
A longo prazo, investimentos em renda fixa podem ter diversas vantagens, como mostrar para o investidor os ganhos que ele não terá momento da aquisição dos títulos até o vencimento deles. Entretanto, existem alguns riscos que podem estar consumindo o seu dinheiro.
Antes de sair de cabeça quente por aí, é preciso entender que cada risco também vai depender de qual tipo de rendimento a renda fixada terá escolhido, os tipos possíveis são: pós-fixado, prefixado e híbrido.
No cenário econômico atual do Brasilcomo opções prefixadas passam a ganhar um pouco mais de pela alta da taxa básica de jurossendo normalmente estes investimentos costumam ser mais seguros por travar o rendimento no momento da compra dos títulos.
Para Lucas Sharau, assessor de investimentos da iHUB Investimentosenquanto os rendimentos dos títulos pós-fixados irão acompanhar as taxas de juros, as aplicações com juros prefixados começarão a chamar atenção pela vantagem de poder travar uma taxa até o vencimento.
Isso fica atrativo em momentos nos quais os juros estão em alta, antes de começarem a cair.
Porém, mesmo que os títulos possam proteger o valor investido também imprevisibilidade, os riscos que eles podem criar podem atentar às escolhas que fazem o investidor.
3 riscos que você precisa conhecer
Emprestar dinheiro para alguém, seja uma pessoa, banco, empresa ou até mesmo o governo brasileiro, e então juros por isso resulta na definição simplificada do que é a renda fixa.
Nos bancos e corretoras, você irá encontrar diversos produtos de renda fixa que vão desde os títulos públicos (Tesouro Direto), aos financeiros para empresas (debêntures), bancos (CDB), além de letras de crédito (LCI e ACV) e muito mais.
Independente do investimento escolhido, tenha em mente que existe um risco por trás. Uma vez que você domine cada, você evitará correr o risco de um deles.
Confira a seguir as explicações dadas pelo avaliador de investimentos da HUB Investimentos:
Risco de Crédito
É importante destacar que toda aplicação de renda fixa é uma dívida, ou seja, uma instituição, privada ou pública, que precisa de recursos, emite um título para se financeiro. O risco de crédito é médio pela chance do devedor não honrar com o pagamento.
O primeiro ponto a ser considerado é quem é o desta dívida e qual a chance dele não pagar. Neste caso, podemos ter 3 possibilidades de emissor: Governo, Bancos/Financeiras e Empresas Privadas.
“Quando do risco de crédito do governo, falamos sobre a possibilidade da gestão pública não falar sobre suas dívidas. Pode acontecer, mas é difícil. No entanto, o Banco Central (BC) é responsável pela emissão de dinheiro. Portanto, caso necessário, o próprio BC pode emitir mais dinheiro e pagar a dívida”, Lucas Sharau.
Quando o devedor é uma instituição bancária, o risco é diferente do que se trata do governo. Caso o banco não pague os títulos, ocorre a interdição da instituição e a suspensão da negociação de seus títulos.
UMA renda fixa privada Mais risco do que os títulos apresentados pelo governo ou por bancos. Nela, caso o emissor não honre com seus compromissos, terá de ser como garantias utilizadas na emissão da dívida.
Dentre todas as possibilidades, as garantias podem ser reais, ou até mesmo o nome da própria empresa.
Em se tratando de risco de crédito na modalidade privada, a Sharau afirma que os riscos normalmente são indicados nos títulos através de um ranking de classificação
Segundo ele, este ranking, também conhecido como Rating de crédito, é uma forma que o mercado financeiro tem de medir a qualidade de pagamento de um emissor de dívida ou a chance de este emissor dar calote.
Risco de Liquidez
Esse fator é pensado pelo momento do resgate do investimento. Neste caso, é fundamental prestar atenção na possibilidade de antecipar o resgate do valor investido e o risco de usufruir dele antes do vencimento do título.
Algumas aplicações financeiras contam com liquidez, ou seja, não há previsão de fixação da data de vencimento. Exemplos disso são o Tesouro Selic e alguns CDBs com economia diária.
Mas e quando não há economia diária no título de renda fixa e o investidor precisa fazer o regaste imediatamente, ou precisa fazer o regaste imediato, ou precisa fazer o regate imediato, ou vender aquela que é fazer ou vender?
“O risco de riqueza Principalmente quando necessário será necessário antecipar os dados de vencimento, se isso acontecer, será necessário promover uma certa instituição para você (compre o título de você) e acontecer, ela pode cobrar um prêmio e penalizar seu investimento com que seu resgate seja menor do que o valor investido”, alerta o especialista.
Risco de Reinvestimento
O risco de reinvestimento Acontece nos vencimentos dos títulos de renda fixa ou quando estes nos pagam cupom (parcela antecipada do rendimento).
É um risco a ser considerado, principalmente quando se realiza um planejamento de investimento de longo prazo.
“É fundamental pensar nisso na hora de investir, alocar em investimentos de renda deve considerar que na hora que o título vencer e você receber seu dinheiro de volta, será necessário localizar uma nova aplicação financeira para ele se manter rendendo e, se considerarmos que a economia obedece aos ciclos econômicos de altas e baixas de juros, podemos por cima ou por baixo desta curva”, finaliza Sharau.
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