A Microsoft registrou em um relatório especial um total de 237 ciberataques contra a Ucrânia que foram lançados por pelo menos seis agentes ligados à Rússia no período de 23 de fevereiro a 8 de abril. Do montante, 38 se trataram de ataques que soluções irrevogáveis de sistemas em organizações país.
“Coletivamente, as ações cibernéticas e instituições cinéticas trabalham para aperfeiçoar ou degradar as funções militares e administrativas da Ucrânia e minar a confiança da população dessas mesmas instituições”, revela o relato elaborado pela unidade de segurança digital (DSU) da empresa.
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Segundo a Microsoft, entre as principais famílias de malware lançados por agentes ligados à Rússia, estão nomes como WhisperGate, HermeticWiper (FoxBlade ou KillDisk), HermeticRansom (Sonic Vote), IsaacWiper, CaddyWiperDoubleZero e Industroyer2.
Todos os vírus terminaram em “wiper” se tratam de destruidores de dados, usados para apagar de usuários e informações de unidades de conectividade. O SonicVote, por outro lado, é um criptografador de arquivos detectado em conjunto com o HermeticWiper para disfarçar as invasões como um ataque de ransomware. Já o Industroyer 2 visa especificamente a tecnologia operacional para sabo processos industriais científicos.
A Microsoft atribui a autoria dos wipers HermeticWiper, do CaddyWiper e do Industroyer2 com a confiança moderada ao Sandworm, um patrocinador pelo estado russo (também conhecido como agente Iridium). Os ciberataques foram vinculados a um cluster desconhecido denominado DEV-0586, possivelmente afiliado ao Departamento Central de Inteligência da Rússia (GRU, na sigla em russo), segundo o relatório da Microsoft.
Ataques verificados foram apenas uma descrição da atividade, diz especialista
Estima-se que 3% dos ataques destrutivos nos órgãos governamentais nacionais, regionais e municipais. Mais de 40%, ao mesmo tempo, são direcionados às organizações em setores essenciais do governo.
Ainda segundo a Microsoft, o Nobelium, vírus ataque pelo ataque à cadeia de suprimentos da SolarWinds em 2020, tentou violar empresas de TI que atendem clientes governamentais nos estados membros da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte). O objetivo era roubar dados de agências diplomáticas.
“O uso de ataques cibernéticos pela Rússia parece estar relacionado com suas operações militares, sincronizados e instituições cruciais”, comenta Tom Burt vice-corporativo da empresa de segurança.
Ainda segundo o especialista da Microsoft, os ciberataques continuam a aumentar à medida que o exército da Rússia intensifica seu ataque à Ucrânia. “É provável que os objetivos que observamos sejam apenas uma publicação da atividade”, destaca.
Crédito da imagem principal: Solarseven/Shutterstock
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