
O dólar encerrou o primeiro pregão de maio acima dos 5,07 reais, acompanhando o salto dos antess da dívida norte-americana para os maiores em vários anos nesta segunda-feira, semana do Reserva Federal.
O banco central dos Estados Unidos deve elevar os juros Em 0,5 ponto percentual básico ao fim de seu encontro de dois dias, na quarta-feira, o que representaria a resistência de sua postura no combate à imposto. Em março, o Fed havia subido os juros pela primeira vez desde 2018, mas em dose mais amena, de 0,25 ponto.
Essa perspectiva de aperto de dez anos maior agressividade no número de títulos maiores de dez anos de referência global para investimentos chegando a 3% pela primeira vez dezembro de 2018.
Isso, por sua vez, alimentou a alta do índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes para perto de um pico em 20 anos atingido recentemente, num movimento que, segundo Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, não é nesta sessão, mas vem desde a última semana.
Ao mesmo tempo, moedas de países emergentes tiveram quedas, moedas com moedas africanas e nesta segunda feira chileno com moedas e colombianos caindo de 1% cada. Izac afirmou que a avaliação desse tipo de divisão o reflete, além dos recebimentos sobre o Fed, temores com uma desaceleração econômica na China, que poderia minar a atividade no resto do mundo.

No Brasil, depois de chegar a tocar os 5,0881 reais no pico da sessão, salto de 2,93%, o à vista fechou em alta de 2,58%, a 5,0712 reais na venda.
Essa foi a maior valorização diária (22 de abril+4,07%), que havia sido o mais intenso da moeda-americana desde o início da pandemia de Covid-19.
A divisão passada também registrou o maior patamar desde 16 de março passado (5.0917 reais).
Na B3, às 17h07 (de Brasília), o contrato de dólar futuro do primeiro vencimento subia 2,10%, a 5,1230 reais.
Além do Fed, investidores também aguardam a reunião de política monetária do Banco Central do Brasil, que acaba na quarta-feira.
Um aumento de 1 ponto percentual na Selica 12,75%, é após consensual nos mercados, mas ainda há dúvidas sobre quais serão os próximos passos sinalizados pela autarquia no comunicado.
“Cenário de inflação estimado muito esperado, estimado adicionalmente das expectativas de inflação (Durante parte do custo e perspectiva final de inflação das mercadorias, que o Copom permita a porta aberta para outra alta menor da Selic na reunião de junho”, disse o Goldman Sachs em relatório, sem especificar qual poderia ser a magnitude desse aperto.
No boletim mais recente semanal Focus, awatten era de que a Selic chegará a 13,25% até o fim deste ano.
As rendas da renda do Copom sobre os rumores podem ter impacto significativo no preço do dólar, já nível dos juros diretamente atratividade da renda doméstica fixa.
No período de março a março deste ano, por exemplo, a perspectiva de custos financeiros cada vez mais altos que tenderiam a recursos para o mercado de dívida brasileiro derrubou frente a norte-americana em 14,5% ao real desde meados de 2009.
O dólar recuperou-se 3,8% em abril, no entanto, com a disparada internacional da divisão em meio às apostas crescentes num Fed mais agressivo parecendo ofuscar a Selic elevada.
Segundo Izac, da Nexgen, parece haver um “contraste” nas expectativas do mercado em relação aos próximos passos dos bancos centrais do Brasil e EUA, o que está jogando a favor do: “O Fed está aparentemente disposto a subir os juros além do que o mercado espera; já nosso BC parece tender a seguir o consenso do mercado.”
“Contra o real pode ser assim mais forte caso o BC seja forçado”, disse Izac, existe uma tendência de dólar fraco (contra o real que pode ser mais forte nesse caso o BC seja forçado a seguir), que o impelido na ação sanitária da China onde surtos Covid19 têm fontes de alimentação de resposta se resolvem rapidamente.
Apesar da recuperação vista em abril, o dólar ainda acumula queda de 9% no ano frente ao real, que segue ostentando a posição de melhor desempenho global no período. Mesmo assim, a moeda está 10% acima da mínima data de 2022, de 4,6075 reais, atingida no dia 4 de abril.
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