De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em abril de 2022, o número de famílias endividadas (com dívidas em atraso ou não) e inadimplentes (com dívidas e contas em atraso) chegou ao maior valor em 12 anos.
Desde o início da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência (Peic), da CNC, em janeiro de 2010, abril deste ano registrado o maior nível com 77,7%. Posteriormente, em março, eram 77,5% e em abril de 2021, as famílias endividadas representavam 67,5%.
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Inadimplentes
O percentual de implementantes atingiu 8,6% e se tornou 2, em abril, o segundo nível posterior, ficando da taxa de janeiro de 2010 que foi 29,1%. Em março de 2022, a porcentagem era de 27,8%, já em abril de 2021 era 24,2% (4,4 pontos percentuais (pp)a menos do que o registrado em abril deste ano).
As famílias que não têm condições de pagar suas dívidas chegaram a 10,9%, em abril, 1 pp acima do mês que antecedeu e 5 pp a mais do que também de 2021. Essa taxa é a mais alta julho do ano passado, período em que foi registrado os mesmos 10,9%.
Principal motivo das dívidas
O principal motivo das dívidas, ainda segundo a pesquisa, é o cartão de créditosendo que, entre as famílias endividadas, 88,8% possuem dívidas com o cartão.
“A inflação está mais persistente, tem mais alta o orçamento das famílias. Além disso, não impactam, as pessoas não querem orçamento e, com menos consomem o seu nível de consumo, estão a recorrer ao crédito também”, explicou o economista da CNC, Izi espaço para economistas da CNC, Izi.
Em média, 30% da renda das famílias no Brasil vão para dívidas. Além disso, o tempo de comprometimento com as dívidas ficou em 7,1 meses em abril, maior que o mesmo período em 2021, quando era 6,8 meses, porém menor que março deste ano, que era 7,2 meses.
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