oh ex-governador de são paulo João Doria anunciou nesta segunda-feira (23) que desistiu de concorrer à Presidência da República nas Eleições 2022. Em coletiva de imprensa, Doria disse que seu partido, o PSDB, saberá tomar a melhor decisão sobre quem o representará na corrida ao Planalto.
“Fica aqui minha gratidão aos brasileiros da cidade de São Paulo que me deram mais de 3 milhões de votos na prefeitura, aos quase 11 milhões de votos ao Governo de São Paulo. Agradeça também aos mais de seis milhões de brasileiros que, nas pesquisas de opinião pública, já foram a de votar no meu nome para presidente, antes mesmo do começo da campanha eleitoral”, disse.
“O Brasil precisa de proteger aos vidas de salvar os que não querem. Que não quer que aconteçam alternativas de salvar a quem quer que seja. nosso país, em todo o mundo. Que respeita o bom senso, o diálogo e o compromisso com o mesmo senso, busquei que ele seja contrário à minha vontade mesmo, o PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as escolhas deste ano”, completou.
Doria disse ainda que se retira da disputa “com o coração ferido, mas com a alma leve”. “Com a sensação inequívoca do dever cumprido e da missão bem realizada. Saio como entrei na politica: repleto de ideais, com a alma cheia de esperança e o coração pulsante, confiante na força do povo brasileiro que têm fé na vida e em Deus. Se exagerei, foi pela pressa em fazer com perfeição. Se acelerei pela urgência que as ações requeridas exigem”, afirmou.
Racha não tem PSDB
A relação de Doria com o PSDB está estremecida desde novembro do ano passado, quando o tucano prévias como prévias do partido para concorrer ao Planalto. Na ocasião, os membros da legenda não concordaram com a escolha do ex-governador de SP e apoiavam outro nome, o do ex-governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite.
Leite, até então à frente do Governo gaúcho, deixou o cargo para poder concorrer nas Eleições 2022, mesmo tendo perdido nas preliminares para Doria. Ele tem apoio de nomes importantes no partido, como o deputado Federal Aécio Neves.
O ex-governador do RS chegou a flertar com o PSD, de Gilbert de Gilbert, numa possível troca de partido para concorrer a Planalto e ser equipamento de Doria, mas acabou sendo promovido por colegas de legenda a ficar no PSDB, uma vez que a viabilidade da pré-candidatura do ex-governador de SP estava em xeque.
Se a situação está dentro do próprio partido, chegou a dar uma cartada que piorou sua situação: Correios em SPPrejudicando a candidatura de Rodrigo Garcia, seu Vice no estado, mas voltou atrás e se manteve.
Pesou uma carta do presidente do PSDB, Bruno Araújo na decisão que decidiu o resultado das preliminares do PSDB na época. Doria queria que seu nome fosse indicado como opresentante da terceira via (opção às candidaturas de Lula e Bolsonaro), num acordo com outros dois partidos, o Cidadania e o MDB — o União Brasil já tinha desembarcado da ideia para a candidatura de seu presidente, Luciano Vivar.
O anúncio da chapa única da terceira via, no entanto, que estava previsto para 18 de maio, foi adiado pelo próprio PSDBuma reunião da executiva em Brasília, na qual foi acordado que o ex-governador de São Paulo seria nacional a ouvir pré-candidatos após as dificuldades que eles têm de candidatura dos partidos com a manutenção de sua candidatura.
A reunião foi marcada depois que Doria invejosa ao partido, assinada pelo advogado Arthur Rollo, dando a entender que porra uma carta sua candidatura caso o PSDB não prosseguesse com o seu nome.
Carlos Sampaio, coordenador jurídico do PSDB, disse jornalistas que a carta de Doria foi um erro político, por sugerir uma batalha interna na sigla, e um erro jurídico, porque a “convenção é a instância máxima da decisão de candidatura”. A Convenção do PSDB ocorre entre julho e agosto.
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