Sinalizar a posição da Terra para estrangeiros é uma boa ideia?

O Universo é um lugar muito antigo e muito vasto, e as chances de a Terra ser o único planeta que abriga vida inteligente são muito, muito baixas. Hoje dispomos de dois métodos para buscar outras civilizações, e um deles é o do SETI (Search Inteligence), que consiste em vas o Cosmos por laços de alienígenas de extraterrestres em mundos distantes. O outro é basicamente “gritar na floresta”, apontar a nossa posição e esperar que alguém nos encontre.

Várias vezes mandamos mensagens com nossa localização na Via-Láctea e informações sobre nossa cultura e espécies, mas nunca fomos respondidos. Agora, as novas autoridades aconselham os independentes, não como as velhas críticas e preocupações que estão aqui, ouvir de novo que qualquer um, mesmo que seja um ato inteligente?

Jodie Foster em cena do filme”Contato” (1997), baseado no livro de Carl Sagan (Crédito: ImageMovers/Warner Bros.)

Os trabalhos por busca de sinais de sinais de outras espécies inteligentes começaram de forma muito antes oficial em meados dos anos 1950, mas já havia sido encontrado em 1901, que em 1901, apresentou uma versão mais potente de seu sistema de transmissão de energia sem fios, o projeto nunca realizado que só seria minimamente viável mais de um século depois, poderia ser usado para “contatar marcianos“.

Os primeiros testes oficiais do SETI foram realizados em 1960, quando Frank Drake o usou um radiotelescópio para examinar os sistemas de Tau Ceti e Epsilon Eridani, não conhecido como “Projeto Ozma”. Do outro lado da Cortina de Ferro, os soviéticos também se interessaram na área, mais porque Moscou não admite ficar para trás dos Estados Unidos em nada, mas de qualquer forma, como pesquisas do astronomo Iosif Shklovsky levaram à publicação do livro Universo, Vida e Inteligência em 1962, considerado pioneiro na área.

Em 1966, o livro foi republicado em uma versão expandida e revista, e renomeado como A Vida Inteligente no Universonão que Shklovsky contorne com a colaboração de um colega astrônomo da Universidade de Cornell, um tal de Carl Sagan.

Ele posteriormente desenvolverá uma exploração espacial, de modo a cobrir uma outra ponta da NASA: enquanto o SETI buscava sinais de vida lá fora, as sondas mirando futuras seriam despachadas com informações sobre nossa cultura, espécies, composição química, DNA e localização na órbita, na esperança de que espécies inteligentes como encontrariam e poderiam encontrar um futuro distante, uma viagem até aqui.

Podemos destacar como placas incluídas nas Pioneer 10 e 11, as discotecas dourados das Voyager 1 e 2, e a Mensagem de Arecibo, escrita em código binário e enviada pelo radiotelescópio que desabou em 2020.

Arte da placa das Pioneer 10 e 11; segundo Linda Salzman Sagan, ela omitiu detalhes da mulher para não criar atritos com a NASA, no que o casal de humanos acabou de ser descoberto por “um homem e uma Barbie”, segundo o biólogo e artista Joe Davis: MIT (Crédito NASA)

Desses projetos, o último mais promissor por um motivo da luz de distância, viajam na velocidade muito mais rápido do que as sondas de grande distância, e mesmo considerando as enormes, elas possuem mais chances de serem captadas respondidas por alguém que as entenda, se tiver alguém lá fora.

Terra telefone espaço…

Recentemente, duas equipes diferentes estão se preparando para mandar mais mensagens via radiotelescópios para o espaço, com escopos distintos. Um toque pelo SETI, se chama “A Beacon in the Galaxy” e eles definem exatamente o que o título do artigo diz: uma espécie de “farol” em ondas de rádio, com uma mensagem bin nos acende moldes da Arecibo, mas .

A mensagem vai incluir números primos e operações matemáticas (afinal, a linguagem básica que qualquer civilização tem que entender, em num ou outro grau, é Matemática), além da composição dos elementos químicos e da vida na Terra, modelos da espécie humana, marcação temporal e claro, uma carta cósmica com nossa localização. A transmissão está programada para acontecer em 2023 e usará o FAST (Five-hundred-meter Aperture Spherical Telescope), ou como os chineses o, Tianyan“olho celeste”, o maior radiotelescópio já construído.

O projeto visa apontar a mensagem para a região central da Via-Láctea, a uma distância entre 10 mil e 20 mil anos-luz da Terra. Um pouco longe demais na minha opinião, o que nos traz ao segundo projeto.

O enorme radiotelescópio FAST, na China, será usado para mensagem binária ao centro da lua (Crédito: Dongqu/Xin/Getty Images)

Desenvolvido por um grupo de cientistas do METI (Messaging Extraterrestrial), uma organização sem fins lucrativos, o projeto deles Enviará uma mensagem a um destino provável de abrigar via inteligente, a 39 anos- de distância da Terra no sistema TRAPPIST-1, que abriga 7 planetas, 3 deles, na Região dos Cachinhos Dourados: perto o suficiente da estrela que orbitam para terem água em estado líquido, e, em simultâneo, o suficiente para não torrarem.

No máximo, uma mensagem de resposta de TRAPPIST-1, algo como lá, terráqueos só levará 78 anos para ser captada, basicamente o que é amanhã. O grupo vai usar o Goonhilly Satellite Earth Station no Reino Unido para enviar uma mensagem, ainda sem uma data definida.

E depois?

Há como sempre as implicações e éticas de acender farol cósmico na Terra e esperar que alguém responda. O primeiro e mais óbvio é na possibilidade, ainda que pequena de civilização interceptar a mensagem e responder, fica a dúvida se ela será constituída por seres benevolentes, ou beligerantes.

O que poderia dar errado? (Crédito: Reprodução/Centropolis Entertainment/20th Century Studios/Disney)

Em 2010, o físico teórico e cosmólogo Stephen Hawking disse que não deveríamos dar dicas sobre nossa localização, dada a possibilidade de localização, o espaço seja povoado por seres seja possível, não localizemos e que busquemos planetas para muitos locais, que possam ser colonizados.

Outros, como Neil deGrasse Tyson, acredita que ninguém nos contatou ainda porque, talvez, nós sejamos tão burros e involuídos para os seus padrões, que não valemos absolutamente nada para eles. Seria como a fala do Loki para o Nick Fury, mas nós somos as formigas: não há motivos para diálogo, você pisa nelas, ou as ignora.

Há também a clássica implicação do “leve-nos ao seu líder”, no caso de um contato pacífico, quem responderia pela Terra? Em uma situação geral essa seria o secretário da ONU, mas ficaremos de fora dos Estados Unidos da Unidos diretaiam? E a Rússia? Onde entrariam na OTAN e no NORAD nisso? Os países em que foram criados? Cuba, Irã, Síria, Melhor Coreia e cia. cortados de ácidos graxos? Até o papa Francisco se mete nesse assunto.

Há quem diga que o grupo de representantes da Terra devesse ser nunca formado por cientistas de diversas nações, sem vínculos com governos, algo que, na prática, permitido, porque razõesmas a melhor alternativa de um entendimento sem visões de nenhum tipo, mas independente disso, estas são equivalentes a encontrarmos sem resposta por um bom tempo, pelo menos, até lá fora, caso alguém considere que existe dignos de atenção.

Referências Bibliografias

JIANG, JH, LI, H., CHONG, M. et ai. Um farol na galáxia: Mensagem Arecibo atualizada para projetos potenciais FAST e SETI. arXiv (Universidade de Cornell)29 páginas, 4 de março de 2022. Disponível aqui.

Fonte: A conversa