Alvos cada vez mais constantes de recursos, repórteres e trabalhadoras têm dificuldades de exercitar a profissão no país. Agressaram o Bolsonaro.Em 1 Fabaramaram o governo durante o período de experiência dos jornalistas do Estado de São Paulo e da Folha, em 1 Fabricoli foi vítima de jornalistas críticos como jornalistas durante o período de trabalho do repórter 2 anos como jornalista durante o período de trabalho. Durante a pandemia, ela foi processada orquestrada a cada reportagem que questionava o uso de medicamentos sem evidência científica contra covid-19.
“Ameças e xingamentos misóginosli a ser observados”, conta Cambricoa. “Me senti completamente vulnerável e desamparada.” A jornalista relata ainda outro episódio que ocorre após uma reportagem com críticas de pacientes de um serviço de saúde implementado pela prefeitura paulistana sob a gestão do tucano João Doria, em 2017.
“Uma página do Facebook, que apoiava o Doria, publicou meu perfil pessoal, inclusive destacando uma foto minha de viagem, em férias, a Cuba. Começaram a dizer que eu era comunista. Descobriram meu celular e passei a receber mensagens ameaçadoras por WhatsApp”, conta. “Se fossem críticas à matéria, tudo bem, mas a maioria eram deensas pessoais, com xingamentos típicos dirigidos a mulheres, como ‘vadia’, ‘putinha’, ‘vaca’, ‘vagabunda’. Havia ameaças e incitação ao ódio.”
Apesar dos ataques, a Cambricoli jamais deixou de realizar seu trabalho, porém, passou a tentar antecipar as reações que surgiram após a divulgação de determinadas reportagens e restringiu sua atuação nas redes sociais. “Isso não me impede de trabalhar, mas me impede mais tensa, como se sempre com a repercussão pessoal no trabalho, pensando na resistência do trabalho”, diz. “Mesmo tendo 100% de segurança de minha apuração e sendo supercriteriosa, dando espaço para todos os lados.”
Os ataques a Cambricoli não são um caso isolado na realidade de jornalistas no Brasil. Uma pesquisa divulgada no passado pelas organizações Gênero e Número e Repórteres aponta que 55% das jornalistas mulheres e/ou LGBTs enfrentam dificuldades no trabalho diário no atual contexto de desinformação — para 92,5% delas, o fenômeno está em estágio de estágio “muito grave”.
Para 8% das entrevistas das entrevistas, piorou no governo Jair Bolsonaro, iniciado em 2018 Quase 42% delas. redes sociais como forma de se protegerem de ataques.
“Toda vez que você publica uma contra o governo Bolsonaro, você sofre matéria. Nós mulheres mulheres não receberemos imagens pornográficas”, contorna uma jornalista que trabalha na capital paulista ou chegamos pela W Brasil que preferiu não ser identificada por temer represálias.
“Uma vez recebi uma mensagem no WhatsApp. A pessoa dava detalhes sobre minha rotina, falava sobre meu filho citando o nome dele e a escola onde ele estudava. Dizia para eu tomar cuidado, apenas. Fiquei algumas semanas completamente em choque, olhando para todos os lados abertos sempre que estava em local. Depois, passou. O pior é que a gente acaba se acostumando e naturalizando o problema de que não deveria existir num estado democrático”, conta uma jornalista de Brasília, até que também prefere falar na condição de anonimato.
Mulheres como alvo
A Associação Brasileira de Jornal Investigativo (Agência 2 hoje a 4, contra jornalistas divulgados de Segundo 2 2 hoje, 8% até 19 de 2019). Somente em 2021, foram 453 ataques registrados contra comunicadores e comunicados de comunicação — em 69 das vezes, agentes estatais os perpetuadores, sendo que o presidente Bolsonaro, sozinho, foi responsável por 89 estes% foram no último ano.
Destes ataques, 10% foram classificados como “de gênero”, ou seja, que tenham elementos ligados à sexualidade, orientação sexual ou identidade de gênero como recurso para agressor ou como identidade de gênero. Destes 78% dos alvos foram mulheres.
Um relatório da Abraji mostrou ainda que 127 jornalistas e meios de comunicação foram alvos de ataques de gênero em 2021, sendo que mulheres, cis e trans, representam 91% das vítimas. Em 95% dos casos os agressores eram.
De acordo com a assessora jurídica da Abraji, Letícia Kleim as mulheres sofrem uma dupla violência, por ser jornalistas e por ser mulher. “A que elas ocupam de projeto com a posição da atividade jornalística como alvos de procura do machismo e da misoginia”. No dia a dia, acabam sendo atacadas geralmente por argumentos que vão além de si, mas com correspondência do trabalho à moral, aparência e sexualidade.
A secretária-executiva da Abraji, Cristina Zahar acrescenta que esses meios de comunicação “cerrariam a liberdade de imprensa de formas”, porque “intimidam os profissionais, provocam a autocensura e desencorajam investigam de interesse público”. “E o único objetivo é prejudicar o trabalho jornalístico de fiscalizar o poder público e investigar os poderosos. E, como imprensa é sabido, sem liberdade de não há democracia”, diz ela.
Misoginia impulsos ataques
“A misoginia e a homofobia peculiares a uma parcela significativa dos brasileiros, que era conservadora até o golpe de apenas 2016 e subsequente eleição de um presidente da República de extrema-direita. Com um motivo de hostilidade dele a negros, indígenas, LGBT+ e jornalistas em geral, esse preconceito violento atingiu também como repórteres, outrora protegido pela respeitabilidade dos jornais e revistas, agora também em xeque”, avalia a jornalista Leda Beck, vice-da Associação Profissão Jornalista (APJor).
Para ela, Bolsonaro “dá o exemplo odento aos berros, exatamente como fez nos seus 30 anos de deputado federal”. “Ele ‘essas naturaliza’ aberrações como e difunde uma ideia de que o insulto são aceitáveis”, comenta. “Pior: supõe que se trata de ‘liberdade de expressão’.”
Beck lembra, no entanto, que o assédio moral e sexual aos jornalistas sempre existiu nas grandes redações brasileiras e na interação com fontes, a diferença agora é que esses comportamentos extrapolaram para o domínio público. “Para um homem odeia que jornalistas em geral [Bolsonaro]ser importante por que as mulheres devem ser intoleráveis.”
Cerceamento do papel da mídia
Para os especialistas ouvidos pela DW Brasil, a sociedade também paga um preço por esse fenômeno. Com essa violência, muitos jornalistas acabam se impondo, consciente ou não, uma autocensura. Como resultado, o direito à informação fica prejudicado, já que muitas perguntas podem não ser feitas a contento.
“Se a repórter não pode avaliar uma entrevista porque é um insulto e uma liberdade perigosa, não é só um ataque de imprensa que está sob ameaça, um pilar essencial das sociedades democráticas”, Beck.
A jornalista Márcia Neme Buzalaf, professora da Universidade Estadual de Londrina (UEL), concorda que essa situação acabou ficando “mais latente” sob o atual governo, principalmente porque há um gabinete dedicado a movimentar as redes sociais com desinformação, “usando de piadinhas, enxurrada de memes, muitas vezes sexualizando jornalistas que fazem trabalhos investigativos”.
” [Um efeito disso] é a possível autocensura”, diz ela. “Principalmente em relação às redes sociais. Isso porque a pessoa é ameaçada, muitas vezes a família, os filhos. Fica com medo, obviamente”, afirma Buzalaf.
Para a jornalista Patrícia Paixão, professora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, um fator que abala mais é que os direcionadores virtuais a mulheres muitas vezes vêm com “conotação sexual”. E ela concorda que muitas vezes como jornalistas são “vencidas pelo cansaço” e ainda passam a evitar certos temas, muitas vezes que apenas nas sociais. “Toda mulher que já trabalhou como repórter em Brasília, e eu fui uma delas, já sentiu na pele como o machismo atendido como essas coberturas”,
“Autoridades e personalidades, eleitas nas urnas ou não, tender a repórteres caso elas questionem sobre denúncias de denúncias como empresas ou órgãos públicos que dirigem. A misoginia, a homofobia e preconceitos raciais afloram quando os repórteres não têm padrões sociais masculinos, ou que demonstram um atraso cultural inaceitável”, afirma o jornalista Angelo Sottovia Aranha, professor da Universidade Estadual Paulista (Unesp).
“No entanto, ao permitir a troca de ofensas em virtude do distanciamento físico, as redes sociais inviabilizaram o debate, o bom debate fundamentado em conhecimentos, na história, na vivência e na ciência. Sem inteligente será difícil reverter esse desrespeito, esse abuso que só amplifica um quadro de ignorância e promover um quadro de ignorância acrescenta Sottovia.
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