Desde que o Ibovespa atingiu seu pico de 2022, em 1ª de abril, na casa dos 1,21 mil pontos, o principal índice da bolsa brasileira entrou em trajetória de queda e agora opera na casa dos 105 mil pontos, o que representa uma queda de quase 14%. Agora, o benchmark da Bolsa está praticamente zerado no acumulador do ano.
Este movimento de baixa, no entanto, não é contramão do mercado. Nos EUA, S&P 500, Dow Jones e Nasdaq de pencam todos perto dos 10% em 2022. umarecessão na maior economia do mundo. Além disso, dúvidas em relação à pandemia na China e guerra na Ucrânia continuam pesando contra os índices.
Para Luiz Nunes, CEO e co-fundador da Forpus Capital, o grande questiona dos mercados atualmente é a espera dos juros em muito rápido e nos EUA paratentar controlar a eficiência rapidamente. “O mercado vai sofrer pela leniência do BC Americano. O Fed deveria ter começado a subir juros, pelo menos no gogó, entre o final do ano passado e começo desse ano”, disse ele no episódio 144 do Stock Pickers (confira a conversa assistantindo ao vídeo acima).
Deste cenário, Nunes e João Luiz Braga, CEO e fundador da Encore Asset Management, também convidado do episódio, ressaltam que o Brasil deve continuar tendo um desempenho melhor que seus pares internacionais. Isso porque, mesmo que as bolsas dos EUA caiam e puxem o Ibovespa, a situação aqui é melhor e pode haver um descolamento, com a Bolsa brasileira voltando a subir forte, como no começo do ano.
“Mesmo com a derrocada atual, o cenário não mudou. É um cenário favorável para o Brasil, que está no fim do seu ciclo [de alta] de juros, a curva mais longa já está caindo, enquanto lá fora sobe. Estou otimista com o Brasil e pessimista com os EUA”, afirma, da Encore.
Segundo eles, o Ibovespa continua barato, o atrativo continua atrativo para os gringos e a questão política já não se preocupa mais tanto, principalmente os estrangeiros. “Infla alta no Brasil e no mundo é boa notícia. Porém, o que está sendo mais poderosa para nunca mais o produto e o Brasil se fortalece com isso”, diz que o país é um exportador do mundo.
Apesar disso, ele pontua que o só deve melhorar após a eleição presidencial definida. “É difícil a bolsa brasileira subir de uma maneira contraste ante disse”, diz Nunes.
Estratégias para driblar o cenário
Na Encore, o fundo é composto em 3 “caixas”: ações de commodities, antifrágeis e atacantes. “Antes era um terço cada, mas desde o começo crescemos em mercadoria, principalmente em petróleo, pois o conjuntural parece bom”, diz Braga.
Entre as empresas no portfólio estão a Tenaris (T1SS34), óleo 3R (RRRP3), Petróleo Rio (PRIO3) e Petrobras (PETR4). Entre as atacantes, a menor posição da Forpus, são empresas como Petz ([ativo=PETZ4]), Rio Mercado (MELI34) e Vivara (VIVA3).
Já entre as antifrágeis, como mais protetoras, estão majoritariamente as companhias do setor elétrico, como Auren (AURE3), Cesp (CESP6), energia (Inglês 11) e Eletrobras (ELET6). “Acredito que a privatização vai sair e a ação vai subir forte”, CEO da afirma o da Encore.
A Nunes já afirma que a casa é uma gestora, com 50% de seus investimentos afirmativos que são firmes para mercadorias. Neste percentual, 10% são de Petrobras, 10% Vale (VALE3), 15% ações de empresas agrícolas e outros 15% de frigoríficos. “Tudo que tem inflação no mundo é pauta de exportação do Brasil”, CEO da diz o.
O restante é composto por ações de empresas de utilidade, caso mais arriscadas, como Grupo SBF (SBFG3) – dona da Centauro – e JHSF (JHSF3) e também em proteção, com cobertura em empresas com várias altas e em dólar. “Não existe carteira sem risco e se o cenário mudar diz a mexer nela”, Nunes.
Para conferir mais detalhes das estratégias do Encore Asset Management e da Forpus Capital e da visão de João Luiz Braga e Luiz Nunes, confira o episódio 144 do Stock Pickers assistant Video acima.
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