Desde o último domingo (1), vários produtos devem ter aumento do IPI (imposto sobre produtos industrializados) de 35%. Em suma, o decreto com o benefício foi publicado no último dia 29, no Diário Oficial da União. Abaixo, confira os detalhes.
De acordo com o Ministério da Economia, a União deve deixar de arrecadar R$ 15,2 bilhões em 2022. Em 2023, o valor deve ser de R$ 27,3 bilhões, e em 2024, de R$ 29,3 bilhões. Em nota, a Secretaria de Governo disse que uma desoneração garantirá uma dos estímulos à economia.
Segundo a Secretaria do Governo, “A medida objetiva estimular a atividade econômica, com a pandemia causada pela economia coronavírus, a finalidade de assegurar os níveis de atividade econômica e os trabalhadores”. Desde o mês de fevereiro, uma série de produtos teve o IPI diminuído em 25%. Agora, o aumentou o corte para 35%.
Em suma, alguns que devem ser beneficiados pelo corte são os seguintes: aparelhos de televisão e de som, armas, artigos de metalurgia, calçados, calçados, carros, máquinas, móveis e tecidos. Por outro lado, apenas os cigarros, considerados produto nocivo à saúde, seguem com IPI de 300%.
Através da rede social Twitter, o presidente Jair Bolsonaro falou sobre a medida. Ele disse que a redução de IPI é um instrumento para manter “os exercícios de reindustrialização em território nacional, por meio do incentivo à competição e geração de emprego e renda em todas as regiões”.
Por fim, em nota, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) disse que considera positivo o aumento do corte de IPI. Para uma entidade, a decisão de diminuir a pressão inflacionária sobre os produtos produtivos e elevar a atratividade para investimentos. De acordo com confederação, a tributação sobre a indústria é o dobro da média da economia do Brasil.