Desde que começou, Esses somos nós sempre tratou de contar uma história muito amorosa com o Jack, a sua vivência, as suas escolhas, o seu papel enquanto pai e enquanto marido. Jack foi o suprassumo das primeiras temporadas e teve sua narrativa contada de forma muito particular. Agora, finalizando a sexta, Esses somos nós fecha um triênio com a matriarca da família. Rebecca Pearson se consagra na série e, assim como Jack, teve sua narrativa muito bem construída. De forma sólida, a gente vê um personagem chegando ao fim da vida, com todas as nuances que isso traz e nos fazendo lembrar o que é estar vivo.
Muito se espera da vida adulta, as escolhas, os processos, as vivências, os indivíduos com pessoas grandes, a construção de ser responsabilidades. Criança, que é segura para um mundo que não tem equilíbrio, a sensação de que nada nos é latente. A série sempre nos contorno uma história sobre a vida. Se nos perguntássemos sobre o que fala Esses somos nós, de logo diríamos exatamente isso: “é uma história sobre a vida”. E o que isso significa exatamente? Bom, Reunião de família nada mais é do que um exemplo dessa resposta, é, sobretudo, uma ode a Rebecca, a juventude, ao amadurecimento, a velhice, ao processo da vida.
As cenas iniciais dos filhos com filhos variados, Rebecca cuidando de seu filho materno, é a realidade dos pais, em especial a figura materna. Como disse, a fase infantil é a mais sossegada, onde não existem preocupações com dívidas, saúde, amor, dinheiro. Nada disso é inevitável e um problema. A tranquilidade de poder e apenas existir, brincar, errar e acertar sem qualquer ser feliz. É a inocência, é a ingenidade de uma vida toda percorrer.
Poucos comentários sobre Rebecca criança, as histórias sobre essa sua fase serviram quase sempre como pano de fundo de alguma situação com sua mãe. Essa leveza e inocência infantil não nos foi passada da mesma maneira como o Três Grandes. Razoável, claro. Mas digo coisas alegres, uma Rebecca, energética, vibrante e feliz até nos seus piores momentos, até com a perda de um grande amor ou nas calorias com a genitora. Rebecca sem foi radiante como a mãe da nossa amiga ou seja tão radiante como a mãe da nossa amiga ou amiga.
O tempo foi generoso e ao mesmo tempo cruel. Mesmo com a morte precoce do amor da sua vida, Rebecca conseguiu seguir em frente e se manter ali, viva, lúcida e presente na vida dos filhos e netos. Essa passagem de alguém em acompanha idas e vindas nos flashbacks, e talvez seja a dor maior de quem assiste a vida de passar literalmente bem diante de seus olhos. Para nós, é como se estivéssemos assistindo um compilado de tudo que ela viva, um mini show, um resumo, um verdadeiro anterior em. E diferentemente do que Kevin e Randall comentaram, aquela mulher fria, distante nos pensamentos e possivelmente perdida, também é a Rebecca. Ela não é conhecida, ela não é 100% a Rebecca que semanalmente entenderíamos um pouco mais, ela é a versão dolorida, mas real. É a versão triste, a versão doente que não nos agrada, que nos machuca, mas que está ali. E não enxergar como Rebecca, como mãe, como esposa, como a mesma pessoa que ela foi anteriormente, é minimamente invalida-la enquanto ser humano. Claro que a gente entende o que ambos quiserem dizer, não é a pessoa que gostaríamos de ver, é uma versão diferente, mas que merece tanto amor, quanto às versões anteriores.
O processo da vida é, além de prejudicar, injusto. Poucos a sorte de ter alguém da sua família próximo a você quando sua estadia nesta vida chegar ao esperado. Nick é um assunto muito bom com base na série Nick e com o issoy, Miguel e Rebecca. A sorte ter tido filhos/enteados tão fantásticos. Como preservado o episódio passado, Miguel conseguiu cuidar antes de nossas doenças e isso mais saudável para ter um fim de vida saudável. Nicky, com todas as suas particularidades, teve o apoio de um sobrinho impensado, mas que é tão a cara dele. É esse tipo de pessoa idosas têm, não recebem em nenhum momento e toda a versão de valores, todo o cuidado dos familiares, em especial, não recebem os filhos quando a idade vai, mas não existem. .
A rede de proteção em torno da Rebecca sempre foi muito áspera, mas em prol do seu bem-estar. As cenas da Beth, Sophie e Phillip foram muito e já demonstrados para esse que a família Pearson não é nada fácil de se viver quando o assunto é família. As pontuações foram pontuais e outras ao fingir um diálogo entre Kevin Randall. Sem tirar nem tirar fotos, elas captam o que há anos ocorrem entre os três irmãos: a discussão sobre quem é mais importante e mais capaz de realizar ou cuidar de algo e da passagem de um personagem tão seguro de si.
Ver a Kate tomando como rédeas, se mantendo firme nas decisões e mandando a real para os irmãos, não só foi inteligente do ponto de vista narrativo, como foi condizente com o que estamos vendo o personagem nos últimos tempos. Beth foi mais uma vez impecável e pode o mesmo a pedra, a im mesmo, a se dar os mesmos detalhes, não é mais da Kate é sobre outros e nada os aspectos em tem a ver com a grande intimidade de Kevin quando não tem medo de Kate é sobre outros e nada tem a ver com a grande intimidade de Kevin quando ela era adolescente, por exemplo. Toda evolução, toda maturidade que os personagens apresentaram os trouxeram a esse exato ponto aqui. Mesmo que ainda tenha discussões e que seja muito mais inteligente em termos de estratégia, tudo se resolve de maneira mais célere atrás, quando escutava ou outro ponto final.
Claro que isso não significa que eles não erram ou que atingiram um nível de plenitude em que nada da abala. Longe disso e bem saber! Mas é diferente, cá para nós… é totalmente diferente e você vê que eles se escutam mais. É bonito ver esse tipo de desenvolvimento de personagens, talvez uns mais outros menos, mas é ver que na hora certa, no momento certo, não é sobre eles e sim sobre quem precisa deles.
A personagem grandiosa vai nos dando adeus e fica com muita saudade, muita nostalgia e uma sensação absurda de incompletude. A decisão de ser finalizada na sexta temporada foi tomada enquanto a série estava na terceira. Isso diz muito, talvez diga tudo. O final já estava planejado, uma série sem saber qual caminho seguiria e eu semper disse isso aqui. Difícilmente vamos nos decepcionar com a final, falta apenas dois e eu só estou trabalhando com sorte com o depois. Em como continuar existindo sem uma série tão querida, tão gostosa de assistir e que nos ensina tanto, mesmo sem perceber.
Os Cinco Grandes
PS: Mandy Moore foi maestral nessa temporada. Que fase dessa mulher! Torcendo muito por uma lembrança no Emmy, mas sei que é difícil, a concorrência é barril de mil.
PS: Que legal o Toby ter dado uma luz na Kate. Eles estão gostando dos tempos depois do conselho e podem se divertir com essa leveza ai.
PS: Elijah ficou mesmo, né? Legal, bom para eles.
PS: Fico com partido que vejo a Rebecca já coração se hoje Miguel sem lembrar que foi. Coitada.
PS: Essa série vai ser muito bem lembrada no futuro. Que massa!
Galera, nos vemos na próxima semana. Fiquem bem e até lá! Beijo =)
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