.
No último dia 6 de abril, as lideranças dos partidos do MDB, União Brasil, Cidadania e PSDB Anuncie que apresentaria um candidato único para concorrer ao cargo de presidente do país. Entretanto, pouco mais de um mês depois do anúncio, ainda não há definições concretas em torno do tema.
O União Brasil, partido que acolheu o ex-juiz Sérgio Moro após deixar o Podemosabandonou o movimento a anunciou candidatura própria com a indicação de Luciano Bivarpresidente nacional do partido, para também presidente de outubro.
Para Simone Diniz, doutora em Ciência Política pela Universidade de São Paulo, como a respeito das candidaturas alternativas a Lula e Bolsonaro acabaram por definir grande instabilidade em todo o jogo. “Até o momento, todos destacaram grande falta de articulação e liderança”,.
Com a desistência de Doria, o PSDB deixa a disputa e as discussões acerca de seus próximos passos com relação a terceira via. Na próxima terça-feira (24), como executivos nacionais do PSDB, MDB e Cidania serão reunidos em Brasília para definir quem é a cabeça da chapa.
Para um pesquisador, independente das decisões futuras tomadas pelos partidos, em especial pelo PSDB que possui certo destaque entre as siglas aliadas, o lançamento de um candidato realmente funcional pode ser um sonho distante.
“Seja como for, eu não consigo imaginar que o PSDB pode apresentar um candidato emocionante. Nós queríamos ter condições reais para isso, mas acho que a terceira via é quase um sonho de verão”, destacou.
Até o momento, a senadora Simone Tebet (MDB) é o nome favorito pela liderança dos três partidos.

Apesar das intensas discussões, o veredito final sobre o candidato escolhido será apenas entre 20 de julho e 5 de agosto durante as cláusulas nacionais dos partidos. Na ocasião, será deferida como levada a sério pela frente ou não.
Segundo Diniz, os partidos de recorrentes vividas pelos centros nos últimos meses geraram um “esfacelamento” dos políticos apresentados para disputa pelo Planalto.
“A credibilidade dos partidos está muito fraca. As lideranças do MDB que sinalizam um claro apoio ao PT e ao ex-presidente Lula. Enquanto há alas do PSDB que simpatizam com uma possível reeleição do Bolsonaro”, explica.
Até o momento, pesquisas eleitorais da XP/Ipe indicam que Lula possui 44% das intenções de voto no primeiro turno, enquanto Bolsonaro segue com 32%. A aposta da terceira via, Simone Tebet, ainda não conseguiu romper uma barreira dos 2% nas últimas amostras.
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