
Sem surpresas, o Banco Central elevou nesta quarta-feira (4) uma Taxa Básica de Juros (Selic) em um ponto percentual, para 12,75%.
Para economistas e analistas ouvidos pelo Tempos de dinheiroessa alta ficou dentro do esperado e não deve causar pânico nos mercados.
Na sessão desta quarta-feira, o Ibovespa (IBOV) Fotografar após a sinalização do Fed de que não irá aplicar altas de 0,75 pontos na taxa de juros.
Segundo Eduarda Korzenowski, economista-chefe da Somma Investimentos, houve uma mudança de postura do BC. “Acreditamos que vai vir uma alta de mais 0,5 ponto percentual ou 0,75 ponto nas próximas reuniões”, completa.
Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos alerta para o fato de ser “muito difícil que o Banco Central corte juros até o final do ano”, como já prevem parte do mercado.
Na visão de Letícia Cosenza, especialista em renda fixa da Azul3, a alta ficou dentro das expectativas.
“Deixaram a porta aberta para novas altas, mas com menor força. Eles estão com tom cauteloso. Mas ao mesmo tempo, não estão com o tom tão agressivo. O mercado deve ser bem o comunicado”, argumenta.
Já Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura Investimentosdiz que uma mudança significativa no texto de hoje é o reconhecimento do Copom de que o balanço de riscos para a imposto deixou de ter uma assimetria altista, reconhecendo que a possibilidade de uma desaceleração econômica mais pode contribuir para um processo de desinflação mais rápido.
Marcelo Oliveira, CFA e fundador da Quantzed, que na mensagem sobre a próxima reunião, o BC apesar de confirmar o que já vem sendo falado de uma alta menor na próxima reunião (50 bps), deixou a palavra “provável” o que dá um benefício de dúvida de não fazer essa próxima alta. “Por isso, considero levemente dovish (suave)”, completa.
Para que lado vai?
Disso, Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Órama Investimentoslembra que o ambiente inflacionário é bastante desafiador, agravado pelo choque de commodities, proveniente do conflito entre Rússia e Ucrâniae pelo forte componente inercial, que dificulta o processo de desinflação.
“No comunicado pós-reunião diferentemente do habitual, a autoridade impulsionada não explicitamente ou exatamente seu próximo. Salientou, apenas, que considero provável uma nova alta, de menor magnitude, mantendo uma política monetária em território. Assim sendo, consideramos que o Copom Promover uma oportunidade de junho em eficiência de 50 pontos”, argumenta.
Rafaela Vitória, Economista-chefe do Inter.
“O comunicado ainda está em risco fiscal, apesar dos recentes superávits o alerta para as discussões, mas atuais que podem alterar essa trajetória no próximo ano, como renúncias fiscais e novos gastos”.
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