UMA Petrobrás informou nesta segunda-feira (2) que iniciou a produção de petróleo e gás natural por meio do FPSO Guanabara, primeiro sistema de produção definitivo instalado no campo de Mero, no pré-sal da Bacia de Santos.
Uma plataforma, do tipo FPSO, unidade flutuante de produção, armazenamento e transferência de petróleo e gás, tem capacidade de processamento até 180 mil barris de óleo e 12 milhões de metros cúbicos de gás.
Esse volume representa operada pela produção da Petrobras, 6% da produção prevista da produção. Mero é o terceiro maior campo de petróleo do pré-sal (atrás apenas de Búzios e Tupi).
Segundo a empresa, a plataforma chegou ao campo de Mero no fim de janeiro de 2022. Neste período, foi conectado a poços e equipamentos passou pelos testes submarinos antes de dar início à produção, no último sábado (30).
Na primeira onda serão interligados seis poços produtores e sete injetores ao FPSO. A previsão é que a plataforma de pico de produção até o final de 2022.
“O FPSO Guanabara é uma unidade de produção de petróleo mais complexa a operar no Brasil. A implementação de um projeto com essa tecnologia é resultado de mais de uma década de aprendizado no pré-sal e da atuação integrada entre a Petrobras, parceiros e fornecedores. O projeto foi concebido para a eficiência produtiva e redução da eficiência e redução da eficiência dos gases de estufa da Petrobras, em nota, o diretor de desenvolvimento da produção da Petrobras, João Henrique Rittershaus.
“O peso da plataforma é de 102.443 toneladas (equivalente a 258 Boeings 747); altura de 172 metros, equivalente a 4,6 estátuas do Cristo Redentor e comprimento de 332 metros, ou campos três de futebol. Além disso, tem capacidade de geração de energia de 100 megawatts, suficiente para abastecer uma cidade de 330 mil habitantes”, informou a Petrobras.
Construída e operada pela Modec, uma unidade localizada a mais de 150 milhas da costa do estado do Rio de Janeiro em profundidade d’água que chega a 1.930 metros. Ao todo, mais três estratégias completas estão programadas para entrar em operação no campo de Mero no horizonte do Plano Estratégico 2022-2026 da Petrobras.
“O FPSO Guanabara conta com sistemas de reinjeção do gás, em que a produção de gás com teor de 45% de dióxido de carbono após consumo de CO2, será próprio na injeção de jazida para manutenção de pressão e aumento no gás CO2 recuperação de petróleo, além de reduzir o lançamento de CO2 na atmosfera. A reinjeção de gás será feita de forma alternada com a injeção de água (Water Alternating Gas – WAG)”, disse a companhia.
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