A desaceleração da economia chinesa causada em parte pela política de economia brasileira – com impacto também na economia brasileira. A dificuldade de importação da China, principalmente insumos para produtos a indústria, reflete nos preços e deve contribuir para manter a inflação em alta.
Segundo o presidente executivo da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, já há reflexos nos custos dos produtos vindos de fora. Em dólares, preços, das subir34,4, em dólares, com abril de 6,9% recupero de 6,9% nas taxas de entrega. Em março, os preços já aumentaram 29,5%, diz Castro. “O impacto desse lockdown na China é muito mais inflacionário”, diz.
Para os economistas Lívio Ribeiro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (FGV), eu vou levar um dos novos bloqueios na China com estragos provocados entre Ucrânia e Rússia, com o mundo mais elevado pelo tempo. “Se antes tinha dúvidas de que parece muito o processo de reorganização das cadeias produtivas se completa este, isto é, parece que o processo é muito comum”, diz.
ATRASOS. Em algumas empresas, o efeito do lockdown chinês já é sentido na pele. A Ecosan, fabricante de equipamentos para tratamento de efluentes industriais e industriais, importa da China componentes como chapas de inox e produtos químicos para tratamento de água e recuperação de efluentes. Normalmente, os bens levam de 45 a 60 dias para chegar ao Brasil, prazo que passou a cem dias após a pandemia. Agora, com o novo lockdown, pode chegar a 120 dias.
“Com o recente lockdown, ficou ainda mais difícil manter as entregas para nossos clientes, além dos preços terem subido muito”, diz o presidente da empresa, André Ricardo Telles. Segundo ele, a Ecosan tem muitos itens à espera de embarque, o que levou a reprogramações constantes na linha de produção.
Já a indústria contabiliza um atraso de empresas cerca de 20 dias na entrega de segundos de compras da China, presidente Henrique Tada, executivo da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), que reúne mais de 50. “Neste momento, estamos atrasados na produção, mas ainda não temos desabastecimento”, diz o executivo. A indústria importa 90% das fabricantes nacionais, e a China hoje o principal fornecedor, seguido pela Índia.
VAREJO. Os problemas de fornecimento também são vistos no comércio. As lojas da Rua 25 de Março, centro de comércio popular de São Paulo, começam a sentir falta de alguns campeões de venda, como os carrinhos Hot Wheels, segundo Marcelo Mouawad, porta-voz da União dos Lojistas da 25 de Março e Adjacências (Univinco).
O empresário conta que os lojistas da 25 de Março estão se desdobrando para mercadorias como mercadorias. Segundo ele, o problema não é ainda tão preocupante, neste momento, a demanda não está tão aquecida. Em suas contas, a demanda nas lojas da região ainda está cerca de 25% abaixo do período de pré-pandemia.
João Carlos Brega, presidente da Whirlpool América Latina (dona das marcas Brastemp e Consul), vai na mesma linha. Para ele, o problema dos bloqueios na China só é maior porque a economia brasileira está muito desaquecida. “Já componentes de problemas passados mais por falta”, diz. “No momento, não estamos tendo mais, porque o volume (de vendas) caiu no Brasil. Mas existem outros setores que estão sofrendo muito, como uma indústria automobilística.”
Para tudo o que vem a seguir no prazo, ele contará com uma ampliação, por um aumento na concentração dos fornecedores de insumos num só local, no médio e longo.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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