Em menos um pouco um ano, a empresária Natasha Gaspar já comprou computadores, garrafas de vinho, sapatos, itens de supermercado, passagens de ônibus, pacotes de viagem e muito mais roupas que o sistema de recompensa por cashback , do inglês “dinheiro de volta”. Usuária de plataformas que suportam esse benefício, ela conta que, por essas compras, já conseguiram de volta mais de R$ 2 mil.
Assim como Natasha, milhares de brasileiros vêm aderindo a esse modelo de compras que oferece retorno porcentual imediato em dinheiro. Para especialistas, o crescimento desse tipo de negócio no País vai rentabilizar o espaço antes dos programas de crédito, ou serviço de milhagem. “Sempre vou fazer uma compra online, vejo se o cashback é que vou fazer. Uso várias plataformas e o programa do meu cartão de crédito”, conta. “Às vezes, nem estou precisando de nada, mas entro no site para dar uma ‘olhadinha’ e acabo comprando algo”, acrescenta.
Para Myrian Lund, educadora financeira da Associação Brasileira de Planejamento Financeiro (Planejar), pode ser preciso, o uso do cashback ser feito com consciência e planejamento. Ela alerta para o caso dos consumidores, pela ideia de retorno, acabando mais do que isso, que é comum, ou pagando mais caro por um produto específico para o benefício.
Ainda na opinião do especialista, a presença do cashback foi impulsionada pelo crescimento do e-commerce durante a pandemia e por um serviço que olha para as camadas baixas da sociedade, com os consumidores de menor poder aquisitivo. “Antes, muitos clientes acabaram nem usando as milhas acumuladas, por não ter o suficiente para conseguir viajar com elas. Com o cashback, até as menores compras com uma sensação de recompensa”, ressalta Myrian.
RETENÇÃO DE CLIENTES. Para Carlos Netto, fundador e CEO da empresa de soluções e produtos financeiros Matera, o cashback como uma solução para as marcas reduzirem o custo de aquisição de novos clientes. “Para as empresas, o cashback é um mecanismo de estímulo de vendas. Quando você paga, o resultado do investimento de marketing das empresas é materializado. Assim, ele é sustentável. Mas há também o cashback que é feito queimando capital, depende da empresa”, diz.
Quem pretende se aventurar no mundo do cashback precisa ficar atento a algumas informações importantes. Na hora da companhia, entre eles, a consideração de prazo de compra é levar em consideração o período de validade dos créditos.
Segundo os especialistas especialistas pelo Estadãoos que devem seguir as regras de pesquisa não se transformarão em um benefício em uma educação financeira que seja sustentável por empresas que sustentam o melhor benefício.
Modalidade atingiu R$ 10 bi em vendas no comércio virtual em 2021
O uso do cashback no comércio eletrônico nacional gerou faturamento em 2021 um de R$ 10 bilhões, quase o dobro do registrado em 2020, segundo levantamento da empresa Cuponomia. “A pandemia o e-commerce cresceu e puxou o cashback junto. Quem usa conta para os amigos, o que gera um crescimento exponencial”, diz Ivan Zeredo, diretor de marketing da Cuponomia.
Nascido no mundo digital, o avanço para as lojas físicas com os cartões de crédito. No Nubank, o cashback é oferecido a quem opta pelo modelo Ultravioleta, com 1 da fatura convertida em dinheiro, que passa a render 200% do CDI. “Oferecemos total flexibilidade para o cliente usar esse cashback da maneira que melhor entender”, afirma Rusen Baragiola, líder da área de cartões do Nubank.
O coordenador de mídias sociais Gustavo Gusmão estima que irá acumular R$ 663 em um ano. “Escolhi o cartão por causa do rendimento e pelo saldo nunca expirar, diferentes das milhas aéreas”, diz.
O benefício, antes mais ligado às fintechs, aparece nos “bancões”. O Santander passou a oferecer cashback aos seus clientes no ano passado. No Itaú, o serviço é encontrado em alguns cartões. “Nos bancos o foco era a média e alta renda. Com os bancos digitais, os tradicionais precisaram se mexer para não perder clientes”, diz Myrian Lund.
Pioneira no País, a Méliuz atua há mais de dez anos no setor. No início, a companhia precisau explicar que o cliente não pagaria a mais pelo benefício. “O custo para o anunciador é reduzido em relação a anúncios em redes sociais porque ele só existe se existe, e o consumidor recebe uma parte da compra”, afirma Tolentino, gerente de desenvolvimento de negócios no e-commerce. A empresa hoje conta com cartão de crédito que dá cashback em compras no varejo físico e virtual, com retorno que varia conforme a loja.
O aplicativo de carteira digital RecargaPay vende um plano de assinatura que dá cashback a cada pagamento. Para o assinante, em uma estimativa de gastos com cartão de crédito, sendo R$ 150 em recarga de celular, R$ 100 em bilhete de transporte ea
Disseminação Nascido no mundo digital, avança para lojas físicas, via cartões
compra de botijão de gás a R$ 112, o cashback pode chegar a quase R$ 30 do total gasto. Além disso, o pagamento de contas acima de R$ 20 com a carteira digital gera até R$0,60 de retorno por boleto.
As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.
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