
Com as amor se aproximando, a dificuldade do presidente Jair Bolsonaro deslanchar nas pesquisas de intenção de voto alimentar dúvidas crescentes sobre suas reais chances de reeleger. Mas não é apenas o futuro político do ex-capitão que está em jogo – a de seus aliados também.
Como se sabe, Bolsonaro foi eleito, em 2018, na esteira da Operação Lava Jato, sustentado por pautas conservadoras de costumes e um discurso de anti-sistema e contra tudo o que a política tradicional representava. Sua.
A pergunta mais importante das escolhas de outubro, portanto, é um eventual fracasso de Bolsonaro também tirará de cenas figuras que chegaram ao poder em 2018.
Para especialistas ouvidos pelo Tempos de dinheiromesmo que Bolsonaro, eventualmente, continue a ser o principal nome da direita no governo, seus aliados movimento Brasil que querem prosperar na política de pautar o Brasil precisarão de lado do núcleo duro do bolso para pautar se “socializar” com a elite local .
A tropa bolsonarista se reagrupa para outubro
Junto com Bolsonaro, foram os expoentes do conservadorismo e do lavajatismo que aderiram à candidatura do ex-capitão. Chegaram ao Congresso, entre outros, Carla Zambelli (PL-SP), Daniel Silveira (PTB-RJ), Hélio Lopes (PL – RJ), Bia Kicis (PL – DF), Felipe Barros (PL-PR), Caroline de Toni (PL – SC) e também Joice Hasselman (PSDB – SP)que veio a romper com o presidente tempo depois.
Zambelli, Kicis se filiaram ao Partido Liberalpartido do presidente, em março, expectativas de que disputarão cargas pela legenda em outubro.
Silveira, que recentemente protagonismo se aproximou de uma ruidosa Faz Supremo Tribunal Federal a 8 anos e 9 meses de prisão por ameaças a ministros da corte e posterior perdão presidencial de seu Bolsonaro, deve ser lançado pelo partido ao Senado pelo Rio.
Já Felipe Barros mantém pré-candidatura ao governo do Paraná, enquanto De Toni concorrerá à reeleição.
Nas assembleias estaduais, nomes como Janaina Paschoal (PRTB – SP) e Ana Campagnolo (PL – SC) ganhar protagonismo.
Atualmente, Paschoal, que acabou acumulando dissidências com o presidente ao longo do mandato, é pré-candidata ao Senado por São Paulo, enquanto Campagnolo tentará a reeleição.

Pandemia trouxe mais expoentes
Aliados do presidente também ganharam notoriedade durante a pandemia do novo coronavírusprincipalmente por se juntarem a Bolsonaro na militância contra medidas sanitárias, como o uso de máscaras ea mas obrigatoriedade.
Durante um CPI da PandemiaComissão Parlamentar de Inquérito que investigou supostas irregularidades nas ações do governo federal no combate à crise de saúde, senadores como Luis Carlos Heinze (PP-RS) e Marcos Rogério (PL-RO) ganharam holofotes durante as sessões por seus posicionamentos a favor da gestão Bolsonaro. Ambos os senadores são pré-candidatos a governador de seus Estados.
Além disso, os defensores de soluções hidróxicas contra a cloroquina, como os coronavírus, ganharam notoriedade e, com ela, disputam convites de partidos para eleições legislativas nas eleições. Entre os nomes, estão a médica Nise Yamaguchi (PROS), Mayra Pinheiro, Raíssa Soares (PL), Roberta Lacerda (PL) e Maria Emília Gadelha (PRTB).

Chance pequena do “bolsonarismo-raiz” sobreviver
Para o cientista político e sócio da consultoria Tendências Rafael Cortez, a chance do bolsonarismo conseguir com suas pernas, sem se aproximar de Jair Bolsonaro, é pequena. Ele observa, contudo, que o presidente ainda possui força. “A chance de Bolsonaro ainda ser o nome da direita é muito alta”, diz.
Cortez também acredita que os nomes que surfam na onda bolsonarista precisarão continuar o processo de “mescla” com a elite política — até pouco tempo, tão críticos pelos aliados do presidente — para conseguir prosperar.
“Bolsona política ainda ser uma força importante, mas o modus operandi precisa ser alterado para que nomes possam se manter na política. Aquela figura, a seguir ao Bolsonaro das eleições, não terá futuro próximo. Quem sobrevive é quem consegue se socializar com a elite política”, afirmou.
O também cientista político e professor da FGV Marco Antônio Carvalho Teixeira é de quantos bolsonaristas têm capacidade de bolsonaristas que já existem, diferentemente de 2018, eles agora são parte do sistema e têm pelo quê são votados pelos próximos.
“A grande janela do bolsonarismo foi em 2018, quando Bolsonaro não foi avaliado por nada. Agora, ele está como presidente, e tem pelo quê ser avaliado. E todas as pesquisas mostram alta rejeição, a capacidade dos apoiadores de surfar na onda é muito menor. As hipóteses de fixação disso”, afirmou.
Nas cidades municipais de 2020, partidos de centro-direita como o MDB, DEM, PSD e Podemos foram apontados como os grandes expoentes, contrariando as expectativas de que os nomes do núcleo duro bolsonarista viriam com mais força. O MDB chegou a eleger 10 prefeitos no conjunto das 100 maiores cidades do país.
“Nas próximas próximas, os campeões de votos não devem ser os bolsonaristas”,u Teixeira.
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