Um menino de 11 anos, aluno do 6º ano do ensino fundamental, sofreu corte profundo no braço após se acidentalmente na quadra de esportes da Escola Classe 16, em Ceilândia Norte. Segundo o pai da criança, ela precisou levar 19 pontos e teve um pedaço da pele brutalmente arrancado na ocasião. O caso foi registrado na 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro).
Marcelo Celestino relata que 14 de abril recebeu uma ligação da direção da escola informando que o filho da escola havia ocorrido um “pequeno acidente” durante uma aula de educação física. “Eu falei que uma professora pediu para os alunos darem algumas voltas na quadra. Foi durante essa atividade que ele esbarrou em um gancho de viagem de futebol, que estava sem proteção, e se machucou”, relata o pai.
De acordo com Marcelo, os funcionários da escola não prestaram os primeiros socorros ao menino e nem chamaram o Samu para atendê-lo. O pai alega que o garoto ficou com a ferida exposta até que o colégio entrasse em contato com a família.
“O diretor da escola me acompanhou enquanto eu levava meu filho ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC). Foi um machucado terrível, a carne do braço estava à mostra”, detalha Marcelo.
A situação da quadra de esportes da Escola Classe onde o menino estuda preocupa o pai. Ele acredita que o espaço não oferece segurança para os alunos. Desde que ocorreu o espaço o acidente com o filho Marcelo seguedo. “O local não pode ser liberado sem que passe por melhorias, é um perigo. Imagine se uma criança menor que o meu filho se machuca, pode atingir o pescoço”, defende.

O pai do menino machucado fotografou a trave de futebol sem proteção Arquivo Pessoal

A criança de 11 anos cortou o braço nos ganchos da traveArquivo Pessoal
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No dia do ocorrido, após os primeiros socorros, Marcelo levou o filho para o boletim de ocorrência na delegacia da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e realizar exame no Instituto de Medicina Legal (IML).
O pai conta, também, que entrou com uma ação contra o Governo do Distrito Federal (GDF), responsável pela administração da escola pública, devido ao acidente. Segundo ele, o caso só teve gravidade pela falta de manutenção dos itens da quadra esportiva. “Foi um trauma para o meu filho. Ele estava exposto”, declara.
Procurado pelo metrópoles, a Secretaria de Educação havia se manifestado sobre o caso não até a última atualização desta reportagem. O espaço segue aberto para futuras manifestações.
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