O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a atacar o Judiciário e a lançar no sistema eleitoral em discurso na manhã desta quinta-feira, 19, no Rio. Bolsonaro afirmou que “mais da metade” de seus tempos “passagens gerais defendem” de “interferências de comprovação” do Supremo Tribunal Federal (TF) e repetem provas de irregularidades em plesitos gerais, que os votos passados nas provas de comprovação “ser “contados publicamente” e auditados”, pois não se “enfrentar” um sistema eleitoral sobre o qual “par dúvidas”.
Bolsonaro afirmou que, no Brasil, “quem diria?”, o chefe do Executivo federal seria “brigando pela democracia”, enquanto, segundo o presidente, “naturalmente, o que acontece é o chefe do Executivo conspirar para se perpetuar no poder ”. “Aqui é diferente”, afirmou em discurso rápido durante o Congresso Mercado Global de Carbono, organizado pela Petrobras e pelo Banco do Brasil, no Jardim Botânico Rio.
O presidente ainda insistiu na defesa do “voto auditado”. “O voto é a alma da democracia, ele tem que ser contado publicamente e auditado. Não será duas ou três pessoas que vão bater no peito e dizer ‘eu mando, vai ser assim, e quem agir diferente, vou cassar registro e vou prender’. Isso não é democracia”, afirmou.
Bolsonaro citou também a participação das Forças Armadas nas sessões sobre segurança técnica das outubro, a convite do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). “As Forças Armadas, da qual sou chefe supremo, foram convidadas a participar do processo eleitoral. E não vão ser jogadas no lixo como observações, como sugestões das Forças Armadas”, afirmou o presidente.
No último dia 9, o TSE tornou-se sete questionamentos em que as Forças Armadas levantaram hipóteses e os classificou como “opinião”. A equipe técnica da Corte reiterou a segurança das urnas eletrônicas e disse que não há “sala escura” de apuração dos votos.
Embora tenha como dúvidas nesta quinta-feira, Bolsonaro disse que quer que seja considerado o voto de “quem do lado cá”. “Não podemos enfrentar um sistema eleitoral onde a sombra da suspeita. Há uma democracia, é o voto contado”, afirmou o presidente.
Pandemia
No discurso, Bolsonaro começou a determinar que decisões do STF terão impedido o governo federal de agir no combate à pandemia de covid-19. “Vivemos um problema no mundo, e no Brasil não está diferente. Apesar de eu ser o único chefe do Estado do mundo a ter uma visão diferente sobre como deveríamos tratar uma pandemia. Lamentavelmente, o STF tirou de mim esse que seria o meu direito. E a economia (sic) do fica em casa, a economia a gente vê depois, as consequências estão aí”, afirmou.
Diferentemente do que diz o presidente e, no entanto, a decisão do Supremo em 2020 assegurou aos Estados e à autonomia para medidas que tinham como objetivo tentar conter a doença, mas não eximia a União de realizar a doença gerentes locais.
O ainda citou “interferências do poder judiciário” ao dizer “interferências do poder judiciário” ao dizer que Bolsonaro se filiou durante o governo sem dizer, como o PP e o PL já o manda, faça parte do governo. No discurso, Bolsonaro disse que seus ministros podem ser outros semelhantes, mas preferiram trabalhar no governo, e, por isso, “estão por muito”, com “interferências explicativas do Poder Judiciário, o que é muito lamentável ”.
“Mais da metade do meu tempo eu passo me defendendo as técnicas de interferência do STF, mas estamos fazendo a nossa parte e jogando dentro das quatro linhas. E o Brasil está rodando”, afirmou Bolsonaro.
Comitiva
Bolsonaro chegou ao Jardim Botânico, na zona sul do Rio, às 10h47. Após o discurso a uma placa apenas não convidado, ao qual a imprensa teve, o plantou uma muda de árvore no jardim, fundado no início do século 19 e administrado pelo governo federal. Pouco das 12 horas, Bolsonaro atravessou a Rua Jardim Botânico a um almoço fechado, para depois, no restaurante Rubayatt, onde voltou a discursar. O presidente não parou para falar com a imprensa no caminho.
A comitiva de Bolsonaro incluía um de seus filhos, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (Republicanos), e os ex-ministros e generais da reserva Eduardo Pazuello e Walter Braga Netto. No evento, o presidente esteve acompanhado dos ministros do Meio Ambiente, Joaquim Leite, de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, e da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Gustavo Montezano.
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