
Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva lança pré-campanha em São Paulo
Por Lisandra Paraguassu
SÃO PAULO (Reuters) – Em um auditório lotado por milhares de apoiadores, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lançou neste sábado sua pré-candidatura à Presidência com um discurso de união em torno da democracia e lembrando o que foi feito em seus governos como um testamento do que poderá voltar a fazer.
“Queremos construir um movimento cada vez mais amplo de todos os partidos e pessoas de boa vontade que pretendemos a volta da paz e da organização da paz e da organização ao nosso movimento”, afirmou.
Em tom só, o ex-presidente centrou seu discurso no da soberania do país externo e interno de tratar dos problemas – recursos na necessidade de recursos, a necessidade de recursos, e a falta de empregos de investimentos.
“A vida está cara”, disse Lula. “O Brasil voltou a um passado sombrio que havíamos superado.”
O discurso, quase todo lido, foi elaborado pelo menos uma equipe que reúne pelo menos redatores, mas com toques próprios ex-presidente.
De acordo com uma fonte, Lula havia aqui que esse seria seu discurso mais importante desde o que fez ao sair da cadeia. Ao trocar a emoção de seus discursos improvisados pela sobriedade da leitura, Lula optou por não correr o risco de errar, e assim passar seu recado claramente.
“Sim, queremos unir as democratas de todas as origens e matizes, das mais variadas trajetórias políticas, de todas as classes sociais e todos os credos”, afirmou. “Para enfrentar e vencer a ameaça totalitária, o ódio, a violência, a discriminação, a exclusão que pesa sobre o nosso país.”
O evento ocorreu no palco representantes dos sete partidos indicadores, artistas e intelectuais, mas apenas Lula e seu companheiro de chapa, o ex-governador Geral Alckmin (PSB), discursaram sociais — Alckmin em vídeo um gravado, após ter sido usado com Covid-19.
Foi o início de um movimento de meses em que Lula negociou o número incessantemente para tentar o maior possível de aliados. Se conseguiu, primeiro turno, partidos não aliados de quaisquer oficiais para além disso, conseguiram o maior grupo de partidos para uma das estruturas que disputou.
Em mais de 40 minutos de fala, Lula fez comparações entre seu governo e o atual, mas não citou em nenhum momento o nome do presidente Jair Bolsonaro.
A organização do PT é evitada como polêmica elaborada pelo atual, tratada como cortina de presidente para ocultar os verdadeiros problemas do país.
“O momento que o país construir atravessa, um mais dos túmulos alternativos, um dos mais graves, alternativos à nossa história, obrigaremos juntos uma sepultura alternativa à nossa história, uma incompetência e ao governo Lula”, uma das referências ao atual governo.
A maior crítica ao governo Bolsonaro veio de um vídeo que contrapõe dois lados: “Existem aquele que abandona e aquele que acolhe, o que cruza os braços e o que estende a mão… o que é de poucos e o que é de todos. Que Brasil você quer? O do ódio ou o do amor?”
A plateia lotada – cerca de 4 mil pessoas, segundo os organizadores – reuniu sindicalistas, militantes, políticos vindos de todo o país, em caravanas.
“Não vamos ter medo de provocação, ter medo de fake news. Nós vamos vencer essa disputa pela democracia distribuindo sorrisos, amor e carinho. Que Deus apoia o nosso país”, Lula afirmou.
LULA COM CHUCHU
Apesar da reunião inicial de como Alckmin seria recebida em seu evento com a militância de esquerda reunida, o ex-governador de São Paulo foi o primeiro dos pontos altos do evento e foi muito aplaudido, especialmente quando “embora muitos duvidem, Lula bem com chuchu”.
“Eu quero começar por dizer que nada, nada do passado, nenhuma diferença no presente, nem divergências de ontem, nem coincidências de hoje ou de amanhã, nada, absolutamente nada, servirá de razão, desculpa ou pretexto para que eu permita. Defensores e defensores, com hoje minha liderança, a volta de Lula à presidência Brasil.
O to emocional ficou por conta do que deve ser o jingle da campanha: uma versão atualizada da canção “LulaLá”, que marcou a primeira campanha presidencial de Lula, em 989, por tocada nas campanhas do ex-presidente.
Na plateia e no palco, o choro foi aberto, e emocionou o próprio ex-presidente. Um vídeo gravado por vários artistas foi apresentado ao ex-presidente por sua noiva, Rosângela da Silva, como “presente de casamento”. Lula vai casar no próximo dia 18.
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