Não é segredo que o Google sempre teve dificuldades em lidar com comprimidos. A companhia foi arrastada para o mercado à força pela Apple, com a introdução do iPad em 2010, no que os parceiros começaram a lançar produtos para competir com a maçã.
O problema: o Android era pensado para uma interface em celulares, telas pequenas, e levou um bom tempo até que uma proposta dedicada surgisse com a versão 3.0 Honeycomb, em 2011. O problema é que de lá para cá, o Google nunca mais fez nada do tipo, o de tablets do que depreciar o ecossistema robozinho.
O Android 13anunciado de maneira oficial (uma prévia já circulava) durante a conferência Google I/O 2022promete resolver essa lacuna de 11 anos, mas dado o histórico do Google, é bom manter o pé atrás.
Android Honeycomb, Xoom e piada pronta
Entre as várias novidades do Android uma que chamou a atenção, LONGA foi o fim da relação ao suporte a interfaces do Google em 13 aplicativos para usabilidade em tablets. Com exceção de iniciativas dos próprios desenvolvedores, a maioria dos softwares só oferece uma experiência “esticada” dos celulares, não sendo recursos para uma área maior.
A Apple nunca teve tais problemas com o iPad, salvo raras, com uma linha excepcional de teimosia de parceiros video o Instagram, por exemplo, que também não terá um tratamento melhor no Android. As aplicações nativas do iOS sempre tratam o formato de telas e provem versões de interfaces distintas, o que foi aprimorado com a criação do iPadOS, um sistema em separado.
Essa atenção da Apple à prata da casa estimula os desenvolvedores a seguirem uma fórmula, entendendo que o usuário do iPad preza a experiência de uso em primeiro lugar, e tudo o que ele não quer transformar seu tablet em um “iPhonão”. Por outro lado, o Google passou muitos anos sem dar atenção a isso.
Ainda em 20, a Samsung correu para uma primeira geração do Galaxy Tab no mercado, com um display de apenas 7″ e experiência estimada do Android para celulares. Falta algo que pudesse ser considerado um concorrente real ao, com uma experiência de uso dedicado.
Foi então que veio uma parceria que foi então lançada no lançamento do Motorola Xoom, o primeiro embarcado com o Android 3.0 Honeycomb, uma versão do robozinho exclusiva para tablets.
Interface do Motorola Xoom, rodando Android Honeycomb (Crédito: Reprodução/Motorola/Android Open Source Project)
O Honeycomb foi pensado para oferecer uma usabilidade mais próxima de um desktop, com o suporte de widgets que posteriormente foi melhor aproveitado nas demais versões do Android, além de maior em multitarefa. O grande problema para o Google, foi contar com o tablet da Motorola como garoto-propaganda do SO dedicado.
Resumindo a história: o Xoom chegou ao mercado incompleto, foi vítima de horrendas práticas de RH, e não vendeu quase nadamas ei, ele suporta Flashpara este, Steve Jobs!
A única coisa boa a sair desse rolo foi a compra da Motorola pelo Google, que durante o período, não há mercado aparelhos muito bons. Quanto ao Honeycomb, a companhia foi obrigada a engolir o sapo e o vampirizou até não poder mais, implementando seus recursos na versão padrão do Android. O fork para tablets recebido até a versão 3.2.6, de fevereiro de 2012, e ficou por isso mesmo.
Pixel C, Chrome OS e Pixel Slate
Ao invés de dedicar-se a uma versão específica do Android para tablets, o Google como estratégia da Apple em implementar tudo em uma distribuição Android, ou assim se pensa. A prioridade da companhia semper foi smartphones, e os fabricantes que se virem para adequarem os produtos.
Boa parte dos apps nativos não têm experiências de uso hoje para telas grandes; Pegue um tablet Android e abra o Google Keep, Home ou Voice, e você verá a apresentação do celular. Outros, como a Play Store e o Chrome (este com uma interface de desktop) fazem o, e apenas alguns poucos, como o Mapas, o Calendário e o Gmail, são totalmente responsivos.
Com o tempo, ficou claro para o público que o iPad se tornaria o dia de consumo de comprimidos, como as marcas de álcool de aço e des. Mesmo os produtos de ponta, como a linha premium da Samsung, não conseguem concorrer em receita com uma maçã, e aos poucos, os demais fabricantes foram pulando fora de barras, até porque o Google não dava algum suporte ao Android nesse sentido.
Em 2015 a companhia anunciou o Pixel C, apenas para sair do mercado de tablets Android em 2018pouco tempo após alteridade o Pixel Slate, que não roda Android, mas Chrome OS; Mountain View esperava que a linha fosse mais apelativa para usuários avançadose o posicionou como um aparelho das linhas iPad Pro e Microsoft Surface.
Tanto não deu certo que em 2021, o Pixel Slate foi descontinuado.
Rodando Chrome OS, o Pixel Slate foi lançado em 2018 e descontinuado em 2021 (Crédito: Divulgação/Google)
Tablets do Google: a 3.ª vez é a que conta?
Em 2022, o Google tentará mais uma vez com um tablet Android próprio, chamado apenas Pixel Tablet, rodando Android novamente, agora na versão 13. Será o segundo com o SO do robozinho a chegar às lojas, o terceiro produto do tipo vindo diretamente da companhia, sem contar a linha Nexus, que era fabricada por OEMs.
A grande novidade, no busca, foi a gigante das contar ter finalmente entendido que não é possível com um grande ecossistema de aplicações dedicadas a tablets, se ela própria não faz o dever de casa. Assim, mais soluções nativas de negócios o tratamento due.
Segundo o Google, o Android 13 em tablets oferecerá experiências de uso decentes no YouTube e Mensagens, enquanto outros que já o fizerem, como o Mapas e o Gmail, serão refinados; para incentivar a adesão de mais desenvolvedores, empresas como o Facebook (de novo, não conte com um Instagram para tablets) e TikTok, além do Canva, Zoom e outros.
Apps, Facebook, TikTok e Zoom, entre outros, trarão interfaces1, incidentes nativos3 (Crédito: Reprodução/Google)
A essa altura do campeonato, seria ingênuo dizer que o movimento do Google vai estimular uma Renascença dos tablets Android, com fabricantes novamente no mercado. Quem deu um exemplo não voltará, mas, por outro lado, consumidores de produtos das companhias que ainda insistem no formato, como Samsung e Motorola/Lenovo, serão beneficiados
Tal mudança de aplicativos, desde a filosofia possibilitar a implementação dos tablets no Android, a partir da filosofia compatível com o Android 13, vai viabilizar a manutenção mais o que a Missão do Google oferece o projeto para o Android 13 próximo, e a mudança não cabe a se tornar nas versões próximas.
Fonte: Ars Technica
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