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Quem nunca parou no supermercado e ficou em dúvida na hora de escolher um alimento por causa do rótulo? A situação é recorrente porque a maioria das embalagens contém nomes ou fórmulas pouco conhecidas.
Desde 2001, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), órgão responsável pelas normas de rotulagem de alimentos industrializados, implantou a obrigatoriedade de informações nutricionais nos rótulos dos produtos.
Porém, ainda assim, compreender as informações das embalagens para tomar a decisão de compra não é tão fácil e dedicar atenção aos dados é fundamental para garantir escolhas mais saudáveis ou, até mesmo, prevenir problemas de saúde, como, por exemplo, reações alérgicas. “Ler os rótulos de maneira correta nos dá autonomia para fazer as melhores escolhas no supermercado”, afirma a nutricionista Laura de Souza Silva, da clínica brasiliense Nutrindo o Conhecimento.
Para entender os rótulos dos alimentos e fazer compras mais saudáveis no supermercado, confira 5 dicas dicas:
1. Repare na ordem da lista de ingredientes: A descrição da lista de ingredientes sempre está em ordem decrescente, ou seja, o ingrediente que aparece primeiro está em maior quantidade no alimento. Já o último, é o menos presente.
2. Verifique corantes e aditivos químicos: Corantes artificiais e outros aditivos químicos, geralmente, aparecem no final da lista porque são usados em quantidades pequenas, mas suficientes para que o alimento se afastar da categoria “natural”. Quando somados a outros alimentos consumidos no decorrer do dia, substâncias assim podem resultar em ingestão significativa de elementos indesejados.
3. Fique de olho na porção indicada: Para que a informação nutricional faça sentido, é necessário reparar na porção indicada no rótulo, pois todos os dados apresentados são referentes à quantidade específica detalhada ali. Dados obrigatórios nesse local incluem valor energético, carboidratos, proteínas, bem como gorduras totais, saturadas e trans, além de fibra alimentar e sódio.
Para cada nutriente a tabela apresenta a quantidade em gramas (g) ou miligramas (mg). Também é informado o percentual do valor diário (VD%), equivalente a proporção de cada item em relação a quantidade recomendada para uma dieta saudável de um adulto (2.000 kcal).
4. Compare os produtos: É importante verificar a tabela nutricional de alimentos semelhantes para identificar as melhores opções, com baixos valores diários de gorduras trans, saturadas e sódio, além de altos valores diários de fibras alimentares.
5. Confira a quantidade de calorias: Alimentos calóricos são aqueles que apresentam alto índice de calorias.
Os alimentos mais populares com alto teor calórico ou ricos em gorduras e açúcares são: frituras, bebidas açucaradas (refrigerantes e sucos industrializados), pizza, hambúrguer, batata frita, bacon, cachorro-quente e bolacha recheada, entre outros. Estudos apontam que os valores de energia aconselhados para um adulto saudável podem variar entre 1.800 calorias a 2.500 calorias por dia.
6. Preste atenção aos outros nomes dos açúcares: É preciso estar atento a possíveis pegadinhas em relação ao açúcar, pois ele pode aparecer “disfarçado” em embalagens de alimentos industrializados com os nomes: xarope de glicose, xarope de milho, glicose de milho, glicose, dextrose, frutose, maltose, galactose, maltodextrina ou sacarose.
A Organização Mundial da Saúde (OMS), recomenda que, no máximo, 10% das calorias diárias sejam derivadas de açúcar, ou seja, para uma dieta de 2.000 calorias, essa taxa equivale a 50 gramas de açúcar por dia (ou dez colheres de chá). Por isso, é fundamental prestar atenção no rótulo para não ultrapassar o limite diário.

Perder peso de forma saudável não é algo que acontece da noite para o dia. É necessário ter bom hábito de vida, fazer exercícios, manter boa dieta, ter persistência e, claro, paciênciaFrancesco Carta fotografo/ Getty Images

No entanto, quando combinados com boas práticas, certos alimentos podem auxiliar na perda de peso graças a seu alto teor de fibras e/ou poder termogênico e anti-inflamatórioGetty Images

Esses alimentos são aqueles capazes de combater a retenção de líquidos, melhorar o trânsito intestinal, acelerar o metabolismo ou ajudar a queimar caloriasiStock

O abacate, apesar de calórico, é rico em gorduras boas, possui propriedades anti-inflamatórias e é um alimento que incentiva digestão mais lenta. Logo, é uma fruta que ajuda a prolongar a saciedade do corpoIrene Kredenets/ Unsplash

A pimenta é outro alimento que auxilia na perda de peso. Por elevar a temperatura corporal e ser capaz de aumentar a frequência cardíaca, as pimentas fazem com que queimemos mais caloriasPriscila Zambotto/ Getty Images

O salmão é um dos alimentos que prolongam a sensação de saciedade. Além de ser uma ótima fonte de proteína, também contém ácidos graxos anti-inflamatóriosCatherine Falls Commercial/ Getty Images

A maçã verde é uma das frutas mais indicadas para quem procura por alimentos que auxiliem na perda de peso. Além de conter pouco açúcar, se comparada a outros tipos de maçãs, ela também é rica em pectina, que auxilia na redução do colesterol e no bom funcionamento digestivoInacio Pires / EyeEm/Getty Images

Além de possuírem efeito termogênico, os ovos têm 6 gramas de proteína por porção. Quando consumidos pela manhã, promovem saciedade por várias horas no diaLaurie Ambrose/ Getty Images

Apesar de ser calórico, o coco traz sensação de saciedade, é rico em gorduras boas e disponibiliza energia para o organismo de forma mais rápida que outros tipos de gorduraHD Connelly/ Getty Images

Brócolis, couve, couve-flor, couve de Bruxelas, repolho e rúcula, os vegetais crucíferos, possuem baixa caloria e são poderosas fontes de fibrasSam Barnes/ Getty Images

Peito de frango é uma excelente fonte de proteína e possui baixo teor de gordura e caloriasArx0nt/ Getty Images

Segundo especialistas, o vinagre de maçã prolonga a sensação de saciedade e ajuda a controlar os níveis de insulina no corpo. Há duas maneiras de consumir esse alimento: colocando na salada ou diluindo em água e tomando antes das refeiçõesAniko Hobel/ Getty Images

Frutas vermelhas são outro grande trunfo. Elas possuem propriedades rejuvenescedoras, atuam na redução dos níveis de inflamação e pressão arterial, são ricas em antioxidantes e deliciosas. Morango, cereja, groselhas vermelhas e mirtilos são alguns exemplosOlivia Bell Photography/ Getty Images

Para conseguir ver os números diminuindo na balança e garantir uma boa saúde, não deixe de procurar orientação profissional
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7. Diferencie light e diet: Para entender a diferença entre light e diet é preciso observar a quantidade de ingredientes que foram reduzidos no produto. As versões light apresentam a partir de 25% menos gordura ou outros elementos em relação à versão original do produto.
Já as formulações diet devem ter a suspensão total de algum ingrediente, como zero açúcar, zero sal ou zero gordura. Pessoas com diabetes, colesterol alto ou pressão alta podem utilizar estas versões dos produtos. Preste bastante atenção ao ingrediente reduzido na preparação do produto. Adicionalmente, considere que produtos light e diet, geralmente, são ultraprocessados e exigem moderação no consumo.
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