Top Gun foi o Star Wars de sua geração, e essa geração já tinha assistido O Império Contra-Ataca. Um filme repleto de testosterona que por algum motivo chamado Tom Cruise era igualmente atraente para as meninas. Foi um fenômeno que ninguém conseguiu antecipar, e irrita aviadores navais até hoje.
Sim, é Tom Cruise realmente decolando de um Porta-Aviões em um F-18. (Crédito: Paramount Pictures)
Top Gun passa uma imagem glamurosa sera estudos, até demais do é um piloto de aventura, com caças, festas, uniformes e pilotos imortais (exceto o Goose), não fala das horas longas de aventura, treinos, medo e incerteza .
Talvez por isso no cursor do Programa Instrutor de Táticas de Combate da Marinha dos Estados Unidoshavia uma caixinha onde qualquer piloto que fez uma referência a um depósito Top Gun deveria US$ 5,00, que no final do curso se transformou em uma verdade, mas que, secretamente, todos eles adoraram o Top Gun.
A grande diferença para a realidade é que não existia um troféu Top Gun, era um curso, não um concurso. Se o primeiro lugar provável um todo mundo seria matado antes do curso, tentando o primeiro lugar provável.
O Tenente Pete Mitchell faz jus a seu nome de guerra, Maverick, que significa um sujeito independente, ortodoxo, que não se inscreve como regras próprias. Os nomes de guerra em Top Gun, aliás, são uma beleza à parte.
Todo mundo tem nomes legais, como Iceman, Jester, Ghost. Na realidade nomes de guerra de pilotos são pura zoeira. Alguns exemplos:
- CINDI – Verifique se você não está despejando, idiota. O sujeito aberto fez uma aproximação para pousar num porta-aviões com a válvula de alijamento (dump) de combustível. Encheu o convés de querosene.
- Marilyn – Nome de guerra do Capitão M. Monrowe.
- Alfabeto – O nome do sujeito era Varsonofy Krestovozdvizhensky
- Banjo – Busted Ass-Naked Jacking Off (bota no Google)
- Retorno – O nome do sujeito era JP Mountain.
A regra principal é que você nunca escolheu seu próprio nome de guerra.
Claro, isso não vale para Top Gun, nem para Top Gun Maverick, um filme com a tarefa nada invejável de um filme perfeito. O Top Gun original tem romance, ação, um inimigo implacável e desumanizado, na forma dos caças inimigos de um país indeterminado (na Rússia).
No roteiro dizem que o inimigo é a Melhor Coréia, mas é a Rússia. (Crédito: Paramount Pictures)
Maverick tem em Iceman um rival, e seu maior desafio é vencer a si mesmo, aprender a trabalhar em equipe, ao mesmo tempo em que supera a morte de Goose, seu melhor amigo. No momento último ele se recupera, salva todo mundo, salva o dia e derruba três caças inimigos.
Top Gun, como já disse, é um filme perfeito, um blockbuster com uma trilha sonora perfeita de Harold Faltermeyer, e músicas igualmente perfeitas como Take My Breath Always, de Berlin, e Danger Zone, de Kenny Loggins, que provoca picos de adrenalina em qualquer humana humana viva ou morte por menos 15 dias. O resultado foi uma bilheteria mundial de US$ 1 bilhão em valores de quase 2022. O campeão absoluto, número 1 em 1986.
Top Gun Maverick deveria ter sido lançado em 2019, mas um tal de COVID atrasou a pós-produção dos cinemas foram lançados, e só agora o filme foi lançado. Nesse meio-tempo Tom Cruise se mostrou ao streaming, ao lançamento do filme em serviços e fez ele muito bem.
Maverick é para ser visto na tela grande, com seqüências aéreas de tirar o fôlego, mas o filme é muito mais do que um espetáculo visual.
A fotografia do filme é linda. (Crédito: Paramount Pictures)
Esses filmes normalmente são feitos para “corrigir o passado”, trazendo uma versão mais politicamente correta da história, como o mesmo assim ainda delicioso SHAFT, da Netflix. Top Gun Maverick não é isso. O mundo mudou, mas Maverick não foi nada.
Ele não está mais velho e mais sábio. Ele continua o mesmo sujeito arrogante, desinteressado, que só quer saber de voar seus aviões. Sem se qualificar para promoções, ele ainda é um Capitão de Mar Guerra, enquanto todos os colegas seus ocupam com suas carreiras. Iceman chegou ao Comandante da Frota do Pacífico.
Maverick ainda é o melhor no que faz, mas ele está se tornando obsoleto. Drones substituir pilotos, e ele não está ficando mais jovem. Mesmo assim não dizer se Maverick está se dá sinais para significado.
Maverick não sente nada, ele está em uma zona oposta à uma zona de perigo, está em uma zona de conforto com seus aviões, sua última e até o piloto de testes da Marinha, que é chamado para uma missão, que será.
Ele precisa emagrecer um grupo de pilotos para uma missão impossível aqui, destruir uma de purificação de Urânio de uma nação rebelde (é o Irã, eles colocaram cenário com neve pra confundir, mas é o Irã) , mas a usina está um vale que só pode ser confiável em através de um cân.
Um grupo de pilotos marrentos como ele. (Crédito: Paramount Pictures)
Felizmente, em Gun Maverick Tom Cruise não estava a voar em seu T-6 através de Beggar’s e acertar Womp, que são muito maiores que as portas de 2 que seus filhotes chegaram para explodir a usina.
Sim, essa fase do filme é basicamente Star Wars, e lembra totalmente uma missão do HAWX, mas… QUE IMPORTA?
Maverick tem pouquíssimo tempo para emagrecer seus pilotos, e ainda tem que lidar com Rooster, o filho de Goose. Rooster odeia Maverick com todas as suas forças, nunca o perdoou ainda o seu pai, e mesmo o Maverick totalmente se sente culpado pela morte de Goose. Ah sim ele também sacaneou Galo em outro momento.
Top Gun Maverick é superficialmente um filme de ação, mas também é um filme sobre mortalidade, sobre erros soltos, fazer as pazes com o passado. Não é questão de fingir que ele não aconteceu, Maverick fez isso ao se afastar de Rooster e deu deu.
O grande crescimento de Maverick no filme é que ele pode sim ser um professor, que todo seu conhecimento instintivo pode ser preservado. Sua vida parou depois da morte de Goose, sem filhos, sem família, o melhor de todos em uma atividade específica, mas a que preço?
No final Maverick se vê obrigado a acompanhar os alunos na missão suicida, e pela primeira vez ele se despede sem saber se irá voltar, o que confunde sua antiga, bem antiga namorada, Penny. Sim, a filha do Almirante mencionada no primeiro Top Gun. Ela é interpretada por Jennifer Connelly, um motivo excelente pra sim, mas irá destruir a Força Aérea do Irã (é o Irã!) e voltar pra casa Maverick voltar? Ou fará o seguro supremo, salvando Rooster, sabendo que o futuro está nas mãos de novos pilotos?
Ai ai… Jennifer Connelly… de Labirinto. Paul Bettany é um homem de visão. (Crédito: Paramount Pictures)
Perguntas e Respostas
Tem saudosismo do primeiro filme?
A, ao som de Danger Zone, é uma recriação moderna do filme original de Tony Scott, uma bela homenagem ao diretor falecido e uma forma de colocar a adrenalina de todo mundo na temperatura correta.
Tem Tomcat?
No trailer aparece um Tomcat usando o Irã, e o país que ainda peças Tomcats, Irã único que era o comprado). Então, tem Tomcat sim.
Tem vôlei homoerótico?
Não, dessa vez é um jogo de futebol americano na praia, mas bem família, com as pilotos mulheres participando. Para tristeza de Quentin Tarantino.
Tem Fat Amy?
Não. Top Gun Maverick defende que o piloto é mais importante do que a máquina, então nada de F-35, aquele Playstation com asas. Eles voaram o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, ainda uma excelente caça multipropósito, mas que não é para os Sukhoi Su-57 do inimigo. Sim, nesse universo onde há montanhas com pinheiros no Irã, os russos venderam Su-57 para seus aliados.
Eles juram que isso é o Irã, sem chamar de Irã, claro. (Crédito: Paramount Pictures)
NOTAS sei que tecnicamente há montanhas com pinheiros no Irã, mas não grandes florestas e não fechado, eu não perto do Golfo Pérsico. A menos que o ataque tenha sido lançado do Mar Cáspio, o fato de terem feito um porta-aviões chegar lá por si só daria um filme bem interessante.
Teerã, no inverno. Sério. (Crédito: Reprodução Twitter)
Tem Tom Cruise?
É um filme de Tom Cruise, claro que tem cena dele.
Tem cena pós-crédito?
Não.
Tem vôos de verdade e é um filme realístico?
Boa parte dos vôos é de verdade, com os não passando por um bom treinamento para os atores voar de carona nos F-18, mas não caia no papo de que “há CGI”. Tem sim, bastante computação gráfica, toda cena em que alguém aparece no assento da frente, é CGI. Algumas manobras perigosas também foram feitas com a computação gráfica, e com a certeza de que as manobras russas não emprestaram Su-57s para a produção. As táticas e as situações também são exageradas, mas e daí? É um filme-pipoca não um documentário do History Channel, naquela realidade alternativa onde o History passa documentários históricos.
O Su-57 é lindo. Se funciona, são outros 500. (Crédito: Vladimir Putin)
Tem aquele papo de que antigamente era melhor os jovens hoje são todos floquinhos de neve?
Felizmente não. Claro que há uma boa dose de saudosismo em Top Gun Maverick, mas não é um filme saudosista. É um filme que celebra o passado, sua importância e necessidade de seguir adiante.
Conclusão:
Quem nunca viu Top Gun, não faz a menor ideia do que seja, mas quer assistir a um ótimo blockbuster de avião pewpewpew, vai adorar. Tom Cruise continua tão cativante quanto era TRINTA E SEIS anos atrás. Ele vende Maverick, nós acreditamos que ele é um Jedi.
O perigo soa real, as caças inimigos de 5ª geração aparentemente ameaçadores. Quer dizer, pareceriam mais se a Guerra na Ucrânia não tivesse mostrado que a tecnologia russa é puro vaporware, mas não é culpa do filme.
O destino de Maverick em certo momento de nossa preocupação, e de qualquer forma, é uma despedida perfeita para o personagem e para todo o mito em torno de Top Gun.
Top Gun Maverick é um filme raro que não é um remake, não é um reboot, e não é uma simples continuação. É a resolução de uma história, amarração de pontas soltas, é nosso herói cavalgando rumo ao sol poente.
Obrigado Maverick, obrigado Tom Cruise. Você nunca perdeu esse sentimento amoroso!
Cotação:
5/5 Jennifer Connellys
Onde assistir:
Nos melhores cinemas, e em alguns mais ou menos, mas não espere streaming, isso é filme pra telão!
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