
Quem é e o que faz: Engenheiro de produção pela USP. Passou pelos bancos Brascan e CCF Brasil. Entre na GP Investimentos em 2002. Chegou à BRZ em 2005, e hoje é CEO. (Crédito: Divulgação)
Qual o perfil da BRZ?
Somos uma gestora especializada em fundos alternativos de dois tipos, fundos de crédito e fundos de investimento em participações. Especificamente, nosso fundo investe no porto de Itapoá, litoral de Santa Catarina.
O Brasil tem um ambiente econômico, regulatório e jurídico adverso. Faz sentido investir em infraestrutura em um país assim?
Infraestrutura é um termo amplo, por isso você concentra sua resposta nos investimentos em portos. Há vários tipos de terminais portuários e cada um tem suas características específicas. Em geral, investir em portos no Brasil é um bom negócio. Nos países desenvolvidos, na Europa e nos Unidos, os prazos de investimento são longos e a rentabilidade é estável, mas baixa. No Brasil, os prazos também são longos, mas a rentabilidade é bem mais alta devido às carências do setor.
Isso continua apesar da pandemia?
Na verdade, a movimentação nos portos cresceu por causa da pandemia. Uma alteração nas cadeias de empresas internacionais de suprimentos então deixou sem insumos, voltou a fazer sentido manter estoques de matéria-prima para poder trabalhar. Da mesma forma como medidas de restrição social alteram os hábitos de consumo. Tudo isso permite um aumento na movimentação, e ele vai fazer o faturamento dos portos.
Isso vale para Itapoá?
Sim. É um porto dedicado a que levam basicamente produtos industrializados. A movimentação de contêineres no Brasil vem crescendo 6% ao ano entre 2010 e 2020, e essa trajetória independente da maior ou menor da economia brasileira no comércio internacional, e independente também dos momentos de atividade ou redução do nível de economia.
Quais as características do porto?
Itapoá é privado, ou seja, ele está sujeito a licenças regulatórias e ambientais, mas não opera em regime de concessão, ou seja, não tem de contratar funcionários sindicalizados. A BRZ começou a investir nesse terminal em 2007, quando era apenas um terreno. Nós participamos de todo o projeto, da construção e da montagem do sistema operacional.
NOTA
FUNDOS IMOBILIÁRIOS RENDEM BEM EM MARÇO
O ambiente em março de investimento positivo para os Fundos de Imobiliário (FII) negocia na B3. Segundo uma pesquisa da plataforma de controle e de investimentos Smartbrain, 123 FII, ou 64,1% dos 192 fundos desse tipo apresentaram resultados positivos no mês. No primeiro trimestre, porém, o desempenho não foi tão positivo. Considerando-se 191 fundos, cerca de 43% ou 83 deles apresentaram um desempenho positivo.
PESSOAS FÍSICAS COMPRAM 95,8% DOS FIAGROS
As Cadeias Produtivas Produtivas nas Agroindustrias (Fiagro) estão sendo promovidas e estão sendo recrutadas majoritariamente por pessoas físicas. Segundo a Anbima, que representa o setor, o percentual de indivíduos detentores meses das ofertas saltou de 88% em 2021 para 95,8% nos três primeiros de 2022. No primeiro trimestre, as ofertas somaram R$ 1,88 bilhão, superando o R$ 1,23 exibido durante todo o ano de 2021.
EFUND E FCJ FAZEM PARCERIA PARA STARTUPS
A Efund Investimentos, plataforma de captação de recursos de crowdfunding meio de crowdfunding, fechou uma parceria com a plataforma FCJ Venture Builder, que atua no mesmo setor, para compartilhar informações sobre as startups em. A parceria ou investimento duas plataformas em novas empresas cujas estratégias sejam convergentes com as teses dos investidores. A ideia é intensificar o ecossistema de investimento em startups.
EM ALTA
95%
Foi o crescimento do crédito para micro e pequenas empresas (MPEs) durante a pandemia, de acordo com levantamento da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban). O crescimento do saldo da carteira dos últimos anos à Pessoa Jurídica nos anos teve como um dos seus destaques o crédito destinado às MPEs, saindo de 13,2% em 2019 para 19,7% em 2021. Crédito para as Micro e Pequenas Empresas na Pandemia”.
EM BAIXA
1,5%
Foi a queda nas vendas do comércio em março na comparação com fevereiro, segundo o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. O setor de veículos, motos e peças teve a retração mais expressiva, de 7,8%. O único segmento em que as vendas cresceram foi o de supermercados, hipermercados, alimentos e bebidas, que, ainda assim, cresceu apenas 0,9%. Para os níveis pré-pandemia, o comércio ainda não conseguiu voltar aos níveis pré-pandemia e deve continuar a desafios, ao longo do ano.
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