A pobreza continua sendo um dos principais problemas da sociedade brasileira, sem dúvidas, mas não há um consenso de como erradicar esse problema, nem quanto isso custa para o Brasil. Os especialistas concordam, no entanto, que apenas transferem para os mais pobres, através de programas sociais, não é o suficiente.
Os determinantes para determinar o que é a extrema também variam. De acordo com o Banco Mundial, são enquadrados nessas situações aqueles que vivem com menos de 1,9 dólares por dia, o que equivale, aproximadamente, a R$ 290 por mês.
Já o governador federal considere que estão na faixa de extrema pobreza as famílias com renda per capita de até R$ 105 por mês. Esse valor, inclusive, é adotado para selecionar os beneficiários do Auxílio Brasilque também contempla famílias na faixa de pobreza, com renda per capita entre R$ 105,01 e R$ 210 por mês.
De acordo com a FGV Social, o Brasil tinha em 2021 27,6 milhões de brasileiros vivendo na pobreza, o que equivale a 13% da população. Essa precisaria parcelaria receber R$ 43 bilhões a mais por ano para sair dessa condição, segundo Marcelo Neri, economista da FGV Social. O valor estimado por ele é menos da metade do orçamento previsto para o Auxílio Brasil 2021.
Especialistas acreditam que programas sociais como o Auxílio Brasil e o antigo Bolsa Família falham em acabar com a pobreza extrema por não conseguir alocar corretamente os recursos para quem precisa. Existe, por exemplo, um grande contingente de moradores de rua que não tem acesso a qualquer benefício social.
Crise faz pobreza extrema aumentar
De acordo com o emprego do Banco Mundial, o Brasil conseguiu reduzir a extrema pobreza de 10% para 4% da sua população entre 2001 e 2013. 70% no salário mínimo, além da criação e expansão de programas sociais, como o Bolsa Família.
O aumento da pobreza extrema nos anos a seguir está inegavelmente ligado à crise econômica. Depois da queda no PIB nos anos de 2015 e 2016, siga-se um período de estagnação da economia e os impactos da economia pandemia de Covid-19. UMA taxa de desemprego no primeiro trimestre de 2022 foi de 11,1%, mais que o dobro do registrado em 2012 (5,5%).
O aumento da pobreza no Brasil também coincidiu com uma concentração de riqueza. Um relatório suíço de 2020, de 2020, que cresceu cerca de 38,6% no período, aumentou o número de bilionários do UBS durante a pandemia. Em comparação com 2009, o crescimento de 99%.
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