Tempo é uma coisa de louco, né? E já explícito o porquê da sentença. A Noite Antes do Casamento foi o episódio mais bonito do Kevin e um dos melhores da temporada. Ao lado de Katobyo 14º episódio da última temporada de Esses somos nós nos contorno uma linda história de amor, delicada, sutil e revelou aquilo que alguns/mas nós já imaginávamos e apostávamos: Sophie é final de jogo total!!!
A forma como a história da noite do Kevin foi contada, muito tem a ver com o flashback dele escrevendo cartões para namoradas em potencial. Como sempre emocionado, o garoto já colecionava minifãs e distribui sorrisos por aí. Em toda sua trajetória, falados a propósito de Kevin levar uma vida “semelhante” romanticamente. Depois de Sophie todos os seus relacionamentos, eles não foram tão desejados e nem seus parentes foram ou não foram criados para, telespectadores, quanto para o personagem.
Ainda que a gente não quebrasse a cabeça com o assunto, foi muito desconfortável vê-lo reduzido em muitas vezes aos seus interesses amorosos, mas nem todos tão interessantes. A série se conhece a história muitos contando uma história, o que nós identificamos a sua vida, uma que sonham, com que podemos encontrar a sua pessoa, a sua amor. A sensação de algo faltando é certo e mesmo você sendo autossuficiente, não há mal nenhum em estar com alguém no fim da sua vida.
Quando mencionar que o tempo é uma coisa de louco, me refira a ideia de que temos que as coisas só podem funcionar naquele exato momento. É como se eu conhecesse uma pessoa aqui hoje, a gente tivesse algum tipo de conexão e depois disso cada uma vai para o seu canto. Para muitos, aconteceu nada, não houve muito nessa interação e provavelmente ela acabou no segundo que ambos fizeram seu rumor. Ocorre que a vida ela é tão quanto uma água gelada em dias de chuva ordinária, ela nas prega peças misteriosas e a gente só se dá depois de um tempo. Tempo eu encontro com essa pessoa, nossa relação é diferente, sendo nossa pessoa diferente e hoje diferente, a outra história é o que acontece entre nós vira destino. A gente não sabe exatamente do futuro, nem teríamos exatamente como, mas a gente deixa de lembrar nada é por acaso e por mais que não faça sentido naquele momento, futuramente o propósito vai como caras e tudo se encaixará. A mesma lógica serve para Kevin e Sophie.
Por mais que eu tenha minhas particularidades em relação ao Kevin, posso afirmar que nessa temporada eu passei a ver-lo com um olhar mais atencioso. Não entendido o motivo de algumas ações, em sua quietude chegou a ser leveza em alguns momentos, talvez Randall seja meu estado de espírito atualmente. É olhar para o Kevin e falar: poxa, você merece muito ser feliz. Encontre alguém que te ame, que queira estar com você e que queira essa família que você tanto almeja. A inserção da Madison na vida do Kevin foi uma sacada sensacional, se pararmos para pensar, o personagem que se acostumou a uma maturidade para muito em decorrência da inversão de lógica. Primeiro os filhos, depois do sentimento, casamento etc. Enquanto o natural é se apaixonar, Madison e Kevin foram importantes na vida um do outro, sem o elemento paixão de forma recíproca. E essa virada de chave, essa amabilidade do Kevin em relação aos seus sentimentos foi extremamente importante para o que assistimos nesse episódio.
Encontrar alguém que combine com você, ainda na tenra idade é muito raro e poucas são as relações que duram depois disso. as pessoas se separam, na adolescência, na fase adulta e fica comprometida. O que o Kevin tinha com a Sophie foi quebrada pela falta de maturidade dele em perceber a importância da relação que eles estavam construindo. O casamento precoce, a responsabilidade afetiva ainda em formação e uma traição como ponto final. Kevin teve a oportunidade de se redimir e se mostrar uma pessoa melhor, mas até o presente momento nunca foi quem a Sophie precisava que ele fosse, e nem isso a busca de melhorar. O resultado foi uma relação de idas e vindas e sem qualquer certeza, ainda que com muito sentimento entre eles.
Desde eles crianças, sem esperança de vida na vida um do outro eles ter juntos juntos para toda, sem pausa, sem prazo, sem pausa. Poderm. A série fez um caminhar digno de Como conheci sua mãe quando se trata de relações amorosas, podemos dizer que Kevin e Sophie ainda não estavam no lugar certo, hora certa.
O mistério sobre quem passou a noite no quarto do Kevin foi resolvido em concomitância com o conflito amoroso da Sophie. Menos de 1/3 do episódio e sabíamos que não era uma história não era sobre conhecer uma pequena pessoa que seria a mais nova integrante da família Pearson. Menos da metade e a história era sobre duas pessoas que sempre se amaram, nunca se esqueceram e sobre o momento certo de tentar em novamente, 20 anos depois.
Beth e Madison erraram nos palpites, mas acertaram nos julgamentos quando viram a Sophie: “aqueles dois têm”. Não só história, como química. Não ia fazer sentido ser outra pessoa, não ia ser condizente com o que a série nos mostrou até agora, pelo menos para mim. A sensação de que tenho é de que eles não deram certo antes, para que hoje possam trilhar pessoas mais caminhos e possíveis, já que nada impede que ambos possam tentar agora totalmente, com ideias diferentes e com maturidade.
A série cela a história do Kevin e sua perseguição pelo amor. Eu ouvi uma frase esses dias que assim dizia: “nem sempre a gente casa com o amor da nossa vida”. Às vezes a gente termina essa vida com alguém que combina, que combina nos gostos, mas que o tipo de amor não é equivalente à sensação de amar o amor da sua vida. Essa seja a grande regra da vida. Que sorte do Kevin pode ser uma exceção.
Os Seis Grandes
PS: Rebecca faz TUDO!!!! Perfeita como sempre nunca errou.
PS: Adorei o mistério sendo solucionado de forma não pensada. Cassidy é incrível e é como falei na resenha anterior, eles finalizam essa história dos dois e incoerência não combina com a série.
PS: Muito bom o cantor sequer ter com o Kevin. Gostei disso.
PS: Beth aparecendo por 2 segundos e sendo perfeita. Nada novo sob o sol.
PS: Maldito Kevin que me fez chorar com esse episódio. Puta merda! Nunca pensei…
Não estou nem botando fé que já estamos chegando muito perto do fim. Eu não tô nada bem! Nos vemos semana que vem? Beijão!
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