[ad_1]
Os sinais surgem normalmente 4 a 7 dias após a picada do mosquito infectado pelo vírus e têm início com febre acima de 38ºC, que depois de algumas horas é acompanhada pelos outros sintomas.
Por isso, na suspeita de dengue, é importante buscar ajuda médica para que sejam feitos exames mais específicos para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento rapidamente, uma vez que, em casos mais graves, o vírus pode afetar o fígado e o coração.
2. Prova do laço
A prova do laço é um tipo de exame rápido que verifica a fragilidade dos vasos sanguíneos e a tendência a sangramentos, sendo muitas vezes realizado em caso de suspeita de dengue clássica ou hemorrágica. Esse exame consiste em interromper o fluxo sanguíneo no braço e observar o aparecimento de pequenos pontos vermelhos — o risco de sangramento é maior quanto mais pontos vermelhos forem observados.
Apesar de fazer parte dos exames indicados pela Organização Mundial de Saúde para diagnóstico da dengue, a prova do laço pode fornecer resultados falsos quando a pessoa está fazendo uso de medicamentos como a Aspirina ou corticoides, ou se encontra na fase pré ou pós menopausa, por exemplo.
3. Teste rápido para diagnosticar dengue
O teste rápido para identificar dengue está sendo cada vez mais utilizado, pois demora menos de 20 minutos para identificar se o vírus está presente no organismo e há quanto tempo, já que detecta os anticorpos IgG e IgM.
4. Isolamento do vírus
Esse exame tem como objetivo identificar o vírus na corrente sanguínea e estabelecer qual o sorotipo, permitindo o diagnóstico diferencial para outras doenças causadas pela picada do mesmo mosquito e que cursam com sintomas semelhantes. O exame também permite que o médico inicie um tratamento mais específico.
O isolamento do vírus é feito por meio da análise de uma amostra de sangue, que deve ser coletada assim que surgirem os primeiros sintomas. Essa amostra é enviada para o laboratório e, por meio de técnicas de diagnóstico molecular, como o PCR, por exemplo, é possível identificar a presença do vírus.
5. Testes sorológicos
O teste sorológico tem como objetivo diagnosticar a doença por meio da concentração de imunoglobulinas IgM e IgG no sangue, proteínas que têm sua concentração alterada em casos de infecção. A concentração do IgM aumenta logo que há o contato da pessoa com o vírus, enquanto o IgG aumenta depois, mas ainda na fase aguda da doença, e permanece em quantidades elevadas no sangue, sendo, portanto, um marcador da doença.
6. Exames de sangue
O hemograma e o coagulograma também são solicitados pelo médico para diagnóstico da dengue, principalmente da versão hemorrágica. No hemograma normalmente são verificadas quantidades variáveis de leucócitos, podendo haver leucocitose, que é o aumento da quantidade de leucócitos, ou leucopenia, que corresponde à diminuição do número de glóbulos brancos no sangue.
Além disso, normalmente é observado o aumento do número de linfócitos (linfocitose) com a presença de linfócitos atípicos, além de trombocitopenia, que é quando as plaquetas encontram-se abaixo de 100.000/mm³. O valor de referência é entre 150.000 e 450.000/mm³.
O coagulograma, que é o exame que verifica a capacidade de coagulação do sangue, normalmente é solicitado em caso de suspeita de dengue hemorrágica.
7. Exames bioquímicos
Os principais exames bioquímicos solicitados são a dosagem de albumina e das enzimas hepáticas TGO e TGP, indicando o grau de comprometimento do fígado e sendo indicativo de estado mais avançado da doença.
Normalmente, quando a dengue já se encontra em um estágio mais avançado, é possível observar diminuição da concentração de albumina no sangue e presença de albumina na urina, além do aumento das concentrações de TGO e TGP no sangue, indicando dano hepático. (Com informações do portal Tua Saúde)
Receba notícias do Metrópoles no seu Telegram e fique por dentro de tudo! Basta acessar o canal: https://t.me/metropolesurgente.
[ad_2]
Source link
No Comment! Be the first one.