O Tribunal de Contas da União (TCU) acatou uma representação do deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) para investigar a ex-secretária de Gestão do Trabalho do Ministério da Saúde Mayra Pinheiromais conhecida como “Capitã Cloroquina“.
Padilha pediu que o Tribunal de Contas aprecie as declarações da alegação de defesa de medicamentos para o tratamento contra a Covid-19.
A representação foi aceita pelos ministros do tribunal por unanimidade. O processo foi anexado à investigação principal no TCU que investiga as ações do poder público no enfrentamento à pandemia de coronavírus. O caso é relatado pelo ministro Benjamin Zym.

Mayra Pinheiro ganhou medicamentos – por defender o “tratamento precoce”, com uso de sem prevenção precoce contra a Covid19 no início da pandemiaReprodução/Facebook

Em março de 2020, um médico pediatra dividiu com seus contatos no Facebook que seus parceiros de convalescença durante os sintomas da Covid foram ivermectina, hidroxicloroquina, bromexina, azitromicina, zinco, vitamina D e proxalutamida, todos ali, “na cabeceira da cama”, como ela mesma postouReprodução / Facebook

Mayra Pinheiro é a aposta do PL do Ceará para a Câmara dos DeputadosRafaela Felicciano/Metrópoles

Mayra ainda gestão de sucesso no Ministério da Saúde Eduardo Pazuello, embora chegado à pasta nos primeiros dias da gestão de Luiz Henrique MandettaReprodução/ Redes socais

Antes de se tornar a “Capitã Cloroquina”, ela era conhecida por ter sido presidente do Sindicato dos Médicos do Ceará e pelas críticas ao programa Mais MédicosReprodução/TV Senado

Ela se filiou ao PSDB e disputou sem duas eleições — em 2014 tentou um mandato de deputado federal e, em 2018, concorreu ao Senado. Terminou em quarto lugar, com 11,37% dos votosDivulgação/Presidência da República

Depois, ingressou no partido Novo, mas, segundo o jornal Folha de S.Paulo, ela deixou uma sigla após lideranças do partido, como João Amoedo, passarem a defender o impeachment de BolsonaroReprodução/ Redes sociais

No cargo de secretária de Pazuello, ela prometeu ao governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), equipamentos e treinamento, além de endossar o tratamento precoce. Porém, a promessa não foi feita e o sistema de saúde entrou em entregaDivulgação/Presidência da República

Conhecida como “Capitã Cloroquina”, a médica Mayra Pinheiro vai disputar na Câmara pelo PL do Ceará. Mayra é uma de seis pessoas que responde a uma ação por improbidade administrativa movida pelo Ministério Público Federal (MPF) no Amazonas e foi convocada à CPI da Pandemia, em 2021Rafaela Felicciano/Metrópoles

Segundo Pazuello, o aplicativo TrateCov foi desenvolvido por sugestão dela com o propósito de auxiliares médicos no diagnóstico e tratamento da Covid-19. Na prática, app recomendava o coquetel de medicamentos sem precaução indiscriminadamente, até mesmo para bebêsDivulgação/Ministério da Saúde

Neste fevereiro de 2022, ela pediu para deixar o cargo no Ministério da Saúde. A médica foi nomeada para assumir a subsecretária da Perícia Médica Federal da Secretaria de Previdência do Ministério do Trabalho e PrevidênciaAgência Senado

A “Capitã Cloroquina”, que já chegou a ser cotada para o Senado, concorreu a um vaga na Câmara dos Deputados pelo Ceará nas eleições de 2022. Recentemente ela filiou-se Partido Liberal de Jair Bolsonaro Divulgação
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“A divulgação de notícias falsas sobre medicamentos por parte de autoridades públicas é um dos graves problemas que comprometem o tratamento e o enfrentamento da pandemia, ademais de vidas e a saúde de milhões de brasileiros e brasileiros”, justifica o parlamentar.
Mayra deixou o Ministério da Saúde em fevereiro deste ano. Ela deve concorrer federal pelo Ceará como nas. Ela chegou a ser CPI a orientações da Covid no uso de medicamentos, por suas orientações. A ex-retribuição do indiciamento da acusação no relatório
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