
Por Felipe Miranda
“O inferno são os outros.” O existencialismo tem uma série pessoal de coisas legais, mas essa frase do Sartre currículo algo particularmente atraente: a responsabilidade no processo.
O governo é sempre o pagamento. Nunca a população que elegeu esse mesmo governo. Vamos lá criticar o radicalismo e a polarização das tentativas, esquecendo-nos de que fomos nós mesmos que trouxemos a situação aqui.
O chefe não valoriza suas qualidades, embora você mesmo não procure demonstrá-las no dia a dia. O seu filho não socializa na escola, porque, claro, as outras crianças são incapazes de demonstrar empatia — sem considerarmos que a sua prole mais as coleguinhas do que o agressor Luis Suárez.
Pode ser filosofia, psicologia ou finanças comportamentais — há mesmo diferença? Já virou um clichê tanto falarmos do “excesso de confiança”, o de confiança autoatribuído — cerca de 90% dos motoristas se acham mais competentes do que a média para guiar automóveis, uma distorção, no mínimo, curiosa. Ou seja, apelarmos para o efeito Dunning-Kruger, uma incapacidade de reconhecermos como próprias deficiências e atuarmos para omos autoavaliações.
O que nós — cada um de nós — pode fazer para melhorar as coisas um pouquinho ao nosso redor?
Está na moda falar em legado. O acumula 5 mil seguidores no TikTok está falando em salvar o planeta, mudar o mundo, deixar uma marca para várias e várias gerações. “Aquele garoto, que ia mudar o mundo, agora assiste a tudo em cima do muro”. Meus heróis morreram de overdose.
A verdade, porém, é que, de fato, todos nós deixamos um legado por aqui, sendo o mais imediato e tangível deles os nossos filhos. Mesmo se você preferir um animal de estimação a uma criança (eu juro que você não sabe o respeito, mas a criança não sabe o que é importante!), ainda assim terá que garantir uma marca no seu ambiente, mas que você mesmo possa marcar no seu pequeno microcosmos.
Se somos uma inexistência de cós e a vida é um pequeno suspiro da eternidade e da eternidade, o curto de tempo posterior do curso muito importante por aqui se tornará mais importante se contemplamos o intervalo para as gerações subsequentes.
É por isso que resolve escrever para os meus filhos. E, falando com eles, perceberam que talvez pudessem registrar o pouco que aprendi e gostaria de lhes ensinar num livro, para que outros pudessem entrar em contato com essas palavras, princípios e valores.
“O Filho Rico”, meu segundo livro em parceria com o gênio Ricardo Mioto, já está em pré-venda na Amazon.
Não pode ser diferente, claro. É um livro sobre finanças, investimentos e trajetória empresarial. Mas também é um pouco mais do que isso, focado na parentalidade. aparência de dividir uma espécie de bastidores do livro neste Day One.
De modo algum, “O Filho Rico” é uma continuação do livro anterior “Princípios do Estrategista”. Sim, assumo a cópia. O “Princípios” de Ray Dalio havia sido uma inspiração para o nosso. Como ele mesmo, na sequência, fez uma versão para jovens e crianças, aqui também seguimos os passos. “O Filho Rico” conversa com crianças, jovens, adolescentes e com os pais de todos eles numa tentativa de transmitir valores e princípios de vida, trabalho e investimentos.
Tenho uma economia muito forte para que a educação só mude e uma educação de valor e um empreendedorismo seja fundamental que essa educação seja fundamental para a educação de finanças, empreendedorismo —, uma sociedade é gerada, em essência, justamente pela atividade empreendedora, não pelo Estado.
O que pensa Felipe Miranda?
O momento não poderia ser melhor.
Enquanto cresce a em prol da “great resignation”, adotam-se mesas de pebolim e piscinas de bolinha nos escritórios e os escritórios domésticos ficam mais populares, coincidentemente às segundas e sextas em especial, vamos nos afastar da ética do trabalho.
Estamos cada vez mais próximos dos nossos cachorros e gatos e cada vez mais distantes dos nossos filhos — isso quando nossos filhos temos. Vamos jantar e cada um está com seu instrumento devidamente conectado. Você se enfia no close friends, enquanto as crianças se atolam no TikTok. Mesas de cinco pessoas, cada uma jantando sozinha em seu metaverso particular.
O é uma tentativa de resgate desta conexão visceral com os filhos, a partir de uma tentativa descontraída sobre as coisas que aprendi (melhor e, quem sabe, eles podem evitar uma conversa tão dura a partir da observação alheia sobre o trabalho) , economia e investimentos. Coração aberto para divisões, aprendizados e tantas situações que pudemos encontrar ao longo da caminhada.
E é também, embora possa não parecer à primeira vista, um grito contra o populismo, uma campanha pessoal contra o desconhecimento em economia e investimento, que nos leva a escolher pelo personalista gastador, mesmo desgostando de inflação. Ora, se você não gosta de inflação (como todos dizem não gostar nas pesquisas), haveria também de não gostar da fiscal, porque o gasto prolongado hoje é a inflação de amanhã.
Não há caminho para a educação de base. E todos nós podemos oferecer o pouco que cabe a cada um de nós.
Alinhado aos princípios e valores do livro, as palavras são escritas com muita humildade, sem a pretensão e arrogância de achar que conseguirei mudar o mundo. . Como nos lembra Freud, há três funções impossíveis no mundo: governar analitico (no sentido psicanalítico) e educar. Ainda assim, temos que tentar.
Neste link, divido com você as duas cartas iniciais e um dos capítulos do livro, na esperança de estimulá-lo à leitura completa.
Espero que goste da leitura. E que possa ser útil de algum modo na relação com seus filhos, netos ou sobrinhos. Sempre seremos os seus principais professores. Investimento a longo prazo. Ah, mas os benefícios são simplesmente incomparáveis, não é mesmo?
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