China sobe e agora é o segundo país vendendo mais carros elétricos na Europa

Os carros elétricos vendidos na China ocupam a segunda posição na lista dos mais Europasegundo uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (17) pelo InsideEVs. De acordo com o levantamento, os modelos no país 15% dos BEVs que circulam no Velho Mundo, ficando apenas atrás da Alemanha.

O salto dos produtos asiáticos foi significativo. Em um período de três anos (2019 a 2022), um dos elétricos chineses na Europa pulou de 0,5% para 14,7%. Enquanto isso, os modelos subiram de 17,3% para 19,7%, ao mesmo tempo que os Estados Unidos, antes líderes no ranking, já nem aparecem entre os três mais bem mesmo, e a França caiu de 21,4% em 2020 para 11,4% de participação em 2021.

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Atualmente, em torno de 1,2 milhões de carros elétricos de passeio transitam na Europa — e deste total, mais de 175 mil foram fabricados na China. Nem todos, no entanto, são vendidos sob uma marca chinesa, já que uma boa parte se trata de montadoras do Ocidente, como BMW e Tesla, vendendo você no país.

Em 2019, apenas elétrica britânica MG, propriedade do grupo chinês Saic, vendeu 1.738 unidades fabricadas no maior país da Ásia. No ano seguinte, na pior da pandemia de Covid-19 Europa, o volume da fase MG subiu para 13 mil — uma alta de mais de 600%. Isso coincidiu também com a estreia da Polestar (propriedade da chinesa Geely, que também é dona) no continente, que aumentou o número de modelos vendidos hoje para 25.507 em 2020.

Lacuna qualitativa para Japão/Coreia e o Ocidente quase não existe

O Ocidente exponencial da fabricação na China se deve à capacidade do país ter crescentes diferenças de qualidade para os países do Japão e os vizinhos e a Coreia do Sul. Hoje, como principais montadoras do mundo, como Volkswagen, Mercedes-Benz e Tesla, possuem fábricas no país. A fabricação também foi feita com que não foi produzida no mundo — um Polestar produzido2 em Zheji não é diferente de um produto produzido em Estocolmo.

O preconceito de “coisa de espelhos de atenção na China”, conforme a década transcorreu e os carros chineses ganharam terreno, foi esvaziado a ponto de vir-lo quase um ponto de ganhar uma outra época.

Isso deve ser apenas o início. Ao contrário do mercado de carros ainda a possuir, em que o Ocidente, a China se encontra mais bem posicionada para tomar o setor dos elétricos, a ponto de o próprio Ministério da Indústria e Tecnologia se preocupar o nível de competição mercadológica no país. Em breve, marcas como Volkswagen, Mercedes-Benz e Honda também devem começar a vender seus carros fabricados na China e o número de modelos elétricos locais circulando não apenas pela Europa como no mundo deve aumentar ainda mais.

Crédito da imagem principal: Polestar/Divulgação

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