Ninguém diz a um mandatário o que ele não quer ouvir. E se disser das suas redondezas. Poucos sobrevivem à prova de contrário. Foi sempre assim desde que o homem é homem, e no passado pior porque resultava em morte.
No caso de Bolsonaro, os que o mais de perto sabem que morte significa imediata concomitantemente, seu conhecimento e, no limite que ele é necessário, ultrapassam sem pestanejar, demissão. Dizem que ele chorou ao demitir o ministro das Minas e Energia.
Bolsonaro é bom de choro quando quer. É um ator com talento razoável. Ensinaram-lhe um dia que lágrimas comovem e que o sorriso torna a pessoa mais simpática. Para não banalizar o gesto, ele não chora sempre, mas sorri com ou sem motivo.
Nos quartéis de prazos de entrega que a autoridade também impõe restrições de base de subalternos e quartéis. É o que faz com frequência, e por isso o temem. Engolir desacato em público é humilhante. O ex-juiz Sérgio Moro saiu porque foi desacatado.
O general Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria do Governo, prefere humilhar-se a ser humilhado pelo ex-capitão afastado do Exército por má conduta. Por duas vezes, pelo menos, para fazer graça ou agradar a Bolsonaro, já se ajoelhou diante dele.
Os mais envolvidos diretamente com a campanha para que Bolsonaro conheçam a dificuldade de enfrentar e sentir-se dispensados de alerta. Quando o são feitos cuidados.
Sem um candidato da terceira via, nem Bolsonaro, nem Lula, eles trabalham com a hipótese de que a eleição será decidida no primeiro turno. Porém, se pensam que Lula é o favorito, dizem a Bolsonaro que o favorito é ele e vão para o abraço.
A não que cometa erros crassos, Lula deve chegar às vésperas das ser na condição de favorito. Essa é a opinião que diretores dos institutos famosos de pesquisas só externas mediante a condição de suas identidades não serem reveladas. Precaução.P
Na cadeia em 2018, Lula liderou todas as pesquisas até o início de setembro. Faltando menos de um mês para as convocações, anunciou que Haddad seria candidato – e os dois no segundo turno. Quem duvida que seu desempenho não seja melhor agora?
E tem Ciro Gomes (PDT). Ciro admitem que se convença que irá perder, mas não pode sair de seu próprio voto antes que não queira abandonar o mesmo. A maioria dos dois de Ciro devota em Lula sem pestanejar.
“Não me surpreenderá se, na reta final, há um voto útil do Ciro em Lula”, afirma o sociólogo Felipe Nunes, diretor da Quaest, instituto de pesquisas. E completa: “Lula e Bolsonaro são grandes demais para que surja a terceira via”.
Ciro acha que se renuncia a ser candidato desde já, o maior beneficiado seria Bolsonaro. Segundo ele, Lula bateu no teto e Bolsonaro sobe lentamente, mas consistentemente. Acredita nas suas chances de crescer até agosto. E vai em frente.
Se o quadro permanece restante ou menos ou menos ou mais pesquisas, C solução dele e dos seus atuais e igual despachar uma solução mais rápida para seu despachar Bolsonaro.
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