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O deputado Ivan Valente (PS0l-SP) pode vir a relatar no Conselho de Ética o processo contra Heitor Freire (União-CE), parlamentar bolsonarista que cultua o coronel Brilhante Ustra, que comandou o Doi-Codi de São Paulo na ditadura, um centro de prisão, tortura e desaparecimento de presos políticos.
Freire foi parar no conselho, acusado de quebra de decoro parlamentar depois que, segundo a denúncia do PT, autor da ação, ele invadiu uma escola cívico-militar do Distrito Federal “de forma agressiva e imbuído de ódio e preconceitos”.
Freire estava incomodado com uma exposição dos alunos sobre o Dia da Consciência Negra. No mural, imagens mostravam a violência da Polícia Militar contra a população negra, jovem e de periferia.
O deputado bolsonarista diz que recebeu informações de que na escola os PMs eram associados a símbolos nazistas. No Conselho de Ética, Freire deu sua versão esta semana.
“Me dirigi até a escola. Eu me identifiquei na escola, uma escola cívico-militar, como parlamentar. Adentrei o local onde havia essa mostra e vi o absurdo que havia retratando policiais militares, comparando-os com nazistas, ou seja, cometendo até um crime”, disse ele.
Até recentemente, Freire exibia na fachada de seu gabinete na Câmara um enorme painel com dizeres como “Ustra Vive”, “Direita Vive” e “Comunistas, tremei”. Como o seu gabinete está no setor onde esses espaços passam por reformas, o painel, ao menos por enquanto, foi desinstalado.
Ivan Valente está na lista de três deputados, que foram sorteados, passíveis de relatar o caso. Os outros dois sorteados são os bolsonaristas Cezinha de Madureira (PSD-SP) e Fernando Rodolfo (PL-PE).
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