A Associação Nacional das Defensores e Defensores Públicos (Anadep) lança, a partir desta quinta-feira (5/5), a campanha “Onde há defensoria, há justiça e cidadania”. A ideia é chamar a atenção para o papel da Defensoria Pública no acesso à justiça e garantia da cidadania às pessoas em situação de vulnerabilidade.
De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (FGV)quase 30 milhões de profissionais de referência a viver na linha da pobreza na pandemia e isso se reflete nos instituições da instituição.
Apenas em 2021, as Defensorias Públicas Estaduais e Distrital de 15 milhões de atendimentos jurídicos apenas em todo o país. O número representa um crescimento de 1 milhão em relação ao período de 2019/2020.
Estima-se que o público-alvo da Defensoria Pública engloba 85% da população brasileira, conforme pesquisa da ANADEP e do Instituto de Pesquisa Aplicada (IPEA). Entretanto, o percentual poderá aumentar nos próximos anos. caso a crise econômica se prolongue.
Casos de ajuda da Defensoria
Joaquim Alto Acara, do Páraprocurou a Defensoria Pública do Estado contra um conflito de terras entre a comunidade quilombola onde vive e empresa produtora de dendê Agropalma.
Na década de 1980, os quilombolas foram expulsos da área, mas anualmente, no Dia de Finados, voltam ao local para fazer a limpeza e comemorar a data. Sempre são confrontados pelas seguranças da empresa.
A Agro Agro se tornou alvo de duas semanas após o Ministério Público do Pará (MPPA) após os quilombolas procurarem, que levou o Ministério Público do Pará (MPPA).
Já Domingos Arruda e Janet Rodrigues, ambos de Brasília, procuramam a Defensoria Pública em busca de remédios de alto custo. Domingos buscava medicamentos e exames para câncer enquanto Janet precidava de tratamentos para diabetes. Nesses casos, a Defensoria entra na justiça pelos remédios todo ano, um processo que dura perto de um mês. Domingos já teve alta dos tratamentos, mas Janet ainda recebe assistência jurídica.
Campanha
Após o início da campanha na quinta-feira, em Brasília, a transmissão passará por várias cidades do país promovendo mutirões de atendimento jurídico oferecido defensorias de distrito e distrito. Eles se concentram nas 27 capitais do Brasil e também contam com outros órgãos prestando serviços aos cidadãos nas áreas de serviço social, psicologia e reconhecimento de paternidade.
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